O Sistema de Avaliação Educacional de Rondônia - SAERO aplica provas de
Língua Portuguesa e Matemática aos estudantes e coleta informações sobre o
sistema de ensino e a realidade da escola. Os resultados obtidos pelos
estudantes nas provas são agrupados em quatro Padrões de Desempenho: Abaixo do
básico, Básico, Adequado e Avançado.
Os Padrões indicam os conhecimentos e as habilidades que os estudantes
já desenvolveram e quais são os desafios que eles ainda estão enfrentando em
sua busca para melhorar cada vez mais. Os resultados após analisados pela
equipe gestora e docentes, serão utilizados para orientar o processo de
intervenção pedagógica com vista a melhoria da qualidade da educação. Por isso,
a participação de todos é fundamental!
O sistema de avaliação Educacional de Rondônia foi criado em 2012 e tem
como objetivo implementar mudanças viáveis em busca de uma educação de
qualidade.
Inicialmente O SAERO avaliou alunos do 2º, 5º, 6º e 9º anos do Ensino
Fundamental e do 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio. Em sua quarta edição, neste
dia 24/11/2015, os alunos serão novamente avaliados e com eles todo o Sistema Educacional
do Estado de Rondônia. Em que pese seus objetivos, o sistema constitui-se em
uma ferramenta que se for algum dia bem utilizada pelo governo poderá trazer
grandes benefícios para a educação estadual.
No entanto, algumas questões merecem destaque e muitos questionamentos.
Entres estas, as principais são: a) O que mudou no sistema estadual de educação
de Rondônia, desde a primeira edição do SAERO? Porque pagar uma instituição de
tão longe para esta ação? Não temos profissionais capacitados n estado? Porque
o sistema de avaliação não é amplamente divulgado na sociedade e comunidade
escolar? Os próprios alunos, principais protagonistas do processo, em sua
grande maioria não sabe o que é, nem para que serve o SAERO.
As Matrizes para
elaboração do SAERO
Enfim, o Sistema de avaliação tem como base a matriz
curricular da Secretaria Estadual de Educação. A Matriz Curricular de Ensino e
os referenciais curriculares básicos são amplos e espelham as diretrizes de
ensino cujo desenvolvimento deve ser obrigatório para todos os alunos.
Essa é a diferença entre uma Matriz de Referência para Avaliação,
que é utilizada como fonte para os testes de avaliação em larga escala, e a
Matriz Curricular de Ensino, que é muito mais ampla e retrata as diretrizes de
ensino.
A Matriz de Referência para Avaliação, utilizada para
elaborar os testes de larga escala, surge da Matriz Curricular de Ensino e
contempla apenas aquelas habilidades consideradas fundamentais e possíveis de
serem avaliadas, sobretudo em testes de múltipla escolha.
Uma Matriz de Referência é composta por um conjunto de
descritores que explicitam dois pontos básicos do que se pretende avaliar: o
conteúdo programático a ser avaliado em cada período de escolarização e o nível
de operação mental necessário para a realização de determinadas tarefas. Tais
descritores são selecionados para compor a matriz, considerando-se aquilo que
pode ser avaliado por meio de um teste de múltipla escolha, cujos itens
implicam a seleção de uma resposta em um conjunto dado de respostas possíveis.
O que esperá do SAERO
E agora professor? Este foi o titulo que escolhemos para este texto com base no que argumentamos anteriormente. Ora, diante de tantos sistemas de avaliação externos que já temos nas escolas, como: Provinha Brasil, Prova Brasil, ENEM, SAEB e outros tantos, realmente faz sentido fazer mais uma avaliação, cujo intuito é a armazenagem de informações.
A sociedade precisa ver resultados das ações politicas desencadeadas pelos governantes e não uma quantidade de números que são decifrados por técnicos especialistas do assunto. Os alunos querem uma escola melhor, agradável e com ferramentas pedagógicas que contextualize os avanços do seculo 21. Os professores precisam é de salários decente, com o qual possam manter dignamente seus familiares.
O fato é que na sociedade Pós Moderna, tudo muda. Apenas as escolas permanecem do mesmo jeito. Sem professores motivados, o reflexo recaio sobre o aluno. Esse é o fruto de um pais que aposta em tudo, menos na educação. E agora professor?
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