A criação do Território Federal do Guaporé foi um passo fundamental para o desenvolvimento de toda a região do Madeira, Mamoré, Guaporé e Machado. Com essa decisão a região passou a ter mais espaço junto ao Governo Federal e suas reivindicações começariam a ser ouvidas sem atravessadores ou qualquer intermediador.
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A
Noroeste, pelo rio Ituxí até à sua foz no rio Purús e por este descendo até à
foz do rio Mucuim;
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A
Nordeste, Leste e Sudeste, o rio Curuim, da sua foz no rio Purús até o paralelo
que passa pela nascente do Igarapé Cuniã, continua pelo referido paralelo até
alcançar a cabeceira do Igarapé Cuniã, descendo por este até a sua confluência
com o rio Madeira, e por este abaixo até à foz do rio Ji-Paraná (ou rio
Machado) subindo até à foz do rio Comemoração ou Floriano prossegue subindo por
este até à sua, nascente, daí segue pelo divisor de águas do planalto de
Vilhena, contornando-o até à nascente do rio Cabixi e descendo pelo mesmo até à
foz no rio Guaporé;
Ao Sul,
Sudoeste e Oeste pelos limites com a República da Bolívia, desde a confluência
do rio Cabixí no rio Guaporé, até o limite entre o Território do Acre e o
Estado do Amazonas, por cuja linha limítrofe continua até encontrar a margem
direita do rio Ituxí, ou Iquirí.
Neste sentido, dez anos antes incumbiu a Sociedade Geográfica a realizar estudos sobre a divisão regional do Brasil para a criação de dez territórios federais. O estudo não incluía o município de Porto Velho, somente Santo Antônio e Guajará-Mirim fariam parte do território. A interferência do militar e desbravador Aluízio Ferreira, mostrando as potencialidades econômicas na formação do futuro território foi fundamental para a concretização do ambicioso projeto de Getúlio.
A criação do Território Federal do Guaporé facilitou a implantação de novas políticas governamentais voltadas para o desenvolvimento da região, principalmente investimentos em trabalhadores liberais, o que requeria a busca por povoar o território
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