sexta-feira, 1 de maio de 2015

RONDÔNIA E AS GRANDES QUESTÕES AMBIENTAIS

Rondônia é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na região Norte e tem como limites os estados do Mato Grosso a leste, Amazonas ao norte, Acre a oeste e a República da Bolívia a oeste e sul. O estado possui 52 municípios e ocupa uma área de 237.590,547 km², equivalente ao território da Romênia e quase cinco vezes maior que a Croácia. Sua capital e município mais populoso é Porto Velho, banhada pelo rio Madeira. Além desta, há outras cidades importantes como Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal, Guajará-Mirim, Jaru, Rolim de Moura e Vilhena.
  
 
 
O estado de Rondônia está situado ao sul da Linha do Equador, sendo atravessado pelo paralelo de 10º Sul e estando “encaixado” entre os meridianos de 60º 0 e 65º 0. Observe no mapa.
 
 
 
É o terceiro estado mais populoso da Região Norte, com seus 1.748 531 habitantes em 2014, sendo superado apenas pelo estado do Pará e Amazonas. No entanto, apenas três de seus municípios possuem população acima de 100 mil habitantes: Porto Velho, a capital e sua maior cidade com 494 mil habitantes em 2013, Ji-Paraná, com quase 130 mil habitantes e Ariquemes, com 102 mil.2
A população rondoniense é uma das mais diversificadas do Brasil, composta de migrantes oriundos de todas as regiões do país, dentre os quais destacam-se os goianos, paranaenses, paulistas, mineiros, gaúchos, capixabas, baianos, mato grossenses e sergipanos (cuja presença é marcante nas cidades do interior do estado), além de cearenses, maranhenses, amazonenses e acreanos, que fixaram-se na capital, preservando-se ainda os fortes traços amazônicos da população nativa nas cidades banhadas por grandes rios, sobretudo em Porto Velho e Guajará-Mirim, as duas cidades mais antigas do estado.
Também é o terceiro estado mais rico da Região Norte, responsável por 11,7% do PIB da região. Apesar de ser um estado jovem (criado em 1982), possui o terceiro melhor Índice de Desenvolvimento Humano, o segundo maior PIB per capita, a segunda menor taxa de mortalidade infantil e a terceira menor taxa de analfabetismo entre todos os estados das regiões Norte e Nordeste do país, além da segunda maior teledensidade do Brasil.
Entre 2002 e 2010 o estado apresentou 63,9% de crescimento acumulado do PIB, sendo o 2º estado brasileiro que mais cresceu no período6 . Rondônia possui ainda a menor incidência de pobreza, o melhor desempenho na avaliação do PISA 2009 entre todos os estados das regiões Norte e Nordeste e também a 4ª melhor distribuição de renda de todo o Brasil.
O relevo é suavemente ondulado; 94% do território encontra-se entre as altitudes de 100 e 600 metros. Madeira, Ji-Paraná, Guaporé e Mamoré são os rios principais. O clima é equatorial e a economia é baseada na pecuária e na agricultura (café, cacau, arroz, mandioca, milho) e no extrativismo da madeira, de minérios e da borracha.
Atualmente, o estado passa por grandes transformações no cenário ambiental: enchentes, infestações de mosquitos e outros advindos das alterações no meio ambiente. O grande fator impactante ocorrido nos últimos anos de deve a construção das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau. Antes, porém, fatores como derrubadas, queimadas, exploração de madeira, exploração garimpeira, associadas a dinâmica pecuarista exigiram uma nova conscientização quanto a mudança dos conceitos de produção sem degradação.
 
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Por ser um estado localizado na Amazônia Ocidental Brasileira, muita coisa ainda tem que ser realinhada no cenário produtivo de forma que seu crescimento acelerado não venha a causar impactos irreversível no futuro e as pessoas e, principalmente as empresas que vislumbram investimentos possa ter a consciência de que é necessário utilizar os recursos naturais, porem de forma equilibrada e racional.
 



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