A visão estratégia do
Presidente Getúlio Vargas era incentivar a ocupação na Amazônia brasileira,
desenvolver o comércio e consolidar a política nacionalista do seu governo. Uma
ação que se tornaria possível com a assinatura do Tratado de Washington entre o
Brasil e o Estados Unidos, durante a 2ª Guerra Mundial, que daria início a
segunda fase do ciclo da borracha propiciando o desenvolvimento econômico e
populacional da região rondoniense.
Neste sentido, o
presidente Getúlio Vargas já havia, dez anos antes incumbido a Sociedade
Geográfica a realizar estudos sobre a divisão regional do Brasil para a criação
de dez territórios federais. No entanto, o estudo não incluía o município de
Porto Velho, somente Santo Antônio e Guajará-Mirim fariam parte do território. A
interferência do militar e desbravador Aluízio Ferreira, mostrando as
potencialidades econômicas na formação do futuro território foi fundamental
para a concretização do ambicioso projeto de Getúlio.
Foram várias ações do
então capitão Aluízio Ferreira enfatizando a necessidade da redivisão política
do País e descrevendo os problemas enfrentados nos municípios em virtude da
ausência política administrativa dos governos estaduais que impediam o
progresso destas regiões. Seu trabalho foi reconhecido até mesmo por Getúlio Vargas
que o nomeou governador do Guaporé, após sua instalação.
A criação do Território Federal do
Guaporé facilitou a implantação de novas políticas governamentais voltadas para
o desenvolvimento da região, principalmente investimentos em trabalhadores
liberais, o que requeria a busca por povoar o território. Essa busca
administrativa por desenvolvimento fez com que o território alargasse suas
conquistas na atração de novos habitantes, pois a cada dia pessoas chegavam,
principalmente do Nordeste, para a extração do látex.
De norte a sul, leste a oeste, a densa
floresta amazônica recebia em seu rincão a formação de novos povoados, desde
Vilhena até o distrito de Calama ou os que adentravam mais a noroeste, do
Igarapé Taquara até aos contornos do rio Guaporé.
Fonte: <http://www.portal.cemaderon.com.br/index.php/site-map>. Acesso em 15 de setembro de 2017.
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