Divulgação de ações sobre educação, meio ambiente e as novas tecnologias utilizadas no espaço escolar.
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
O Vale do rio Guaporé-Mamoré
As bases para a ocupação humana do espaço rondoniense
O processo de ocupação e povoamento do
espaço geográfico que atualmente constitui o estado de Rondônia, remete ao
século XVIII, nos vales dos rios Guaporé e Madeira. Advém das entradas e
bandeiras formadas por mineradores, comercializadores, militares e padres
jesuítas.
Fonte: http://rondoniaemsala.blogspot.com.br/2011/09/aspectos-economicos-de-ro.html
Ainda no século XVIII, quando o topo da
sociedade na região é formado por portugueses e comerciantes paulista, o ciclo
da produção aurífera entra em declínio fazendo com que haja um intenso
esvaziamento das vilas, arraiais e cidades que surgiram em torno dessas minas.
Ficam apenas os negros remanescentes do escravismo, os mulatos e os índios já
aculturados.
terça-feira, 17 de novembro de 2020
QUESTÕES DO DESMATAMENTO EM RONDÔNIA
Rondônia é uma das regiões mais afetadas pelo desmatamento no Brasil. O estado já teve mais da metade de sua cobertura florestal destruída. O atual modelo econômico de ocupação e uso dos recursos naturais é um dos principais fatores que causam o aumento do desmatamento. Além de Rondônia, outras regiões amazônicas passam pelo mesmo problema, o que gera preocupação, visto que mais de um terço de todas as espécies do mundo vivem nessa região. A situação é critica e o ser humano precisa tomar consciência dos seus atos. A partir desse ponto de vista fica claro a necessidade de uma reeducação da humanidade para o convívio com o meio ambiente de forma equilibrada.
Para
deter o avanço do desmatamento em áreas protegidas há a necessidade da presença
do governo através de um sistema de fiscalização mais eficiente e transparente
e de programas de incentivo à
preservação com o devido esclarecimento a legislação ao povo, ou seja de como
conviver em harmonia com o meio ambiente natural.
É
muito importante que a ideia de preservar o meio ambiente e o convívio com as
florestas com os princípios de sustentabilidade, comece desde criança, na
escola. Quando uma floresta é destruída, muito mais do que apenas árvores é
perdido: um ecossistema inteiro é destruído. Inúmeras espécies de plantas e
animais ou se adaptam a seus novos ambientes ou perecem. Populações humanas são
deslocadas e suas culturas e fontes de sobrevivências são danificadas ou
perdidas. Solos tropicais frágeis se tornam inférteis e ficam propensos à
erosão, o que podem causar danos generalizados. Fluxos regulares de correntes
de água são substituídos por enchentes, alternadas por secas.
Da
mesma forma, quando o desmatamento é extensivo, o clima local pode ficar mais
seco. Valiosas fontes de madeira, alimentos, medicamentos e matérias-primas
para indústrias são perdidos. Essas perdas podem, ainda, contribuir para um
grande número de problemas sociais, econômicos e políticos. (ADAS; ADAS, 2004,
p. 97).
Assim
como em grande parte do mundo, o desmatamento em Rondônia é um processo
resultante do crescimento das atividades produtivas e econômicas e,
principalmente, pelo aumento da densidade demográfica de cada localidade, esse
processo coloca em risco as regiões compostas por florestas, a partir do
momento em que os seres humanos desenvolvem suas ações sem planejamento.
RIBEIRINHOS DA AMAZÔNIA E O POTENCIAL ECONÔMICO OCULTO
Ribeirinhos é a denominação dada às populações que vivem nas beiras dos rios na região amazônica. Geralmente são pessoas que tem a economia de subsistência baseada no artesanato, agricultura e o extrativismo vegetal e animal. Seu modo de vida acompanha o sobe e desce das águas, ou seja, cheia e vazante dos rios que exerce um papel fundamental em suas vidas, seja como caminho para o deslocamento ou como local de execução de suma das suas principais atividades de renda e sobrevivência, a pesca.
O que caracteriza potencial econômico oculto
nessa região é de fato, a grande riqueza que se encontra envolto ao verde e as
águas abundantes nesse imenso território. Além da fertilidade da terra para o
desenvolvimento da agricultura, a Amazônia possui uma imensa diversidade de
produtos vegetais e minerais. Sua fauna é talvez, a maior e mais bonita do
planeta, e esconde maravilhas como cachoeiras e lagos.
Foto: portaldoamazonas.com/Edson Piola |
Diante de todas essas riquezas, o que se
observa é que a população vive, em sua grande maioria na pobreza,
sobrevivendo com os mínimos recursos disponíveis no lugar onde moram ou que
chegam até os mesmos através dos programas sociais. Uma grande controvérsia para
um olhar de fora. Como pode uma população viver em meio a tamanha riqueza e
continuar na pobreza? Essa é a realidade do povo ribeirinho da Amazônia brasileira. |
A
Amazônia carece de transformação, não na forma ou nas características do seu território,
mas no ambiente politico dos países que dela fazem parte. Necessita de politicas
que visem o desenvolvimento, ou seja, um processo de transformação econômica,
política e social, através da qual o crescimento do padrão de vida da população
tende a tornar-se automático e autônomo.
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS
terça-feira, 3 de novembro de 2020
O povo ribeirinho da Amazônia no contexto eleitoral
Período eleitoral é sempre um momento de muitas expectativas em relação as melhorias que a população tanto precisa. Na região do baixo Madeira em Rondônia, Estado brasileiro localizado na Amazônia o momento é marcado pela presença de muitas autoridades e pessoas conhecidas e desconhecida para a população local.
O motivo é sempre o mesmo, a disputa pela conquista dos votos dos leitores. Chama a atenção a cordialidade com a qual essas pessoas são tratadas por quem vem de fora. Dos novos visitantes a proposta é trabalhar pelo povo, fazer o que os detentores de cargos políticos não fizeram. Já para os atuais governantes e legisladores a proposta é a ampliação do tempo para fazer o que não foi possível realizar nos quatro anos que se passaram.
Uma breve visita nessas comunidade é possível perceber o nível de carência pela qual seus habitantes passam. Vale ressaltar que são necessidades básicas que com politicas efetivas poderiam melhorar a qualidade de vida do povo. Incluem-se nesse rol de necessidades básicas a saúde, educação, meio ambiente, transporte e desenvolvimento da economia.
A região tem um grande potencial econômico não estimulado devido a ausência de politicas publicas que deixa a população inerte sem os mecanismo necessários para produzir. Ações mínimas que poderiam modificar para melhor a vida dessa gente que não mais acredita nos rios de promessas ouvida nesse período de eleição. O pior é que o povo, depois de muita enganação e por não acreditar mais em propostas vazias dispersa seus votos em candidatos que nem consegue lembrar o nome no dia seguinte.
E a vida continua nessa parte do mundo verde.