sexta-feira, 15 de julho de 2016

O RIBEIRINHO E SUAS TRADIÇÕES


A sustentabilidade econômica cultural e ambiental em comunidades ribeirinhas tradicionais adquire um caráter de extrema importância para o entendimento dessa questão que se manifesta no cotidiano das pessoas com reflexos na sua qualidade de vida. Nesse contexto é importante conhecer o processo histórico de colonização, identificar o tipo de produção existente nessas comunidades e o que as instituições governamentais demandam em relação à políticas públicas de incentivo a produção nessa região.
A maneira como os ribeirinhos representam as suas relações econômicas a partir do modo de produção nas suas mais diversas formas, os aspectos sociais e a sustentabilidade ambiental também merecem uma ampla discussão por se tratar de um processo passado de geração para geração ao longo dos anos.

Da mesma forma os processos históricos de colonização e as complexas inter-relações entre economia e sustentabilidade cultural e ambiental, bem como o conjunto indissociável de objetos e ações que constituem o espaço e os sujeitos envolvidos são imprescindíveis quando se busca entender o modo de vida desse povo que resiste incansáveis nas suas comunidades de origens.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

O RIBEIRINHO E SEUS PRECONCEITOS

Depois de muito tempo foi que eu comecei a perceber o que realmente é ser um ribeirinho. Aliás, foi depois de estigmatizar todo as minhas fontes de preconceitos. Ora, se eu mesmo não conseguia me aceitar com tal, como iria entender uma cultura que tem a sua verdade baseada na simplicidade de entender e ver o mundo, fazer uso dos recursos naturais apenas para a sua subsistência imediata e analisar os fenômenos da natureza utilizando tão conhecimento os conhecimentos dos mais velhos?
Lembro-me de uma ocasião em que presenciei uma reunião de uns intelectuais numa comunidade ribeirinha onde se falava sobre  educação. Um morador local, talvez decepcionado com a forma como a pessoa falava em um tom eloquente, no entanto, sem que se fizesse entender pela grande maioria dos presentes, fez a seguintes declaração: é sempre assim, as pessoas da cidade vem aqui na nossa comunidade, falam bonito, todos batem palmas, elas vão embora com as informações e nunca mais voltam.
Ser ribeirinho, na verdade é ter nascido em áreas e/ou comunidades próximas às margens de rios. São em síntese, pessoas que preservam suas raízes milenares e vivem da pesca e produção agrícola e de subsistência. Acostumado a organizar o seu próprio tempo de trabalho de acordo com suas necessidades biológicas e culturais, tendo desta forma, toda liberdade de interromper o seu trabalho no momento em que desejar” (SILVA, et al, p. 172). Este diferencial em adotar um modelo de vida em consonância com seu mundo ecológico incomoda os diversos grupos da sociedade que segue o ritmo e o jogo do poder capitalista.
O fato é que por muito tempo, pouco valor de deu aos que residiam nas comunidade tradicionais, inferiorizando seus conhecimentos e marginalizando o seu modo de vida. O tempo tem mostrado que apesar de todo o desenvolvimento dos grandes centros vive melhor aqueles que ao longo dos anos conseguiram conviver de forma harmônica com a natureza. Entendendo-a, dando e recebendo do que ela pode proporcionar.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

EVASÃO ESCOLAR NO CONTEXTO GLOBAL

A discorrer sobre o surgimento e a evolução dos direitos humanos, os quais, interligados à democracia e à paz, formam uma tríade indissociável e interdependente Norberto Bobbio (1992), afirma que esta é responsável pela visão de que o homem tem uma dignidade intrínseca à sua condição humana e que por isso, tem direito a usufruir o que a ele é constituído e, por consequência, a existência dos direitos limita a ação do poder vigente.
Assim, a vigência de um direito constitui de forma geral, como pressuposto a existência de normas que assegurem o seu cumprimento, isto é, cada direito necessita, para sua garantia, um dever. Neste sentido, possibilitar a justiça e garantir as liberdades fundamentais do homem deve ser os objetivos dos direitos constitucionais, os quais devem existir em função da sociedade e não em função do poder vigente, e sim para que tanto o desenvolvimento individual quanto o coletivo sejam garantidos.
De acordo com Cury (2002), o direito à educação, previsto em lei, surge no final do século XIX e início do século XX na Europa. No Brasil, o ensino fundamental é tido como um direito reconhecido em 1934 e como um direito público subjetivo somente a partir de 1988. É inegável que este direito caminhe em direção à diminuição das desigualdades sociais e da discriminação, especialmente das classes social e economicamente menos favorecidas.
Ainda de acordo com Cury, como os anos passados na escola são responsáveis por uma dimensão que funda a cidadania, os países que tem politicas que visem a participação de todos nos espaços sociais e de trabalho sociais e de trabalho apresentam disposições legais que instituem a educação como um direito inalienável, pois essa participação só pode ser realizada por cidadãos.
Ao analisar a trajetória dos direitos como referencial teórico a cidadania, classe social e status, de Thomas Marshall, Cury refere que os direitos civis se estabeleceram no século XVIII, os políticos no século XIX e os sociais no século XX. Os diferentes tipos de direito são concebidos lentamente e cada direito surgido é agregado ao grupo dos anteriores e, por essa evolução lenta e gradativa, podem ser considerados como tesouros da humanidade e, por conseguinte, não écabível que alguém não tenha a possibilidade de herdá-los.
Segundo Marsall (1967, in Cury, 2002) a educação é um pré-requisito necessário da liberdade civil e, por conseguinte, um pré-requisito para o exercício de outros direitos. Podemos dizer que características pessoais não podem ser consideradas impedimentos para que o direito à educação seja desfrutado, uma vez que o direito à educação se pauta numa igualdade básica entre todos os seres humanos, igualdade essa da qual se nutrira nas teorias e nos movimentos de cidadania e de democracia do século XX.
No entanto, segundo Bobbio (1992), p, 43), o problema fundamental em relação aos direitos do homem, na atualidade não é tanto d justifica-los, mas o de protege-los. Trata-se de um problema não filosófico, mas politico. Assim, justificamos a abordagem da evasão escolar na adolescência como um problema ideológico, ou seja, a concepção formulada por Althusser (1985) que a trata como um mecanismo de sujeição.
Ainda de acordo com Bobbio (1992), o direito à educação é sem dúvida um paradoxo, uma vez que para desfrutá-lo, o sujeito tem o dever de apresentar-se de acordo com os padrões pré-estabelecidos, a existência dos direitos em função da sociedade e não em função do poder vigente enunciada e ainda não teve uma aplicação cabal ao menos no que diz respeito a execução desse direito. Podemos observar semelhanças com a conhecida frase do livro A Revolução dos Bichos (CORWELL, 1945), que enuncia: “Todos são iguais, mas uns são mais iguais que os outros”.
Diante de uma análise generalizada dos aspectos que mais evidenciam o contexto educacional global e dos resultados que se espera desse processo que muitos pesquisadores definem como sendo de transformação social verificaremos que humanidade vive, hoje, um momento de sua história marcado por grandes transformações em muitas áreas do conhecimento, da produção e particularmente no eu se refere a produção cientifica e cultural.
Esses aspectos do avanço do conhecimento carregam consigo a necessidade de redimensionamento das práticas mediadoras da realidade histórica educacional voltada para a preparação para o trabalho e para os desafios impostos nesta nova sociedade. Assim a educação, como fator de transformação e como ação mediadora dessas práticas é colocada no campo das discussões como o modo mais eficaz de contribuir na construção da cidadania, agindo fundamentalmente na construção do homem social.
Vale apenas considerar também o processo educacional sistematizado de intervenção na dinâmica social e da vida das pessoas é fator preponderante para o desenvolvimento integral das sociedades. Porém, os processos sociais e educacionais não se restringem apenas a essa funcionalidade operatória. A significação desses processos só ganhará legitimidade se ultrapassarem a barreira da teoria e tornar-se visíveis no campo das ações práticas na vida das pessoas.
No contexto das generalizações, abordar reflexivamente a educação no cenário histórico e mundial não é simplesmente dispensar os dados e análises que as ciências especializadas nesse campo do conhecimento podem trazer. Faz-se necessário considerar todos os fatores que permeiam a educação na atualidade e da sua relação com a sociedade como forma de concebê-la pela ressignificação do seu papel na vida das pessoas e da condição humana.
Nesse sentido, para Brandão (2001), o desenvolvimento da educação está intrinsicamente ligado ao desenvolvimento da própria sociedade, que é constituída pelos seres humanos. Considerando essa perspectiva, os seres humanos não se desenvolvem de forma natural e espontânea, mas através da educação, constituída como um bem cultural e social. Portanto, a educação, pode ser compreendida também como processo ontológico da constituição humana que produz sentidos, criando e recriando significados de ser e estar no mundo.
Ao criar e recriar significados a condição humana admite-se dizer que a educação é uma experiência antropológica que submete à aprendizagem, da constituição humana, como afirma Charlot (2000, p. 53),

Aprender para construir-se, em um triplo processo de “hominização” (tornar-se homem), de singularização (tornar-se um exemplo único de homem), de socialização (tornar-se membro de uma comunidade, partilhando seus valores e ocupando um lugar nela). Aprender para viver com outros homens com quem o mundo é partilhado. Aprender para apropriar-se do mundo, de uma parte desse mundo, e para participar de um mundo pré-existente (CHARLOT, 2000, p. 53).

A educação escolar presente na cultura do homem atual exerce a função de socialização, bem como de humanização das pessoas e diante da sua complexidade deveria ter sempre como meta emitir respostas eficazes às necessidades das sociedades contemporâneas, resultantes das demandas que lhes são impostas, na perspectiva de preparar para o aqui e agora, bem como para o futuro com uma visão mais clara de um mundo e um futuro pessoal (STOBÃUS E MOSQUERA, 1991, p. 2.).
No cenário global, a escola por ser compreendida como espaço institucional de difusão do conhecimento historicamente sistematizada pela sociedade surge como instituição pública, laica e gratuita no contexto da modernidade, tendo como um dos deveres a transmissão e o ensinamento dos fundamentos da ciência como descreve Sposito (2005, p.10):

A disseminação da escolaridade seria uma das expressões mais claras do processo modernizador, embora este mesmo fosse analisado em suas ambigüidades, ou seja,  como forma inacabada de uma sociedade que ainda mantinha seus vínculos com a ordem oligárquica agrária e escravocrata, mantida por instituições pouco sensíveis e permeáveis aos intensos processos de mudança que se situavam na junção dos fenômenos da industrialização e da urbanização (SPOSITO, 2005,p.10).

Historicamente o iluminismo marca a trajetória do projeto pedagógico moderno, no qual a educação passou a ser o foco, por excelência, das expectativas e esperanças da humanidade, partindo da concepção de um individuo bem educado seria a certeza ou da mesma forma poderia contribuir para a determinação de um mundo melhor. Diante de tais pressupostos a educação passou a admitir como tarefa fundamental educar para o aperfeiçoamento moral da humanidade, a incorporação ao mundo do trabalho, a intervenção na vida, surgindo, assim, o sujeito escolar.

Assim, pode-se dizer que os processos de escolarização modernos e contemporâneos estão relacionados sobremaneira com os processos civilizatórios, que incluem a adaptação do indivíduo à sociedade atual, a partir da sua origem social, histórico e em longo prazo, com mudanças lentas e graduais. Portanto, a formação individual de cada pessoa depende dos padrões sociais que foram se estabelecendo ao longo da história e das estruturas das relações humanas.  

ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Atividade 1:
Poluição do Solo (disposição de resíduos sólidos em Lixão ilegal)

Em um lugar não muito distante daqui, existia um responsável pela coleta do lixo misturado que costumava colocá-lo em um Lixão ao invés de levá-lo até o Aterro Sanitário mais próximo da região. Isso ocorria pela distância até o Aterro ser maior do que até a do Lixão.
a) O que vocês, como representantes fariam para tentar solucionar esse caso?
b) Que danos ambientais irreparáveis seriam causados ao longo dos anos nesse local de deposição ilegal do lixo?

  
Atividade 2:
Poluição do Ar (queima ilegal de resíduos sólidos).
Um condomínio de apartamentos costumava queimar seu lixo ao invés de destiná-lo ao caminhão de coleta que o levaria até o Galpão de Reciclagem mais próximo. Na verdade, essas pessoas eram bem intencionadas, apenas estavam mal informadas, pois sabemos que a queima do lixo em locais que não apresentem os filtros necessários para absorverem os principais gases poluentes, causa sérios danos ambientais à região, representando inclusive uma forte ameaça à saúde dos moradores das proximidades.
a)  Como vocês, solucionariam esse caso?

b) Qual seria a melhor maneira para informar esses moradores da forma correta de depositarmos nosso lixo doméstico e dos danos que a queima inadequada de resíduos sólidos causa ao meio ambiente?


Atividade 3:
Poluição da Água (disposição de resíduos domésticos, agrícolas e industriais ilegais no Rio)

Um grupo de jovens constatou que o cheiro da água do Rio estava desagradável. Quando retornaram as suas casas, comentaram isso nas escolas e seus professores providenciaram uma pesquisa que identificasse a qualidade da água daquela região. Foi descoberto que lixo doméstico e embalagens de agrotóxicos eram jogados no rio.

a)   Como vocês solucionariam esse caso?

b)   Para que órgão seria indicado que a denúncia dessas irregularidades ocorresse?


Atividade 4:
Separação do lixo (coleta irregular do lixo pelos catadores não cadastrados).

Numa manhã de primavera, Ana, e sua mãe acordaram com um forte barulho em frente a sua casa. Assustadas, perceberam que era um carro de som fazendo propaganda de um novo produto que havia chegado à cidade. Tudo seria muito normal se o som não estivesse acima do limite permitido pela legislação atual.

a)   Você sabe o que é poluição sonora?


b)   O que você, como pessoa preocupada com o seu bem-estar e o das outras pessoas, faria?

domingo, 22 de maio de 2016

OFICINA METODOLOGIA DE RPOJETOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Prof. Ms. Osmair Oliveira dos Santos¹
e-mail: osmairsantos@gmail.com

1.    Introdução
Os processos educativos construídos em todas as etapas do aprendizado, quer seja formal ou informal, abrem horizontes, tornam as pessoas críticas sobre o ambiente de forma geral e ao mesmo tempo possibilitam ações para permitir a inclusão social. A inclusão social é possível de várias formas e uma delas é disponibilizar conhecimento para todos independentes de classe social ou faixa etária.
Fazer com que crianças e adolescentes entendam a importância da sua responsabilidade na manutenção e preservação do meio ambiente é um desafio no contexto atual da sociedade consumista e degradadora. Dessa forma, as ações de Educação Ambiental procuram realizar esse processo, com atividades que tornem o conhecimento mais acessível, utilizando uma linguagem adequada para as diferentes situações.
Neste sentido, é pertinente dotar as pessoas formadoras de opinião dos conhecimentos necessários sobre como trabalhar a temática ambiental na educação formal de forma planejada e articulada com as demais ações desenvolvidas no âmbito da escola. Dentre estas pessoas, o professor tem um papel preponderante, por atuar diretamente com o público juvenil que uma vez assimilando os conhecimentos e percebendo a necessidade de cuidar do seu ambiente, serão os protagonistas do amanhã.
A oficina Metodologias de Projetos de Educação Ambiental, a partir dessa nova realidade, será desenvolvida junto à Comunidade docente, tendo em vista a necessidade de desenvolver esta ação em todas as escolas da rede municipal de ensino de Porto Velho, com vistas à criação de espaço para criar e desenvolver atividades que venham de encontro com a realidade socioambiental do local onde a escola está inserida.

1.    Justificativa
O Desenvolvimento Sustentável necessita ser compreendido e incorporado ao mundo que cada pessoa constrói, em seu domínio de condutas, com as demais pessoas com quem convive. Isto leva a uma necessidade de qualificação das pessoas e isto nada mais é do que um processo educacional. A Educação Ambiental surge, então, como um esforço pedagógico de articular conhecimentos, metodologias e práticas ditadas pelo paradigma da sustentabilidade.
A Educação Ambiental pode ser vista como a estratégia inicial do Desenvolvimento Sustentável através da qual as pessoas não só se qualificam, mas se sensibilizam para reencontrar suas pertinências e afinidades com a natureza e o Universo, ponto de partida substantivo do paradigma da sustentabilidade. (SILVA).
A escola precisa contextualizar na sua proposta pedagógica e no seu conjunto de ações as praticas de educação ambiental, tendo em vista as novas demandas sociais e a necessidade de uma educação que promova a sustentabilidade das suas próprias práticas pedagógicas. O professor, agente de transformação social não pode alienar-se do cotidiano dos alunos e do ambiente onde vivem.
Nesse sentido, há uma necessidade pertinente de envolvê-los estimulá-los a buscar  novos conhecimentos para o desenvolvimento das novas práticas pedagógicas voltadas as questões ambientais e com vistas a sustentabilidade das ações demandadas pela escola e de forma geral, no planeta.

2.    Resultados esperados
O principal resultado esperado é o empoderamento dos professores através do conhecimento, proporcionado pelo desenvolvimento de estratégias pedagógicas o desenvolvimento de atividades de educação ambiental na escola. Espera-se também:
a) Aumentar a efetividade e eficiência da gestão das políticas públicas de desenvolvimento sustentável, neste caso das políticas educacionais de educação ambiental;
b)      Desenvolver estratégia cognitiva na sala de aula de sensibilização e o resgate da ligação do homem com a natureza, produzindo mudança de valores, percepções e sentimentos que deverá possibilitar a transformação dos hábitos da comunidade escolar.
c)      Produzir, dentro do processo de gestão da escola a inserção de ações continuadas de educação ambiental estimulando a participação qualificada da comunidade escolar.

3.    Objetivo Geral:
A Oficina Metodologias de Projetos de Educação Ambiental tem a proposta de trazer para a realidade dos docentes a observação de fenômenos que ocorrem na escola e permitir que se sintam fazendo parte deles, com capacidade de análise crítica e ação sobre os mesmos.

4.    Metodologia:
Os docentes realizarão no período de 2 horas várias atividades práticas e de forma transdisciplinares com a temática educação ambiental, quais sejam:

4.1              Muro das lamentações (O Muro das Lamentações é um painel criado pelos participantes da oficina. Cada um dos participantes escreve ou desenham em pedaços de cartolina o que não funciona corretamente no seu espaço escolar e o que precisa melhorar. As discussões podem ser socializadas no ambiente).

4.2              Arvore dos Sonhos (Para realizar essa atividade os educadores, podem escrever ou desenhar seus sonhos de futuro e colar no painel.

4.3              Painel do realizável (Agenda 21) Ao final das duas atividades é montado painel do realizável ou agenda 21 que são as ações que podem ser realmente realizável no ambiente escolar. Essa é uma atividade que serve de diagnóstico da percepção que os professores têm do meio e da situação do seu ambiente escolar.

4.4              Projeto O painel realizável poderá levar a várias discussões que darão suporte para a realização dos projetos. Mediante votação pela maioria dos participantes do melhor tema realizável, se passará a montagem de um projeto.

4.4.1        Desdobramento 1 (dividir os professores em grupos de 5 ou 10 pessoas escolher os temas conforme os resultados que foram apresentados no painel, solicitar que façam uma breve discussão do assunto e idealizar um projeto para ser desenvolvido na escola. Cada equipe deverá, após discussão sobre o assunto, escrever um dos item do projeto: justificativa, objetivos, metas, metodologia, cronograma de execução e avaliação O grupo deverá escolher um relator(es) para apresentar o projeto aos demais participantes da oficina. Ao final tem-se o projeto montado.

4.4.2        Desdobramento 2 Paralelo à atividade anterior cada equipe desenhará uma parte do corpo humano – cabeça, olhos, orelha, boca, braço, mão, perna direta, perna esquerda, pé, tronco). Após montar o esqueleto observar que o objetivo dessa atividade é mostrar que um projeto tem que ser planejado com todos os envolvidos no ambiente escolar.

5.    Bibliografia
ODUM, Eugene P.- Ecologia - Ed. Guanabara, 1988- RJ
CASSINO, Fabio; JACOBI, Pedro; OLIVEIRA, José Flávio - Educação, Meio Ambiente e Cidadania - Reflexões e Experiências - Secretaria de Meio Ambiente /SP - 1998.
FIX, Mariana. Parceiros da Exclusão: duas histórias da construção de uma “nova cidade” em São Paulo: Faria Lima e Água Espraiada – São Paulo; Bom tempo, 2001.
INSTITUTO ECOAR PARA CIDADANIA, Desafio das Águas- Agenda 21 do Pedaço. Fórum de Educação Ambiental /Encontro da Rede Brasileira de Educação Ambiental - 1997-RJ.
Educação e Desenvolvimento Sustentável - Brasília: SESI-DN-1997
MARGALEF, Ramón – Ecologia – Ed. Omega – Barcelona – Espanha – 1989.
LABOURIAU, Maria Léa Salgado – História Ecológica da Terra – Ed. Edgard Blüchar – 1994.
ERICKSON, Jon – Nosso Planeta está morrendo – Ed. Makron Books – 1992 – SP. COIMBRA, José de Avila Aguiar – O outro lado do meio ambiente – CETESB – 1985 –SP.
LOVELOCK, James – As Eras de Gaia – Ed. Campus – 1991 – RJ.
SILVA, Jorge Xavier; SOUZA, Marcelo J.L. - Análise Ambiental - Ed. Universidade Federal do Rio de Janeiro - 1988 - RJ


ANEXOS

Materiais necessários para a oficina:
Papel A4
Caneta esferográfica
Lápis preto
Borracha
Régua 30cm
Papel craft
Pincel atômico (cores)
Pincel para quadro branco
Computador
Data Show


MURO DAS LAMENTAÇÕES

(escrever tudo o que você pensa que está errado na escola, o que não funciona bem)
Exemplo: violência, drogas, lixo na rua, esgoto a céu aberto e moradias.

ÁRVORE DOS SONHOS

(escrever seus sonhos de uma escola melhor, o poderia fazer para melhorar)
Exemplo: melhoria na limpeza pública e nas moradias, mobilização social, assistência à saúde e policiamento.

PAINEL DO REALIZÁVEL

(escrever o que é possível fazer para melhorar)
Exemplo: mobilização social e informação sobre os problemas do lixo

PROJETO

(dentre todas as sugestões escolher um tema possível de ser realizado na escola e fazer um projeto).
Exemplo: cada grupo faz uma parte do projeto – um item.

DESENHAR E RECORTAR O ESQUELETO (PARTES DE UM CORPO HUMANO

(demonstrar a necessidade do planejamento, articulação, discussão e envolvimento de todos na execução de um projeto)
  
GRUPO 1: CABEÇA COM CABELO
GRUPO 2: ORELHAS (DIREITA E ESQUERDA), OLHOS DIREITO E ESQUERDO.
GRUPO 3: BOCA E NARIZ
GRUPO 4: TRONCO HUMANO COM PESCOÇO
GRUPO 5: BRAÇOS ESQUERDO COM MÃO
GRUPO 6: BRAÇO DIREITO COM MÃO
GRUPO 7: PERNAESQUERDA COM PÉ
GRUPO 8: PERNA DIREITA COM PÉ

¹Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Pós Graduado em História Geografia e Meio Ambiente pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas – FACISA/SC. Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR.