Filosofia antiga (Séc. VII ao Séc. II a. C.)
§ Compreende
os períodos: pré-socrático, socrático ou clássico e helenístico.
§ O fato
marcante desse período foi a passagem do mundo tribal à polis (cidade-estado
grega) determinando uma nova forma de pensar, antes predominantemente mítica.
Essa transformação culmina com a figura do cidadão e do filósofo, em um mundo
antes marcado pelos desígnios divinos.
§ Características
§ Procura
de um princípio fundamental (arché) para todas as coisas existentes, de modo
que, explicar a Natureza, a Filosofia explica também a origem e as mudanças dos
seres humanos.
§ Processo
de desligamento entre o pensamento filosófico e o pensamento mítico.
§ Confiança
do homem como um ser racional, capaz de conhecer a si mesmo e, portanto, capaz
de refletir.
Filosofia Medieval (séc. II a. C. ao Séc. XIV)
§ Compreende
a Patrística e a Escolástica. Predominou num período em que a Igreja Romana
dominava a Europa, organizava Cruzadas à Terra Santa e criava, à volta das
catedrais, as primeiras universidades e escolas.
§ Características
da Filosofia Medieval:
§ Tarefa
religiosa de evangelização e defesa da religião cristã contra os ataques
teóricos e morais que recebia dos antigos. O objetivo era convencer os
descrentes, tanto quanto possível, pela razão, para depois fazê-los aceitar a
imensidão dos mistérios divinos acessíveis pela fé.
§ Distinção
desconhecida pelos antigos entre verdades reveladas ou da fé (conhecimento
recebido por graça divina, superior ao simples conhecimento racional) e
verdades da razão ou humanas, que representam, respectivamente, verdades
sobrenaturais e verdades naturais.
§ Pensamento
subordinado ao princípio da autoridade, isto é considerada verdadeira baseada
nos argumentos de uma autoridade reconhecida (Bíblia, Aristóteles, um papa, um
santo).
§ Possibilidade
ou impossibilidade de conciliar fé e razão
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