terça-feira, 18 de dezembro de 2012

AP 470: Deputados condenados perderão mandato com o trânsito em julgado da decisão

Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os três deputados condenados na Ação Penal (AP) 470 que ainda detêm mandato Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT) e João Paulo Cunha (PT-SP) perderão seus mandatos com o trânsito em julgado do acórdão (decisão colegiada) condenatório. Para isso, caberá à Mesa da Câmara apenas declarar a perda do mandato.
A decisão foi tomada com o voto do ministro Celso de Mello, proferido na tarde desta segunda-feira (17). Com ele, formou-se a maioria de cinco votos a quatro pelaaplicação do parágrafo 3º do artigo 55 da Constituição Federal (CF). Ficaram vencidos o revisor do processo, ministro Ricardo Lewandowski, e os ministros Rosa Weber, Dias Toffoli e Cármen Lúcia, que votaram pela aplicação do parágrafo 2º do artigo 55, dando à Câmara o direito de deliberar sobre a perda ou não dos mandatos.
Houve unanimidade, no entanto, no sentido da suspensão dos direitos políticos de todos os réus condenados na AP 470, nos termos do artigo 15, incisoIII, da CF.
Voto
Ausente na semana passada por motivos de saúde, o ministro Celso de Mello acompanhou, na sessão de hoje, o voto do relator da ação, ministro Joaquim Barbosa, já endossado, também, pelos ministros Luiz Fux, Março Aurélio e Gilmar Mendes.
O ministro Celso de Mello votou no sentido de que todos os condenados por mais de quatro anos de reclusão ou cuja condenação diga respeito a ato de improbidade administrativa o que ocorre nos crimes contra a administração pública, tais como peculato e corrupção passiva, deve implicar automaticamente a perda dos mandados eletivos. E, neste caso, a perda deve ocorre, no entender do ministro Celso de Mello, mesmo que a pena seja interior a quatro anos, como no crime de peculato, punido com penas que vão de 2 a 12 anos de reclusão.
Já quanto aos demais casos, isto é, em condenações por tempo inferior e por delitos de menor potencial ofensivo, caberá à Câmara, no entendimento do ministro Celso de Mello, deliberar sobre a perda ou não do mandato, conforme previsto no parágrafo 2º do artigo 55da Constituição Federal.
Em seu voto, o ministro Celso de Mello ressaltou que não há uma diretriz jurisprudencial da Suprema Corte sobre o tema. Mas é preciso encontrar uma harmonização entre disposições antinômicas contidas no texto constitucional, como no caso dos artigos 15, inciso III (que prevê a perda dos direitos políticos em caso de condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem os seus efeitos), e do artigo 55, em seus parágrafos 2º e 3º, que prevê a interveniência da respectiva Casa Legislativa, em caso de condenação criminal de seus membros.
Para harmonizar esse conflito, o ministro Celso de Mello se filiou à tese defendida pelo ministro Gilmar Mendes, no sentido de considerar a Constituição como um todo e, fiel às técnicas interpretativas adotadas pelo STF para superar antinomias existentes na CF, prestigiar valores que se expressam nas ideias da ética pública e da moralidade administrativa, preservando, assim, a integridade de valores de fundamental importância, como os postulados da isonomia, forma republicana de governo, moralidade pública e da probidade.
Risco
Ao final do seu voto, o ministro Celso de Mello advertiu para o risco à força normativa daConstituição Federal representado por eventual descumprimento da decisão do STF na AP 470, relativamente à perda de mandatos de parlamentares. Segundo ele, seria uma violação do monopólio da última palavra sobre a interpretação da Constituição, que o constituinte de 1988 conferiu ao Supremo Tribunal Federal (STF), na condição de guarda maior da CF.
Segundo o ministro, reações corporativas ante decisões desfavoráveis são intoleráveis e inadmissíveis. Ele advertiu que a autoridade investida em cargo público se sujeita, no caso de descumprimento de decisão a Suprema Corte, à responsabilização por improbidade administrativa, nos termos do parágrafo 4º do artigo 37 da Constituição Federal.
É preciso reafirmar a soberania da Constituição Federal e destacar a intervenção do STF, por expressa delegação do constituinte, de ter o monopólio da última palavra da interpretação da Constituição Federal, afirmou o ministro. Segundo ele, uma decisão desfavorável não pode ser tida como violação do princípio da separação dos poderes. O Legislativo não pode invocar monopólio de interpretações constitucionais, ajustadas a uma visão de conveniência, observou. Seria a subversão da vontade do constituinte inscrita notexto constitucional.

Extraído de: Supremo Tribunal Federal  - 17 de Dezembro de 2012

 


http://stf.jusbrasil.com.br/noticias

Poesia

Um dia...
Maravilhoso dia.
Alguém me mandou uma poesia.
Um dia de muita alegria.
Cansados de ler poesias.
Foi apenas mais uma
emtre tantas poesias.
Dias depois...
Parei para ler a poesia.
E o meu coração suspirou.
O espirito, livre voou.
E um sentimento de amor
se fez presente em mim.
Quem teria feito
aquela pçoesia.
Me pus a pensar...
Talvez, alguem distante,
um sonho casual.
Inspiração divina.
Todos os dias leio
a mesma poesia.
A vida ganhou esse presente.
Conforto,
Paz...
Uma poesia.
Lindo dia
Outro dia oara ler
a mais suave poesia.

Autor: Osmair Oliveira dos Santos

Olhando as flores

Parei.
Olhei uma flor.
Lembrei os tempos de criança.
Quantas vezes pegara uma flor.
Flor sem valor.
Agora vi que uma flor
representa momentos.
Inesquecíveis momentos
de felicidades.
Alguém, um dia me deu uma flor.
Quanta emoção, agora eu sinto.
Senti em meio a um jardim....
Chorei....
Ah, se a vida fosse flores.
Se o caminho fosse um jardim...
Só agoracontemplo as flores.
Como é maravilhoso contemplar uma flor.
As flores sorriem,
cantam,
choram.
O coração é uma flor,
quando sozinho
fica cheio de espinhos.
Porrém, esperançoso a cada manhã.
Esperança de florescer
para o sol que começa a brilhar,
com todo o seu esplendor

Autor: Osmair Oliveira dos Santos

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O ribeirinho e seus conhecimentos

               Em meio as adversidades da vida, ao longo de vários anos de discriminação e desvalorização dos conhecimentos tradicionais, as comunidades ribeirinhas, indígenas, seringueiros e outras tantas, parecem ter encontrado um caminho de aporte da tradição, dos costumes e do que tem a oferecer ao mundo, no que se refere ao saber passado de geração à geração.
               De certo passamos por um período muito forte de valorização do conhecimento em todas as áreas do saber. Isso faz com que muitos pesquisadores olhem para as populações tradicionais com um  olhar de quem tem muito a oferecer na área da pesquisa. É a tônica do momento. São projetos e mais projetos de pesquisa acadêmica sobre populações indígenas, por exemplo. Há grupos de pesquisa especificamente para fazer trabalhos com as populações ribeirinhas.
            Sobre os ribeirinhos, onde tenho minhas origens, vale relator o que presenciei em setembro de 2011, na comunidade de Nazaré. A comunidade de Nazaré está localizada na área do baixo rio Madeira, no Município de Porto Velho. Esta comunidade tem por tradição realizar todos os anos a "Festa da Melancia", por ser a maior produtora desse fruto, no Estado de Rondônia.
                Ao me depará com um grupo de pesquisa da  Universidade   Federal de  Rondônia, até me causo surpresa. O que fazer a universidade em um lugar que a tato tempo ficou esquecido pelos intelectuais professores universitários. De certo é o interesse pelo conhecimento popular dos ribeirinhos que agora começa a ganhar força nos centros acadêmicos. E isso com certeza não acontece somente no Estado de Rondônia, é um fato no país inteiro.
             O fato é que realmente é fascinante o sujeito que se criou na cidade, se depará com um exímio contador de histórias do seu  cotidiano e do povo. Ouvir um rezador, um benzedeira, um dono de festejo, um caçador de onça e de jacaré. Histórias sobre mitos são as mais diversas. Pessoas que viram o curupira, o saci pe-re-rê. É campo de pesquisa muito amplo, misterioso e fascinante.
            O povo ribeirinho e seus conhecimento realmente encanta qualquer intelectual que se dispõe a conhecer e até conduzi-lo para o campo da pesquisa. Já estava na hora de valorizar o que realmente é natural, nobre e intrisicamente brasileiro. O conhecimento popular ao meu ver, ganha novos rumos. A valorização do saber do povo. Espero que não seja mero acaso de acadêmicos cansados de pesquisar na área urbano e que na ânsia de concluir seus cursos, voltem-se a pesquisar este campo que nem por sonho merece ser especulado.
                  Que os resultados das pesquisas sejam base para o progresso e para a melhora da qualidade de vida dessa sofrida população onde os olhos do poder público só chega em épocas de campanhas eleitorais. Que se divulguem seus objetivos e não apenas extraiam o conhecimento do povo e os deixem na mesmice. Que as pesquisam sirva de de ajuda no campo social e politico que é o que eles mais precisam para crescer e sobreviver no mundo capitalista.

                
              
                    

sábado, 15 de dezembro de 2012

Felicidade

Felicidade, felicidade.
Andei tanto tempo te procurando.
Oh felicidade!
Ainda vivo a ti buscar.
O tempo está passando,
meus dias estão se esvaindo,
e nada de ti encontrar.
Aonde estás felicidade
Por que tanto se escondes de mim.
Incansável te busco,
até que me canses.
Não sejas tão ingrata,
oh felicidade!
O tempo passa.
Conto os dias.
Sempre sonhando.
Sonho ser feliz um dia.
Felicidade....
Queria eu possuir-te,
Apenas para ver
se realmente existe.

Autor: Osmair Oliveira dos Santos


Rondônia e suas potencialidades


                      Rondônia atualmente é conhecido como o Estado das oportunidades. Possui uma superfície de 237.590,8 Km² (4,5% do território da Região Amazônica) e uma população de 1.562,4 mil habitantes com densidade demográfica de 6,58 hab/Km², composto por 52 municípios e tem como capital a cidade de Porto Velho, que devido à construção do complexo hidrelétrico do Rio Madeira e outras grandes obras do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal ganhou destaque nacional nos últimos anos. Suas fronteiras territoriais são com a Bolívia e os Estados do Acre, Amazonas e Mato Grosso.

Localizado na Amazônia Ocidental, outros fatores se destacam como potencialidades para o desenvolvimento em bases sustentáveis, além do grande patrimônio cultural como a Estrada de Ferro Madeira Mamoré (Porto Velho) e o Forte Príncipe da Beira (Guajará-Mirm). O estado dispõe ainda de um patrimônio natural com grandes riquezas biológicas, um sistema integrado pela continuidade da floresta com a grande bacia hidrográfica do Rio Madeira que integra vários subsistemas ecológicos.

O meu dia

O dia passa lentamente.
Com eles se vão os meus pensamentos,
minhas alegrias, minhas tristezas.
O dia que passou....
Reviro mais uma vez meus pensamentos,
procurando algo
que preencha meu ego.
Outro dia se foi,
com ele se foi mais um pouco de esperança.
Recordo o dia anterior,
são todos iguais.,,,
Percebo que ainda há esperança
que o amanhã seja melhor.
E penso.
Outro dia virá....
Assim vou vivendo.
O silêncio de outra noite me invade.
Com ela, a certeza de um novo dia.
Certeza que me faz viver,
Aqui estarei,
sempre a espera.
Um novo dia,
o meu dia.
Talvez a certeza
que me faz esperar,
por mais um dia.

Autor: Osmair Oliveira dos Santos