terça-feira, 29 de março de 2022

Rondônia - um breve resumo

O Estado de Rondônia, localizado na Amazônia Ocidental, Região Norte do Brasil, faz fronteira ao norte com o Estado do Amazonas, no extremo oeste limita-se em uma pequena faixa com o Estado do Acre, nas porções leste e sul, faz limite com o Estado do Mato Grosso e nas suas porções oeste e sudoeste faz fronteira internacional com a Bolívia. Segundo o Censo de 2018 (IBGE, 2018), sua população foi estimada em 1.757,589. Possui uma área territorial de 237.765,233 km², sendo que cerca de 40 % são compostas por floresta nativa, preservada por conta de ser, em quase toda sua totalidade, Terras Indígenas, Parques e Unidades de Conservação Federal, Estadual e Municipais de uso sustentável e de proteção integral.

Rondônia foi o primeiro Estado que, ainda na década de 60, iniciou um modelo de ocupação da Amazônia pautado na implementação da pecuária e projetos da reforma agrária, sendo essa ocupação desorganizada como ocorreu em toda a Região Amazônica.

Posteriormente, na década de 90 se inicia e agrega outro modelo de ocupação, relacionado ao agronegócio, com a implementação de monocultivos de soja, milho e outros. Nesse processo de desenvolvimento, no ano de 2020 observou-se um desmatamento acumulado de aproximadamente 93.336 km² (PRODES, 2020), o que corresponde a 39,26 % da extensão territorial do Estado. Para além desses modelos, notadamente povos tradicionais e indígenas, bem como agricultores familiares têm desenvolvido experiências de uso sustentável da floresta com o advento de atividades agroflorestais.

Por conta dessa ocupação desordenada, onde o lema era “Integrar para não Entregar”, o desmatamento avançou e com o avanço do agronegócio, além da destruição de diversas tipologias fisionômica de floresta, os recursos hídricos do Estado foram bastante prejudicados, seja pelo desmatamento de suas áreas de nascentes e de margens de cursos d’água, seja pelo barramento de nascentes e cursos d’água, ou seja, pelo afogamento e/ou assoreamento das nascentes e cursos d’água por conta desse avanço.

É importante destacar que o Estado de Rondônia possui em seu território 7 Bacias Hidrográficas e 42 Sub Bacias Hidrográficas, além de centenas de Microbacias Hidrográficas. Atualmente, muitas Microbacias estão tendo problemas de falta d’água, afetando diretamente diversas cidades que utilizam da água dessas Microbacias para o Abastecimento Público e/ou outras atividades.

O que é raciocínio geografico?

Raciocínio geográfico: São formas de raciocínios adotados pela ciência geográfica que tem a finalidade de ampliar a análise e a sua compreensão do atributo espacial que se está estudando, com a utilização de um olhar criterioso partido da aplicabilidade dos princípios do raciocínio geográfico para o exercício do pensamento espacial que leve a compreender aspectos fundamentais da realidade do que se está alisando tais atributos com o uso da localização e a distribuição dos fatos e fenômenos na superfície terrestre, o ordenamento territorial, as conexões existentes entre componentes físico-naturais e as ações antrópicas, utilizando tais princípios que são: Analogia, Conexão, Diferenciação, Distribuição, Extensão, Localização, Causalidade e Ordem ou Arranjo espacial.

Pensamento espacial: O pensamento espacial é uma ação cognitiva desenvolvida entre o sujeito e o objeto de conhecimento cotidianamente, e podem ser sistematizadas pelas mais diversas áreas de conhecimentos e componentes curriculares escolares, principalmente pelo componente curricular de Geografia, Arte, Matemática e Linguagem.

Os conceitos, as representações e habilidades espaciais são componentes dessa forma de pensamento. Na ciência Geográfica, O pensamento espacial é a maneira pela qual nos orientamos e manipulamos o espaço que nos rodeia, utilizando as categorias analíticas como paisagem, lugar região e território, para a compreensão desse espaço por meio dos princípios do raciocínio geográfico que são: a Analogia, extensão, Distribuição, Diferenciação, Localização, Conexão, Causalidade, reide e Ordem ou Arranjo.

Espaço Geográfico: O espaço geográfico é o conceito balizador da Geografia, produto da ação do homem sobre a natureza, conforme a sua evolução histórica-tecnológica e cultural. Para Corrêa (1982) é o mais abrangente, apresentando-se como “um todo” do qual derivam os demais conceitos e com o qual se relacionam. Milton Santos (1996:51) parte da compreensão de espaço como um “conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá”.

O que se discute sobre o uso de novas tecnologias na sala de aula

 

Ao falar em tecnologia, é comum pensar em algo novo, como Internet, iPhone, computador, Smartphone etc. No entanto, Kenski (2012) afirma que a tecnologia é anterior a esses artefatos, ela está nos diferentes lugares de nossa vida cotidiana e acaba se passando por natural, a utilização pelo homem primitivo de um pedaço de pau ou de um osso para se defender já era tecnologia. Lopes (2014) considera que isoladamente e em si mesmos, esses objetos não são tecnologias, constituem-se como tal a partir do momento que são utilizados pelo homem, para facilitar sua vida em sociedade.

Assim, a tecnologia pode ser conceituada como um conjunto de conhecimentos técnicos, que podem ser do tipo mecânico ou industrial, que permite ao ser humano a possibilidade de fabricar objetos, realizar mudanças no meio ambiente, para que a vida do homem se torne mais fácil (LOPES, 2014).

Sendo a escola o lugar em que ocorre a educação formal, esta acaba por ser o espaço privilegiado para o desenvolvimento dos conhecimentos curriculares e para a democratização da tecnologia e promoção das capacidades produtivas. Com a proposição de uma educação voltada para a complexidade, Moraes (1997) afirma que a identificação de novos cenários nos leva a entender que somos cidadãos do mundo e que temos o direito de estar suficientemente preparados para apreender os instrumentos de nossa realidade cultural. Isso significa estarmos preparados para elaborar as informações nele produzidas e que afetam nossa vida.

Nesse contexto, ancorados na perspectiva da compreensão das políticas públicas voltadas à inserção das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação - TDIC nas escolas, alguns teóricos veem no processo educacional com o uso dessa ferramenta mo material didático, um instrumento de transformação social. Contudo, Gadotti afirma que: “se ideais são necessários para dar vida à nossa prática, eles são insuficientes para gerar mudanças” (GADOTTI, 1984, p. 77).

Assim, compreendendo que as mudanças não ocorrem somente pela incorporação de novos paradigmas educacionais e de comportamento da sociedade, faz-se importante também investigar a existência de políticas públicas de inserção das novas tecnologias nas escolas, e se as mesmas têm causado efetividade no exercício da docência, no que se refere não somente a instrumentalização dos ambientes educacionais, mas também às demandas pedagógicas contemporâneas e frente as complexidades metodológicas que exigem o processo ensino e aprendizagem.

Uma discussão sobre o uso das novas tecnologias nas escolas publicas

Nos últimos anos têm aumentado consideravelmente os espaços de debate sobre o uso das novas tecnologias como ferramenta necessária no processo ensino-aprendizagem. Ocorre, que nem sempre estas questões são devidamente amadurecidas no meio dos profissionais da educação, especialmente entre os professores das escolas públicas. A Base Nacional Comum Curricular acatou diversas modificações para a educação nacional. Uma delas é o importante enfoque das tecnologias nas salas de aulas.

Essa discussão proposta por inúmeros especialistas sobre o tema traz a reflexão de que no cenário educacional atual, as novas Tecnologias de Informação e Comunicação - TDIC são recursos que precisam estar inseridas no cotidiano escolar, sua utilização como ferramenta de ensino e como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados torna-se indispensável, pois desperta o interesse nos alunos e estimulam o desenvolvimento dos processos de ensino aprendizagem, deixando mais atrativo, dinâmico, interativo e adequado a realidade no qual estamos inseridos

Em síntese o que se observa, é que a implantação da informática, como auxiliar do processo de construção do conhecimento, implica em mudanças na escola que vão além da formação do professor. É necessário que todos os segmentos da escola estejam devidamente preparados e suportem as mudanças educacionais necessárias para um novo profissional.