A extração e
comercialização da borracha na região amazônica no século 19 constituiu uma
parte importante da história econômica e social do Brasil. Com a Revolução
Industrial, na Europa, a borracha, até então produzida apenas na Amazônia, foi
um produto bastante procurado e valorizado pelo mercado internacional.
Nesse período a borracha
da Amazônia era matéria prima para muitas empresas estrangeiras. Diante das
circunstâncias, o governo brasileiro colocou à venda diversas propriedades no
início do século 20, ocorrendo que em 1927, o americano Henry Ford foi o
primeiro a comprar terras no vale do Rio Tapajós para produzir os pneus de seus
próprios automóveis. A Fordlândia, nome dado por seu comprador recebeu
investimento de 125 mil dólares para a exploração dos seringais.
Em pouco tempo, diante
das dificuldades do cultivo das seringueiras devido a região ser montanhosa e o
solo arenoso, e ainda pela incidência do ataque de um fungo até então desconhecido
pelos americanos, a empreitada ocasionou sérios prejuízos para a Companhia Ford
Industrial do Brasil.
Na tentativa de recuperar
os prejuízos, em 1934, a Ford transferiu-se para Belterra, município de
Santarém. Alguns anos se passaram e a mudança não trouxe os resultados
esperados. A baixa produtividade, falta de critérios técnicos, queda na demanda
mundial por borracha e a produção sintética do produto levaram ao fracasso dos
americanos na região do Tapajós, em 1945.
O Ciclo da Borracha. http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/ciclo_borracha.htm
Michelle Magri – Estudante de
jornalismo da Universidade Nove de Julho (UniNove) e integrante do 5° módulo
Descobrir a Amazônia, Descobrir-se Repórter, realizado pela Oboré.
Exploração Da Borracha Na Amazônia Foi Um Marco
No Século 19
https://www.ecodebate.com.br/2011/06/08/exploracao-da-borracha-na-amazonia-foi-um-marco-no-seculo-19/
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