De acordo com o Conselho Mundial da Água, o panorama
atual da disponibilidade hídrica é catastrófico: apenas 40% da população mundial
hoje tem acesso à água. Esse cenário implica em graves consequências para a
saúde pública com indicadores que demonstram 3.900 mortes infantis por dia.
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) para 2025
mostram que um terço dos países terá seu desenvolvimento freado pela falta de
água, quando 2,8 bilhões de pessoas poderão estar vivendo em regiões de seca
crônica.
Diante desse cenário, uma das áreas que tem despertado grande interesse no meio
acadêmico é a gestão de recursos naturais. Enquanto algumas pesquisas buscam a
implementação de políticas públicas relativas à gestão das águas, outras abordam
a questão da participação social na gestão de recursos hídricos e os desafios para o fortalecimento dos
Comitês de Bacia Hidrográfica.
Ainda em termos das investigações no setor público é importante enfatizar, os desafios da inovação nas
políticas públicas voltadas para a descentralização na gestão dos recursos hídricos. Alguns estudos têm buscado entender os meios de ampliar a participação nos Comitês de Bacia Hidrográfica. No entanto, não basta apenas assegurar à população o direito de participar da gestão ambiental.
Os gestores de
recursos naturais devem também saber como promover a efetiva implementação
das políticas públicas. Nesse sentido, cabe destacar que uma estrutura de
governança eficiente, com seus princípios e mecanismos consolidados seria
condição básica no desenvolvimento sustentável de recursos naturais
Essa eficiência perpassa pela capacidade institucional, em especial,
no que se refere aos aspectos financeiros, gerenciais e técnicos para a
implementação de políticas públicas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário