segunda-feira, 19 de março de 2018

Municípios mais populosos de Rondônia


  • Porto Velho: 511.219 (cresc. 1,6% em relação a 2015);
  • Ji-Paraná: 131.219 (cresc. 0,8%em relação a 2015);
  • Ariquemes: 105.896 (cresc. 1,4%em relação a 2015);
  • Vilhena: 93.745 (cresc. 2,1%em relação a 2015);
  • Cacoal: 87.877 (cresc. 0,7%em relação a 2015).


Rondônia – Estimativa da população - 2016


O aumento populacional deve-se, principalmente, ao fluxo migratório. O primeiro grande movimento migratório ocorreu por volta de 1877, com os nordestinos, em virtude da grande seca. Nos anos seguintes, as buscas por oportunidades de trabalho atraíram muitas pessoas para a região. Porto Velho, capital do Estado continua sendo a cidade mais populosa, com mais de 511.219 habitantes, quase um terço da população rondoniense.

http://rondoniaemsala.blogspot.com.br/2012/02/povoamento-forca-dos-migrantes.html


Estimativa da população residente nos municípios brasileiros com data de referência em 1º de julho de 2016
Nome do Município
População Estimada
Nome do Município
População Estimada
Alta Floresta D'Oeste
25.506
Alto Paraíso
20.569
Ariquemes
105.896
Buritis
38.450
Cabixi
6.289
Novo Horizonte do Oeste
10.161
Cacoal
87.877
Cacaulândia
6.414
Cerejeiras
17.959
Campo Novo de Rondônia
14.354
Colorado do Oeste
18.639
Candeias do Jamari
24.719
Corumbiara
8.749
Castanheiras
3.583
Costa Marques
17.031
Chupinguaia
10.364
Espigão D'Oeste
32.712
Cujubim
21.720
Guajará-Mirim
47.048
Governador Jorge Teixeira
9.933
Jaru
55.806
Itapuã do Oeste
10.155
Ji-Paraná
131.560
Ministro Andreazza
10.786
Machadinho D'Oeste
37.899
Mirante da Serra
12.308
Nova Brasilândia D'Oeste
21.670
Monte Negro
16.032
Ouro Preto do Oeste
39.840
Nova União
7.796
Pimenta Bueno
37.786
Parecis
5.802
Porto Velho
511.219
Pimenteiras do Oeste
2.417
Presidente Médici
22.337
Primavera de Rondônia
3.456
Rio Crespo
3.790
São Felipe D'Oeste
6.048
Rolim de Moura
56.664
São Francisco do Guaporé
19.353
Santa Luzia D'Oeste
8.362
Seringueiras
12.617
Vilhena
93.745
Teixeirópolis
4.966
São Miguel do Guaporé
24.059
Theobroma
11.348
Nova Mamoré
28.255
Urupá
13.198
Alvorada D'Oeste
16.902
Vale do Anari
10.999
Alto Alegre dos Parecis
13.993
Vale do Paraíso
8.138
Fonte: IBGE. Diretoria de Pesquisas- DPE – Coordenação de População e Indicadores Sociais – COPIS.

Rondônia: aspectos populacionais


A urbanização do Estado de Rondônia, igualmente ao que ocorreu em outras regiões da Amazônia Ocidental, contextualiza o reflexo dos processos de integração da Região. Tal processo, ao induzir o surgimento de núcleos urbanos, como centros de comando político, administrativo e econômico, produziu um espaço de expansão da recente modernização brasileira que se contrapõe e subverte o antigo modo tradicional do extrativismo que dominava na região.
Localizado na Região Norte do Brasil, o Estado possui uma extensão territorial de 237.590,864 quilômetros quadrados que está dividida em 52 municípios. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2013), a população atual estimada é de 1.787.279 habitantes. Dos 27 estados brasileiros, ocupa a 23ª colocação; na Região Norte é o terceiro estado mais populoso, seguido de Pará e Amazonas.

Estimativa da população residente no Brasil e Unidades da Federação com data de referência em 1º de julho de 2016
Brasil e Unidades da Federação
População estimada
Brasil
206.081.432
Região Norte
17.707.783
Rondônia
1.787.272
Acre
816.687
Amazonas
4.001.667
Roraima
514.229
Pará
8.272.724
Amapá
782.295
Tocantins
1.532.902
Fonte: IBGE. Diretoria de Pesquisas- DPE – Coordenação de População e Indicadores Sociais – COPIS.


Um dos motivos principais desse ritmo de crescimento populacional está no desenvolvimento da economia de Rondônia, que começa a se diversificar. O agronegócio, há alguns anos continua liderando a atividade econômica do estado, mas a atividade industrial já se destaca nos grandes centros como Porto Velho e Ji-Paraná. Veja os municípios onde a população mais crescem.

quinta-feira, 8 de março de 2018

No fim do dia um abraço

Antes que o dia se finde e aluz do sol se apague
gostaria de lhe dar mais um abraço.
A noite já vai chegar e novamente a escuridão
vai trazer lembranças do dia dia que se foi.
Apenas preciso de mais um braço
para me sentir perto.
A vida passou em mais um dia que se foi
e por fim o silêncio irá trazer recordações.
Sei que muitas razões me farão despertar
para um novo dia que virá.
No fim de mais um
Só queria mais um abraço.
Sentir a segurança e sensação
de que vivi até esse momento.
Nada mais me deixaria feliz.
No fim de mais um dia
depois um abraço poderia pensar
no que fiz e, quem sabe, traçar novos caminhos.
Que caminhos?
Sei que um novo dia virá
e com ele novos sonhos.
No fim deste dia
apenas quero sonhar.
Me sentir vivo e calmamente
perceber o silencio que com a noite virá.
Antes que o dia se finde e a luz do sol se apague
queria mais uma vez lhe abraçar.
Só para me sentir perto de você.
Antes que o dia se finde
queria mais uma vez ver a luz do sol.
Isso me faria aquecer a alma
e lembrar desse dia.
Antes que o dia se finde
estarei aqui esperando.
Apenas esperando o fim do dia
para um abraço.


quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Em Rondônia a Tecnologia faz a diferença


Atualmente o Brasil conhece uma renovação de infraestruturas territoriais e atividades produtivas que oportuniza a expansão das atividades agrícolas em espaços que, até pouco tempo, eram muito caracterizados por uma agricultura pouco moderna e voltada somente para as demandas internas. O estado de Rondônia conhece esta modernização recente da produção agrícola, e insere nesse contexto, a Amazônia brasileira entre os novos espaços da produção agrícola globalizada.
Fazendo das necessidades corporativas do agronegócio uma verdadeira demanda do território e da região, o governo federal alinhado aos governos estaduais de Rondônia e Amazonas viabilizam o projeto da hidrovia Madeira-Amazonas. A partir do ano de 1998, são iniciadas as operações de escoamento de grãos pelo rio Madeira, com a instalação em Porto Velho de um terminal privativo da Hermasa, empresa de propriedade do Grupo André Maggi, inaugurando um novo corredor de exportação de grãos na região Norte do país.
A concretização dessa nova rota foi de extrema importância para o incremento de várias atividades produtivas, assim como na reestruturação das atividades agrícolas no estado de Rondônia, visto que o território passa a ser mais competitivo no que diz respeito à produção de exportação. Com a implantação do novo corredor de exportação, a produção de grãos se torna viável também em Rondônia, oportunizando o avanço sobretudo do cultivo da soja na porção sul do território, onde as condições naturais favoráveis passam a ser efetivamente exploradas.
Na agricultura, a inserção de insumos e o uso de técnicas modernas são responsáveis pelo constante crescimento e modernização da produção no campo. O emprego racional de fertilizantes, a gestão em tempo real das informações necessárias ao trabalho de adubação dos solos e da atividade de plantio são alguns exemplos da tecnologia empregada no agronegócio em Rondônia.
Na pecuária, um processo de recente de aplicação da ciência na produção, marcado pelo crescente emprego das técnicas modernas de inseminação artificial, melhoramento genético e manejo adequado de pastagens, somado a um conjunto de normas territoriais que garantem competitividade às atividades de industrialização da produção.
São fatores que tornam o estado de Rondônia extremamente competitivo no que diz respeito à produção de carne bovina, conferindo recentemente um aumento extraordinário do abate de animais, tornando o estado o quinto maior produtor de carne do Brasil, produto este que inclusive é destinado ao mercado externo. O uso intenso da técnica, da ciência e da informação, muito presentes nos maquinários agrícolas sofisticados, nas sementes melhoradas e nos fertilizantes, nas técnicas sofisticadas do melhoramento genético vegetal e animal, exemplifica a natureza técnico-científica da produção.
Toda esta modernização das atividades produtivas no campo é muito exigente de informação. As inovações científicas e tecnológicas constituem elemento central ao processo de produção voltada para a acumulação de grandes agentes que, no mais das vezes, trabalham em função de interesses externos. Uma série de modernidades voltadas para esta produção pode facilmente ser observada num conjunto, cada vez mais crescente, de feiras e eventos agropecuários que são realizados anualmente nas cidades em que a produção agropecuária aparece com maior intensidade.

Rondônia de olho em novos mercados mundiais


O Estado de Rondônia está estrategicamente posicionado como um portal de entrada para os demais estados da Amazônia e aos países andinos, favorecendo a expansão das atividades produtivas, a elevação do valor agregado da produção e a intensificação das transações comerciais com grandes centros consumidores do país e do mundo, especialmente, o mercado asiático e países da Amazônia.
Detentor do terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) da Região Norte e 21º do Brasil, o Estado contribui com 0,7% do PIB nacional, com R$ 27,8 bilhões. A agropecuária é a mola-mestra do seu desenvolvimento econômico do estado, que tem a carne bovina como principal produto de exportação. A agricultura, sobretudo o cultivo de soja, é também importante fonte da renda local.
A exportação é a atividade que proporciona a abertura do país ou do estado para o mundo. É uma forma de se confrontar com os demais parceiros e, principalmente, assimilar técnicas e conceitos de administração a que não teria acesso em seu mercado interno.
Rondônia tem como destino de seus produtos não apenas os países vizinhos, mas também os Estados Unidos, África, Rússia, Arábia Saudita, Holanda, China, França, Espanha entre outros. Já a Venezuela, Reino Unido, Hong Kong e Malásia são os quatros principais países que importam produtos de Rondônia
A balança de comércio exterior de Rondônia é, historicamente, superavitária. Atualmente, o principal produto exportado é a carne bovina, respondendo em média por 51,2% das exportações. O principal comprador de nossos produtos é a Venezuela, sendo que, em 2013, os principais produtos exportados para o país foram carnes, miudezas e comestíveis.

Rondônia no caminho do agronegócio


A partir da última década do século XX, vários processos de modernização do território brasileiro foram capazes de inserir conhecimentos técnicos que possibilitaram o surgimento de novos espaços em que atividades agrícolas modernas são realizadas, sobretudo cultivos especialmente voltados para o mercado externo.
O Brasil moderno que estava atrelado ao Sudeste e Sul, a partir da década de 1990 passa conhecer outros espaços agrícolas. A Amazônia passa a ser integrada nesse processo de modernização no campo voltado exclusivamente a exportação.
A agricultura moderna praticada no estado de Rondônia exemplifica este processo, especialmente no que se refere ao cultivo da soja, voltado para o mercado externo e muito pautado no uso intensivo de ciência e de informação. O crescimento do cultivo de soja em Rondônia é recente, ocorrendo sobretudo como resultado da viabilização do transporte de cargas na hidrovia Madeira-Amazonas.
O estado de Rondônia, que até a década de oitenta tinha na exploração madeireira, na pecuária extensiva e na mineração as suas principais atividades econômicas, tem conhecido atualmente, um crescimento significativo da produção de soja, reproduzindo assim práticas análogas ao front da agricultura moderna de exportação que circunda a Amazônia Legal.
O aumento gradativo da produção sojícola no cone sul de Rondônia resulta sobremaneira da vinda de produtores que atuavam no Mato Grosso e que, em busca de novas terras para o cultivo, acabaram por promover a transformação da produção agropecuária local baseada no cultivo do arroz e na pecuária de corte, atraída pelos bons resultados dos experimentos com a soja.


                                     Produtividade da soja em Rondônia (2001-2008)
Fonte: IBGE, Produção Agrícola Municipal, 2007. O dado de 2008 é da
SEAPES-RO, disponível em http://www.seapes.ro.gov.br/Imprensa/06_08/060801.htm,
Acesso em novembro de 2008. Organizado pelo autor.

A inserção de insumos e o uso de técnicas modernas são responsáveis pelo constante crescimento e modernização da produção. O emprego otimizado de fertilizantes, maquinários e a gestão em tempo real das informações necessárias ao trabalho de adubação dos solos e da atividade de plantio são alguns exemplos da tecnologia empregada no agronegócio da soja em Rondônia.



Amazônia e as mudanças globais


Vivemos uma mudança global, que afeta todos os lugares do mundo, essas transformações afetam até os lugares mais distantes dos grandes centros mundiais, por exemplo, os moradores de comunidades tradicionais que ainda não convivem com o processo de urbanização, sofrem pelas mudanças do aquecimento global, mesmo que de forma imperceptível por eles.
Dos muitos fatores intervenientes na dinâmica natural, alguns processos são visíveis na Amazônia, entre os quais, o avanço do capital na agricultura, sobretudo, no agronegócio. A expansão da produção de soja envolve tanto as transformações técnicas do território, como possibilita a inserção de novas relações no campo e nas cidades, cujo destaque centra-se na nova fase de expansão agrícola.
Diante de tais desafios a Amazônia começa a se integrar no processo da economia global com uma produção cada vez mais agressiva na agricultura, pecuária tropical, tecnologia florestal, piscicultura, química de produtos naturais, microbiologia de solos e de águas, com a imensidade de microrganismos a descobrir para colocá-los a serviço dos homens, etc.
Em todos os contextos, se faz necessário ater-se uma espécie de critério que propicie a outras pessoas do planeta utilizar os recursos da floresta desde que haja uma contrapartida para os brasileiros, amenizando, dessa forma, os impactos da globalização, sendo contrário ao uso desse discurso, para que se viole a soberania nacional sem haver nenhum benefício para país. O que se deve ter em mente é que a relação globalização e a Amazônia já é presente, mas ela será o que fizermos dela e entre o que é e o que pode ser, vai a margem de flexibilização, de alternativa e liberdade.

Rondônia e a globalização


Como você percebe a sensação atual é que passamos por um período com intensas transformações em todas as esferas da vida social. São movimento produzidos pela dinâmica societária global, pelos avanços conseguidos no conhecimento científico, pelo desenvolvimento de tecnologias e pela expansão do comércio em escala global.
A Globalização é um processo de integração econômica, cultural, social e política. Esse fenômeno é gerado pela necessidade do capitalismo de conquistar novos mercados, principalmente se o mercado atual estiver saturado. A intensificação da globalização aconteceu na década de 70, e ganha grande velocidade na década de 80. Um dos motivos para essa aceleração é o desenvolvimento de novas tecnologias, como por exemplo, no ramo da comunicação.
processo de globalização é a forma como os mercados de diferentes países interagem e aproximam pessoas e mercadorias. A quebra de fronteiras gerou uma expansão capitalista onde foi possível realizar transações financeiras e expandir os negócios, até então restritos ao mercado interno, para mercados distantes e emergentes. No entanto, as transformações e as novidades tecnológicas são apropriadas de forma desigual, gerando a ampliação do fosso social mundial, sendo neste período cada vez mais qualitativo, isto é, de acesso ao conhecimento.
Milton Santos, famoso geógrafo brasileiro, ao fazer críticas ao cenário mundial atual sugeriu uma globalização solidária, que fosse centrada em valores que não fossem ligados à hegemonia. Ele mencionou seus aspectos econômicos, e analisou o papel desempenhado pelas empresas na internacionalização do capital, e também os fluxos financeiros e o impacto que estes causam na cultura local.