A economia do Território Federal de
Rondônia até década de 1960 estava condicionada a extração
vegetal, particularmente a borracha e de castanha-do-pará. A partir dos anos 1970, com a
política de ocupação da região amazônica desencadeada pelo Governo brasileiro,
o mesmo inicia uma escalada de incentivos fiscais aos empreendimentos privados
que se estabelecesse na região.
Somado a isso, tem início os projetos de
construção de rodovias e de implantação de núcleos de
colonização, com estimulo a migração. O acesso fácil à terra boa e barata começa
a atraiu empresários interessados em investir na agropecuária e
na indústria madeireira.
Na mesma época, Rondônia atrai milhares de pessoas de todas as partes do
país com a descoberta de ouro e cassiterita. Todos esses fatores fizeram com que entre
as décadas de 1960 e 1980, o número de habitantes cresça mais de sete
vezes, passando de 70 mil para 500 mil. No entanto, o bom momento, na medida em
que marcou o início do desenvolvimento do atual estado, contribuiu também para o
processo de esgotamento prematuro das melhores terras para a agropecuária e a
devastação florestal que até hoje causam sérios problemas socioambientais.
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