domingo, 31 de maio de 2015

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO SÉCULO 21

O século 21, entre tantas questões em evidência, questões que dão destaque a existência humana, o meio ambiente aparece como um tema largamente discutido. O motivo de tanto alvoroço em torno dessa temática são as perceptíveis questões relacionada a natureza que todos os dias vemos e ouvimos. Atualmente, com mais de seis bilhões de habitantes, o nosso planeta começa a dar sinais inconfundíveis de que a pressão de nossas atividades cotidianas não é mais absorvida sem nenhuma consequência. As alterações violentas nos regimes sazonais, o derretimento das calotas polares, o buraco na camada de ozônio, a extinção de espécies, a poluição de rios e mares, o acúmulo de lixo e o desmatamento indiscriminado estão aí para quem quiser ver.
A escola, local constituído institucionalmente para a apreensão e disseminação do conhecimento, apesar dos seus limites também passa a dar sinais de que esse é um tema relevante e portanto, não pode passar despercebido nas suas atividades pedagógicas cotidianas. No entanto, nota-se que no momento em que tantas instituições dão passos significativos direcionados para a conscientização sobre a necessidade do cuidado com o meio ambiente, a escola dorme e apenas sonha com novas ações sem a pratica necessária que a sociedade espera.
Não se pode negar a dificuldade de executar ações ligadas a educação ambiental no ambiente escolar, pois muitas escolas carregadas com suas ações sequer admite novas ações no seu currículo. O Brasil, sem dúvida, o pais que já realizou as melhores ações sobre a temática ambiental editou em 1999, a lei nº 9.795, conhecida como Política Nacional de Educação Ambiental com o objetivo de disseminar e tornar conhecidas as questões ambientais. A lei parece não ter sido reconhecida pela sociedade, pois as escolas que deveriam ser o sustentáculo para a disseminação do referido documento, em muitos casos priorizam ações que pouco sentido faz a vida dos alunos.
O fato é que um assunto com tanta relevância, e que está diretamente relacionado com a vida das pessoas está ficando relegado ao esquecimento uma vez que a degradação ambiental continua em ritmos acelerado. Hoje se perguntar nas escolas brasileiras para alunos e professores se conhecem a Lei nº 9795/99, tantos professores e alunos talvez nem saiba que a mesma existe. Essa é a escola do século 21.

ÉTICA ANTROPOCÊNTRICA E CONTEMPORÂNEA

Idade Moderna: Ética antropocêntrica
Final da Idade Média – Humanismo: concepção moral centrada na autonomia humana.

Immanuel Kan:
Natureza humana – natureza racional (Kant).
Ética e dever – razão humana: razão legisladora capaz de elaborar normas universais.
Ato moral:
Ato praticado de forma autônoma, consciente e por dever – imperativo categórico.
Etica Kantiana – Formal ou formalista (ética universal).

Idade Contemporânea: Ética do indivíduo concreto
Recusa de uma fundamentação exterior transcendental – centra no individuo concreto a origem dos valores e das normas morais.

Friedrich Hegel:
Moralidade assume conteúdos diferenciados ao longo da história das sociedades.
Moral – resultado da relação entre o indivíduo e o conjunto social.
Ética vinculada a história e a sociedade.

Karl Marx:
Moral – produção social que atende a determinada demanda da sociedade.
Forma de consciência própria a cada momento do desenvolvimento da existência social.
Moral forma assumida pela ideologia dominante – valores necessários a manutenção da sociedade.

Jürgen Habermas:
Ética discursiva: fundamentada no diálogo e no consenso entre os sujeitos.
Razão – fundamentação última para a ação moral.
Razão comunicativa – interpessoal e não subjetiva: Trata-se de uma razão processual e não definitiva e acabada.
Ética discursiva: democrática e não autoritária.