Em Porto Velho, o número de mendigos e pedintes que, praticamente, esmolam à porta dos mercados Central, do Quilômetro um, do Peixe, das calçadas dos bancos, lotéricas, terminal hidroviário, rodoviária, supermercados e nos semáforos, mostra-nos a ausência das políticas de atenção. Para se ter ideia, em quase toda a área destinada à conservação e preservação de sítios históricos é possível bater de frente com um pedinte, quando não, com o toque de um deles no vidro dos carros embaixo dos semáforos.
Exclusão social em Rondônia. Fonte: http://www.newsrondonia.com.brSobre o assunto, dos anos 2003 a 2016, mais que dobrou o número de pessoas em situação de risco social e pessoal perambulando nas ruas do Centro Antigo, da periferia Leste e Sul da capital Porto Velho. Segundo disseram “o problema é ainda maior ao redor do terminal rodoviário, nos cruzamentos da Carlos Gomes, Jorge Teixeira e D. Pedro II, onde, à luz do dia e madrugada à dentro, as investidas de dependentes químicos, entre migrantes que chegam à cidade, são visíveis”.
Enquanto isso, de acordo com um grupo de acadêmicas de Serviço Social ouvidas por este site, essa questão passa ao largo da sensibilidade do poder público municipal, estadual e federal, onde parte das autoridades assiste o recrudescimento desses casos, passivamente. Elas afirmam, ainda, que, os grupos penalizados são os de moradores de rua e de jovens vítimas de maus tratos advindos dos conflitos familiares.
Sem opção na casa de parentes ou amigos, são levados a enfrentar as ruas e para não morrerem à míngua (fome e sede) são obrigados a entrar para o submundo do crime, do tráfico à prostituição. Ouvidos, transeuntes e começantes fincados na área central da cidade disseram que, os políticos que estão no poder ao que parece só estão preocupados com o umbigo deles estão pouco se lixando se mendigos, morador de rua e o narcotráfico avançam contra os cidadãos de bem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário