As circunstâncias atuais pelas quais passamos no
sistema político brasileiro, e particularmente, no que se refere a governança é
algo que nos leva a fazer várias indagações. O sistema virou um caos para
muitos, e para outros, sinônimo de boa vida e busca do poder a qualquer preço.
Diriam os mais experientes: ”um verdadeiro balaio de gato”. No que todos
concordam é que o país, em linhas gerais passa por dificuldades de governança.
Governança deriva do termo governo, e pode ter várias
interpretações, dependendo do enfoque. Segundo o Banco Mundial, “governança é a
maneira pela qual o poder é exercido na
administração dos recursos sociais e econômicos de um país visando o
desenvolvimento, e a capacidade dos governos de planejar, formular e programar políticas e cumprir funções”.
Governança
pode ser sinônimo de governo, o órgão de soberania ao qual cabe a condução
política geral de um país, sendo o órgão superior da administração pública. No
entanto, governança também pode dizer respeito às medidas adotadas pelo governo
para governar o país em questão. São oito as principais características da boa
governança: Estado de direito, transparência, responsabilidade, orientação por
consenso, igualdade e inclusividade, efetividade e eficiência e prestação de
contas.
Diante do exposto, observando friamente o drama político
do país, onde a corrupção é a tônica da hora e o ato de corromper e ser
corrompido parece algo banal e normal, restam ao povo as sobras dos recursos e a
marginalidade da governança. Já bem falou o poeta: ‘não precisamos de um novo
caminho, mas de um novo jeito de caminhar”.
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