Ribeirinhos é a denominação dada às populações que vivem nas beiras dos rios na região amazônica. Geralmente são pessoas que tem a economia de subsistência baseada no artesanato, agricultura e o extrativismo vegetal e animal. Seu modo de vida acompanha o sobe e desce das águas, ou seja, cheia e vazante dos rios que exerce um papel fundamental em suas vidas, seja como caminho para o deslocamento ou como local de execução de suma das suas principais atividades de renda e sobrevivência, a pesca.
O que caracteriza potencial econômico oculto
nessa região é de fato, a grande riqueza que se encontra envolto ao verde e as
águas abundantes nesse imenso território. Além da fertilidade da terra para o
desenvolvimento da agricultura, a Amazônia possui uma imensa diversidade de
produtos vegetais e minerais. Sua fauna é talvez, a maior e mais bonita do
planeta, e esconde maravilhas como cachoeiras e lagos.
Foto: portaldoamazonas.com/Edson Piola |
Diante de todas essas riquezas, o que se
observa é que a população vive, em sua grande maioria na pobreza,
sobrevivendo com os mínimos recursos disponíveis no lugar onde moram ou que
chegam até os mesmos através dos programas sociais. Uma grande controvérsia para
um olhar de fora. Como pode uma população viver em meio a tamanha riqueza e
continuar na pobreza? Essa é a realidade do povo ribeirinho da Amazônia brasileira. |
A
Amazônia carece de transformação, não na forma ou nas características do seu território,
mas no ambiente politico dos países que dela fazem parte. Necessita de politicas
que visem o desenvolvimento, ou seja, um processo de transformação econômica,
política e social, através da qual o crescimento do padrão de vida da população
tende a tornar-se automático e autônomo.
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