No período de 17 a 19 de julho estarão reunidos, em Porto Velho, os coordenadores de Educação Escolar Indígena das Coordenadorias Regionais de Educação – CRE/SEDUC para discussões sobre o caminhar da Educação Escolar Indígena no Estado de Rondônia. O encontro foi organizado pelo Núcleo Estadual e entre as pautas está a questão da formação continuada para professores indígenas.
No dia primeiro dia os coordenadores tiveram a oportunidade de obter mais informações sobre Regimento Escolar, currículo e os trabalhos equipe de formação da Secretaria de Estado da Educação, assim como foi realizada a leitura e discussão da Resolução n° 5 de 22 de junho de 2012, da CNE/CEB, que define Diretrizes Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica.
No segundo dia as discussões foram diretamente levadas às atribuições dos coordenadores, tutores e executores indígenas, constituição do Conselho de Classe do Projeto Açaí II e levantamento de aproveitamento dos cursista do referido projeto.
Para o terceiro dia está previsto uma análise da Lei nº 578/2010 que trata da realização do concurso público para professores indígenas e outras deliberações sobre o assunto. Esta pauta sem dúvida é a mais esperada pelos coordenadores que esperam ansiosos por uma definição sobre a contratação de profissionais de apoio administrativo, pedagógico e sabedores culturais para as escolas indígenas.
Os coordenadores, executores indígenas e tutores, durante o encontro, por várias vezes deixaram transparecer a preocupação com a qualidade do ensino nas escolas indígenas e em particular à formação continuada dos professores no Projeto Açaí II. De acordo com os coordenadores há falta de comprometimento dos professores contratados para ministrar as aulas no Projeto Açaí II, principalmente quanto as atividades não-presenciais.
Por fim, todos são conscientes de que a Educação Escolar Indígena, no Estado de Rondônia precisa avançar. A convicção é unânime de que, apesar dos esforços dos envolvidos neste seguimento, a situação inspira mais do que ação intelectual, necessita de uma ação política e prática de forma consciente e alicerçada na realidade atual das comunidades indígenas.
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