segunda-feira, 18 de maio de 2015

EDUCAÇÃO AMMBIENTAL NA ESCOLA; PROTAGONISMO JUVENIL

A primeira conferência infanto-juvenil pelo meio ambiente realizada em 2003 pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Ministério da Educação foi um marco para as ações que passaram a ser desencadeada nas escolas públicas brasileiras em relação a Educação ambiental. Mesmo com a advento da Lei nº 9.795/99, a sociedade não levou em consideração o limite dos recursos naturais disponíveis no meio ambiente e sem consciência continuou a explorá-los como se os mesmos não tivessem fim.
A conferência de 2003 fez um chamamento aos jovens que em massa se mobilizaram liderados por professores e ambientalistas e conseguiram plantar sementes de conhecimentos e protagonismo que ainda hoje existe em algumas escolas brasileiras.
A primeira proposta foi criar Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola - Com-vida, quando os estudantes envolvidos também propuseram a criação de “conselhos jovens de meio ambiente” nas escolas do país. Desde então, foi idealizado o Programa “Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas”, que envolveu as 16 mil escolas que participaram do processo da I Conferência, em centenas de seminários de formação de professores em Educação Ambiental.
Nesses seminários participaram também 21 mil estudantes, delegados e delegadas eleitos em todas as escolas, que foram mobilizados pelos Coletivos Jovens de Meio Ambiente em todos os Estados do país para liderarem a estruturação da Com-vida, um espaço permanente e dinâmico para “Cuidar do Brasil”.

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 Para apoiar o fortalecimento da Com-vida, propôs-se criação de uma Agenda 21 na Escola. Ou seja, a escola como um espaço de educação permanente, bem junto e integrado com a comunidade escolar, contando com a ajuda de uma metodologia divertida para a construção de projetos coletivos, chamada Oficina de Futuro.
A Agenda 21 é um importante instrumento para ampliar as ações da ComVida, pois ela possibilita o diálogo com a comunidade da rua, do bairro, da quadra, do município e nos faz perceber que comunidades sustentáveis só acontecem por meio de parcerias.
Com o processo de organização das conferências infanto-juvenis e outras ações que possibilitem o pleno exercício da cidadania socioambiental na escola, a Com-vida vai continuam existindo e resistindo em algumas escolas ao longo do território brasileiro.
Após cada conferência, as Com-vidas ganham outras bases para sua atuação, como a Carta das Responsabilidades ‘Vamos Cuidar do Brasil, que traz ainda mais caminhos e ideias para as novas ações de cada Com-vida e de cada Agenda 21 na Escola.

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E assim vamos construindo novos projetos, como diz o poeta Caetano Veloso “que o novo dê lugar ao mais novo”, é claro que sem perder a memória e a história. Por essa razão os projetos da Com-vida integram o meio ambiente, nossas cidades e campos; as florestas, os animais, a água, o ar e a terra; como também a nossa vida, nosso corpo e as relações que temos com outras pessoas e outras culturas.
Para saber mais: www.unesco.org.br e www.deds.cjb.net
 

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