A
ciência das leis necessárias do entendimento e da razão em geral ou, o que é a
mesma coisa, da simples forma do pensamento em geral, designamo-la de Lógica – Kant.
- A disciplina filosófica que se
dedica ao estudo das leis, princípios e regras a que deve obedecer o pensamento
e o discurso é precisamente a lógica.
- no seu sentindo etimológico,
ela é a ciência do ‘logos’. O termo ‘logos’ de origem grega, significa:
palavra, discurso, pensamento, razão. Como tal, a lógica terá por objeto o
pensamento e o discurso, preocupando-se com a sua correção.
- A psicologia ocupa-se do estudo
dos mecanismos
e processos mentais, a lógica apenas terá em consideração o resultado
desses processos: o pensamento como produto, traduzido em enunciados.
- Torna-se pois, necessário
obedecer a determinadas regras para a elaboração dos nossos raciocínios, ou
argumentos. A
lógica permite estabelecer essas regras, de modo a distinguir os raciocínios
válidos daqueles que não o são.
Objeto da lógica formal:
Clarificar o nosso pensamento;
Ajudar a evitar erros de raciocínio;
Distinguir os argumentos corretos
dos incorretos;
Explicar porque razão esses argumentos
são corretos ou incorretos;
Aprender a argumentar
corretamente e avaliar argumentos.
Princípios Lógicos (princípios
básicos do nosso pensamento)
a) Principio de Identidade - de acordo com este princípio, se se coloca uma proposição, temos de colocar a mesma proposição, isto é, uma proposição é equivalente a si mesma ( uma coisa é o que ela é).
a) Principio de Identidade - de acordo com este princípio, se se coloca uma proposição, temos de colocar a mesma proposição, isto é, uma proposição é equivalente a si mesma ( uma coisa é o que ela é).
Ex.: se eu me chamo Catarina, logo chamo-me Catarina ( verdadeiro que A é A).
O que acima de tudo, importa reter relativamente a
este princípio é que ele exige que, no decurso de um procedimento argumentativo
ou demonstrativo, se mantenha o mesmo significado dos termos e das expressões.
b) Principio de (não)
Contradição – segundo este princípio, é impossível aceitar uma
proposição e, ao mesmo tempo, a sua negação. De acordo com Aristóteles, no que
se refere à dimensão lógica, dizemos que é impossível que a afirmação e a
negação sejam verdadeiras ao mesmo tempo. (Uma coisa é ou não é - não pode ser e não ser ao mesmo tempo).
Ex.: Se é verdade que me chamo Catarina,
então é falso que não me chamo Catarina (Falso que A é B e não B ao mesmo
tempo).
- Do ponto de vista ontológico, a mesma coisa não
pode ser e não ser ao mesmo tempo, segundo a mesma perspectiva, ou, então, é
impossível que o mesmo atributo pertença e não pertença ao mesmo sujeito, ao
mesmo tempo e segundo a mesma relação.
- Eu sou alta e não sou alta (não
entro necessariamente em contradição, posso ser alta em relação à kanita e não
ser em relação à Mariana: D).
- Possuindo estas dimensões – lógica e
ontológica – o princípio de não contradição estrutura a realidade e o
nosso pensamento, estando na base das afirmações que produzimos acerca dessa
realidade.
c) Princípio do Terceiro Excluído – de acordo com este princípio, na sua vertente lógica, sendo dada uma proposição, tem de a afirmar ou de a negar. Segundo Aristóteles, de duas proposições contraditórias, uma delas tem de ser verdadeira e não podem ser ambas falsas, ou seja, não é possível que haja qualquer entre enunciados contraditórios. (Uma afirmativa é verdadeira ou a negação dessa afirmativa é verdadeira - Não existe uma terceira afirmativa verdadeira).
Ex.: Ou eu me chamo Catarina ou eu não me chamo Catarina.
- Na sua formulação ontológica, este princípio diz-nos que uma coisa deve ser ou então não ser, não há terceira possibilidade.
A Importância destes Princípios
Estes três princípios são pressupostos de todo o pensamento consistente. Sem eles, nenhuma verdade pode ser concebida. Sendo leis fundamentais, exigem que lhes obedeçamos se queremos o nosso pensamento tenha rigor e coerência. Quando pensamos e quando traduzimos o nosso pensamento em discurso (oral ou escrito), utilizamos estes princípios, os quais determinam todo o nosso exercício racional.
- Eles revelam-se no discurso, porque o discurso é a tradução do pensamento. Todavia, para pensar precisamos não só de princípios, como também de instrumentos lógicos – O CONCEITO; O JUÍZO E O RACIOCÍNIO.
c) Princípio do Terceiro Excluído – de acordo com este princípio, na sua vertente lógica, sendo dada uma proposição, tem de a afirmar ou de a negar. Segundo Aristóteles, de duas proposições contraditórias, uma delas tem de ser verdadeira e não podem ser ambas falsas, ou seja, não é possível que haja qualquer entre enunciados contraditórios. (Uma afirmativa é verdadeira ou a negação dessa afirmativa é verdadeira - Não existe uma terceira afirmativa verdadeira).
Ex.: Ou eu me chamo Catarina ou eu não me chamo Catarina.
- Na sua formulação ontológica, este princípio diz-nos que uma coisa deve ser ou então não ser, não há terceira possibilidade.
A Importância destes Princípios
Estes três princípios são pressupostos de todo o pensamento consistente. Sem eles, nenhuma verdade pode ser concebida. Sendo leis fundamentais, exigem que lhes obedeçamos se queremos o nosso pensamento tenha rigor e coerência. Quando pensamos e quando traduzimos o nosso pensamento em discurso (oral ou escrito), utilizamos estes princípios, os quais determinam todo o nosso exercício racional.
- Eles revelam-se no discurso, porque o discurso é a tradução do pensamento. Todavia, para pensar precisamos não só de princípios, como também de instrumentos lógicos – O CONCEITO; O JUÍZO E O RACIOCÍNIO.
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