domingo, 15 de maio de 2016

FILOSOFIA MEDIEVAL

A figura de Agostinho de Hipona é apresentada como um dos últimos representantes da Antiguidade e por outros como o primeiro representante da tradição medieval. Longe de esgotar este debate, nos interessa identificar que a obra de Santo Agostinho é o resultado de uma sistematização que foi muito útil para a afirmação dos ensinamentos do Cristianismo, combatendo os céticos, e retomando parte da elaboração platônica, sem, contudo, ser ele mesmo um platônico.
O período da Filosofia medieval foi marcado pela instauração dos debates, as disputas como o choque entre Nominalistas e Universalistas. Houve uma separação dos saberes e dois campos de conhecimento: a Teologia, que investigava sobre as questões relativas a Deus, vista como superior; e a Filosofia, que abrangia todos os outros saberes, inclusive as investigações sobre natureza, fazendo com que a Filosofia fosse um nome dado a um grande número de saberes.

Outro grande nome da Filosofia medieval foi o de Tomás de Aquino, um dos responsáveis pela cristianização do pensamento aristotélico e pela modernização das teorias do mundo cristão. A apropriação de conceitos como "motor primeiro imóvel" e a clareza da demonstração tomistas em que é exposta uma tese, seguida dos argumentos favoráveis e contrários e a refutação desses últimos, indicava a capacidade do mestre em organizar os argumentos e realizar as sínteses da sua religião e também da obra de Aristóteles.

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