Ao falar em tecnologia, é comum pensar em algo novo, como Internet, iphone, computador, smartphone etc. No entanto, Kenski (2012) afirma que a tecnologia é anterior a esses artefatos, ela está nos diferentes lugares de nossa vida cotidiana e acaba se passando por natural, a utilização pelo homem primitivo de um pedaço de pau ou de um osso para se defender já era tecnologia. Lopes (2014) considera que isoladamente e em si mesmos esses objetos não são tecnologias, constituem-se como tal a partir do momento que são utilizados pelo homem, para facilitar sua vida em sociedade.
Assim,
a tecnologia pode ser conceituada como um conjunto de conhecimentos técnicos,
que podem ser do tipo mecânico ou industrial, que permite ao ser humano a
possibilidade de fabricar objetos, realizar mudanças no meio ambiente, para que
a vida do homem se torne mais fácil (LOPES, 2014).
Nos últimos anos têm aumentado consideravelmente os espaços de debate sobre o uso das novas tecnologias como ferramenta necessária no processo ensino-aprendizagem. Ocorre, que nem sempre estas questões são devidamente amadurecidas no meio dos profissionais da educação, especialmente entre os professores das escolas públicas. A Base Nacional Comum Curricular acatou diversas modificações para a educação nacional. Uma delas é o importante enfoque das tecnologias nas salas de aulas.
Ao discutir esse tema, Valente (1999, p. 4)
observa que a implantação da Informática, como auxiliar do processo de
construção do conhecimento, implica em mudanças na escola que vão além da
formação do professor. É necessário que todos os segmentos da escola estejam devidamente
preparados e suportem as mudanças educacionais necessárias para um novo
profissional.
A partir da realidade de um mundo globalizado é importante se pensar o papel e a função da educação aliado às tecnologias. Nesse contexto, conhecer as principais formas de inserção das ferramentas tecnológicas nas escolas públicas e a sua utilização como recursos didáticos são condições necessárias para que novas politicas possam ser devolvidas, tendo como foco a realidade que as envolve e sua identidade cultural.
Diante disso é importante compreender que o
uso da tecnologia precisa ser entendido como um processo contínuo pelo qual as
pessoas modificam suas vidas e não apenas como objetos passivos na informação.
Faz-se necessário fazer que os docentes comecem a pensar e analisar criticamente
as politicas sobre a inserção destas ferramentas nas práticas pedagógicas,
possibilitando que os alunos entendam a sociedade tecnológica em que vivem e
saibam das consequências desta utilização, gerando reflexão e esclarecimento
sobre as condições em que essas ferramentas didáticas estão inseridas (BRITO,
2006).
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