Para Kant, a educação desempenha um papel fundamental na
formação do ser humano. No entanto esse preceito não deve ser entendido como algo fixo, formal ou
sistemático, uma vez que a educação é uma arte que necessita de
constante aprimoramento ou adequação de acordo com a realidade dos sujeitos, uma vez que o seu objetivo final conquistar a autonomia. Conclui-se portanto, que a educação é a fonte de esclarecimento para uma vida com qualidade.
Neste sentido, não se pode falar
de educação para a autonomia sem falar de liberdade. A
relação entre liberdade e educação é uma constante na vida de todo ser racional. Sem essa condição não haverá no seres humanos senão
algo mecânico. Não há educação sem liberdade da mesma forma, que a liberdade exige responsabilidade.
O filoso Kant, em sua obra sobre a pedagogia divide a
educação em dois níveis distintos: a educação física e a
prática. A educação física é aquela que o
homem tem em comum com os animais, ou seja, os cuidados com a vida
corporal. Por outro lado, a educação prática, é a
parte da educação que diz respeito ao âmbito cultural e moral do
homem, a fim de que este possa viver em liberdade.
Ainda segundo a filosofia kantiana, a
educação moral é a educação que tem em vista a personalidade,
educação de um ser livre devendo constituir-se membro da sociedade e ter por si mesmo um valor
intrínseco. Ressalta que a
educação consiste em três tipos de formação: escolástica (ou
mecânica); que concerne as habilidades é, portanto, didática;
pragmática, que se refere à prudência; e moral, que e a parte da
educação que visa a moralidade.
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