domingo, 15 de maio de 2016

FILOSOFIA ANTIGA E MEDIEVAL

Filosofia antiga (Séc. VII ao Séc. II a. C.)
§  Compreende os períodos: pré-socrático, socrático ou clássico e helenístico.
§  O fato marcante desse período foi a passagem do mundo tribal à polis (cidade-estado grega) determinando uma nova forma de pensar, antes predominantemente mítica. Essa transformação culmina com a figura do cidadão e do filósofo, em um mundo antes marcado pelos desígnios divinos.
§  Características
§  Procura de um princípio fundamental (arché) para todas as coisas existentes, de modo que, explicar a Natureza, a Filosofia explica também a origem e as mudanças dos seres humanos.
§  Processo de desligamento entre o pensamento filosófico e o pensamento mítico.
§  Confiança do homem como um ser racional, capaz de conhecer a si mesmo e, portanto, capaz de refletir.
Filosofia Medieval (séc. II a. C. ao Séc. XIV)
§  Compreende a Patrística e a Escolástica. Predominou num período em que a Igreja Romana dominava a Europa, organizava Cruzadas à Terra Santa e criava, à volta das catedrais, as primeiras universidades e escolas.
§  Características da Filosofia Medieval:
§  Tarefa religiosa de evangelização e defesa da religião cristã contra os ataques teóricos e morais que recebia dos antigos. O objetivo era convencer os descrentes, tanto quanto possível, pela razão, para depois fazê-los aceitar a imensidão dos mistérios divinos acessíveis pela fé.
§  Distinção desconhecida pelos antigos entre verdades reveladas ou da fé (conhecimento recebido por graça divina, superior ao simples conhecimento racional) e verdades da razão ou humanas, que representam, respectivamente, verdades sobrenaturais e verdades naturais.
§  Pensamento subordinado ao princípio da autoridade, isto é considerada verdadeira baseada nos argumentos de uma autoridade reconhecida (Bíblia, Aristóteles, um papa, um santo).

§  Possibilidade ou impossibilidade de conciliar fé e razão

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