Vivemos
uma mudança global, que afeta todos os lugares do mundo, essas
transformações afetam até os lugares mais distantes dos grandes
centros mundiais, por exemplo, os moradores de comunidades
tradicionais que ainda não convivem com o processo de urbanização,
sofrem pelas mudanças do aquecimento global, mesmo que de forma
imperceptível por eles.
Dos
muitos fatores intervenientes na dinâmica natural, alguns processos
são
visíveis na Amazônia, entre os quais, o avanço do capital na
agricultura, sobretudo, no agronegócio. A expansão da produção de
soja envolve tanto as transformações técnicas do território, como
possibilita a inserção de novas relações no campo e nas cidades,
cujo destaque centra-se na nova fase de expansão agrícola.
Diante
de tais desafios a Amazônia começa a se integrar no processo da
economia global com uma produção cada vez mais agressiva na
agricultura, pecuária tropical, tecnologia florestal, piscicultura,
química de produtos naturais, microbiologia de solos e de águas,
com a imensidade de microrganismos a descobrir para colocá-los a
serviço dos homens, etc.
Em
todos os contextos, se
faz necessário
ater-se uma espécie de critério que propicie a outras pessoas do
planeta utilizar os recursos da floresta desde que haja uma
contrapartida para os brasileiros, amenizando, dessa forma, os
impactos da globalização, sendo contrário ao uso desse discurso,
para que se viole a soberania nacional sem haver nenhum benefício
para país. O que se deve ter em mente é que a relação
globalização e a Amazônia já é presente, mas ela será o que
fizermos dela e entre o que é e o que pode ser, vai a margem de
flexibilização, de alternativa e liberdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário