Os princípios da Geografia são um conjunto de referências que nos permitem dizer que fazemos um discurso efetivamente geográfico sobre a realidade. São os elementos fundantes que permitem compreender cada uma das fases de produção do espaço, desde o período inicial, denominado fase de montagem, seguido pelo período do desenvolvimento e reerguimento de uma estrutura espacial mais densa, até chegar à fase do desdobramento, marcada por um movimento contínuo de reestruturação do arranjo espacial (MOREIRA, 2015).
Diversos autores abordaram essa temática em suas obras, como por exemplo Dollfus (1972), que destacou a importância da localização, homogeneidade, heterogeneidade e escala para que fosse possível compreender a dinâmica espacial.
Santos (2012) intitulou como principistas os geógrafos que buscavam encontrar leis ou princípios que permitissem a consolidação da geografia em ciência moderna: a Humboldt foi atribuído o princípio da unidade; a Ratzel, o da extensão, e a Jean Brunhes, o da conexão (SANTOS, 2012).
A Base Nacional Comum Curricular - BNCC (2018), destaca os princípios geográficos:
Localização: A localização pode ser absoluta (sistema de coordenadas geográficas) ou relativa (relações espaciais topológicas ou interações espaciais).
Distribuição: A distribuição dos objetos pelo espaço. Extensão Espaço finito e contínuo delimitado pelo fenômeno geográfico.
Conexão: Interação entre fenômenos geográficos, próximos ou distantes.
Analogia: Um fenômeno é sempre comparável a outro. A semelhança entre fenômenos corresponde à unidade terrestre.
Diferenciação: A variedade dos fenômenos geográficos leva às diferenças entre áreas.
Ordem: Ordem ou arranjo espacial é o modo de estruturar o espaço de acordo com as regras da sociedade que o produziu
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