O termo currículo já foi definido como uma série e estrutura de resultado, como um conjunto de matérias, como conjunto de experiências que os estudantes desenvolvem sob a tutela de escola e como intento de comunicar os princípios essenciais de uma proposta educativa. Ultimamente, vem sendo entendido como uma seleção de conhecimento extraído de uma cultura mais ampla.
Quando falamos de conhecimento necessário para a escola, estamos nos referindo a esse tempo imediato, o hoje, pois o conhecimento é uma construção histórica e social, produto de um processo dialético complexo no qual interferem fatores culturais, sociopolítico e psicológico. A seleção e organização dos saberes devem fazer-se a partir de novos critérios articuladores, a fim de desmistificar suas neutralidades e de entender os elementos ideológicos que as justificam.
Em termos metodológicos, o currículo precisa pautar-se por encaminhamentos que contemplem: a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade; a leitura, a pesquisa e a avaliação enquanto processo contínuo e de caráter diagnóstico formativo. Por fim, pensar a educação a partir de sua problematização requer postura democrática no encaminhamento dos trabalhos, o que não combina com uma postura rígida e inflexível.
A proposta curricular deverá estar estruturada de forma consistente e coletiva diferenciada, onde deverão ser valorizados os aspectos culturais, artísticos e esportivos, o lazer e a interação com o meio ambiente, para que, a partir dessas relações, as crianças reconstruam a própria história e a de sua comunidade.
No que se refere a definição da matriz curricular que é o refletir sobre a dinâmica e a organização desses espaços/tempos de aprendizagem é importante que esteja pautada em estudos e correntes teóricas, que propicie a sustentação e a construção de um currículo em uma perspectiva crítica reflexiva levando sempre em consideração a realidade local.
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