domingo, 31 de maio de 2015

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO SÉCULO 21

O século 21, entre tantas questões em evidência, questões que dão destaque a existência humana, o meio ambiente aparece como um tema largamente discutido. O motivo de tanto alvoroço em torno dessa temática são as perceptíveis questões relacionada a natureza que todos os dias vemos e ouvimos. Atualmente, com mais de seis bilhões de habitantes, o nosso planeta começa a dar sinais inconfundíveis de que a pressão de nossas atividades cotidianas não é mais absorvida sem nenhuma consequência. As alterações violentas nos regimes sazonais, o derretimento das calotas polares, o buraco na camada de ozônio, a extinção de espécies, a poluição de rios e mares, o acúmulo de lixo e o desmatamento indiscriminado estão aí para quem quiser ver.
A escola, local constituído institucionalmente para a apreensão e disseminação do conhecimento, apesar dos seus limites também passa a dar sinais de que esse é um tema relevante e portanto, não pode passar despercebido nas suas atividades pedagógicas cotidianas. No entanto, nota-se que no momento em que tantas instituições dão passos significativos direcionados para a conscientização sobre a necessidade do cuidado com o meio ambiente, a escola dorme e apenas sonha com novas ações sem a pratica necessária que a sociedade espera.
Não se pode negar a dificuldade de executar ações ligadas a educação ambiental no ambiente escolar, pois muitas escolas carregadas com suas ações sequer admite novas ações no seu currículo. O Brasil, sem dúvida, o pais que já realizou as melhores ações sobre a temática ambiental editou em 1999, a lei nº 9.795, conhecida como Política Nacional de Educação Ambiental com o objetivo de disseminar e tornar conhecidas as questões ambientais. A lei parece não ter sido reconhecida pela sociedade, pois as escolas que deveriam ser o sustentáculo para a disseminação do referido documento, em muitos casos priorizam ações que pouco sentido faz a vida dos alunos.
O fato é que um assunto com tanta relevância, e que está diretamente relacionado com a vida das pessoas está ficando relegado ao esquecimento uma vez que a degradação ambiental continua em ritmos acelerado. Hoje se perguntar nas escolas brasileiras para alunos e professores se conhecem a Lei nº 9795/99, tantos professores e alunos talvez nem saiba que a mesma existe. Essa é a escola do século 21.

ÉTICA ANTROPOCÊNTRICA E CONTEMPORÂNEA

Idade Moderna: Ética antropocêntrica
Final da Idade Média – Humanismo: concepção moral centrada na autonomia humana.

Immanuel Kan:
Natureza humana – natureza racional (Kant).
Ética e dever – razão humana: razão legisladora capaz de elaborar normas universais.
Ato moral:
Ato praticado de forma autônoma, consciente e por dever – imperativo categórico.
Etica Kantiana – Formal ou formalista (ética universal).

Idade Contemporânea: Ética do indivíduo concreto
Recusa de uma fundamentação exterior transcendental – centra no individuo concreto a origem dos valores e das normas morais.

Friedrich Hegel:
Moralidade assume conteúdos diferenciados ao longo da história das sociedades.
Moral – resultado da relação entre o indivíduo e o conjunto social.
Ética vinculada a história e a sociedade.

Karl Marx:
Moral – produção social que atende a determinada demanda da sociedade.
Forma de consciência própria a cada momento do desenvolvimento da existência social.
Moral forma assumida pela ideologia dominante – valores necessários a manutenção da sociedade.

Jürgen Habermas:
Ética discursiva: fundamentada no diálogo e no consenso entre os sujeitos.
Razão – fundamentação última para a ação moral.
Razão comunicativa – interpessoal e não subjetiva: Trata-se de uma razão processual e não definitiva e acabada.
Ética discursiva: democrática e não autoritária.

 
 
 
 

sábado, 30 de maio de 2015

PRÉ-SOCRÁTICOS – PITÁGORAS E HERÁCLITO

Pitágoras:

- Todas as coisas são números.
- Associação de acordes musicais com proporções aritméticas.
- Cosmo harmônico regido por regido por relações matemática.
-Teoria da harmonia das esferas.

Arché – estrutura numérica, matemática, da realidade.

Os pitagóricos acreditavam os corpos eram constituídos por pontos e a quantidade de ponto definiria suas propriedades.
O mundo teria surgido da imposição de formas numéricas sobre o espaço.
Principal propósito da existência humana (Pitágoras). Purificar a alma e elevar suas virtudes.

Questão: Em sua opinião, seria possível estabelecer alguma relação entre o pensamento de Pitágoras e a ciência moderna? Porque?

 Heráclito:
- A realidade é dinâmica.
- A vida está em constante transformação.
- Tudo flui, nada persiste nem permanece o mesmo.

“O ser não é mais o que vir a ser”.

Tu não podes descer duas vezes no mesmo rio, porque novas águas correm sobre ti.
Visão da realidade agonista (relativo a luta) – luta de forças contrárias.

O fogo: elemento primordial da natureza.
A medida do ascender a apagar do fogo seria determinado pelo logos – o pensamento, a razão.

A escola do pensamento de Heráclito é chamada de mobilista.
Heráclito: primeiro representante do pensamento dialético.

 
 
 
 

 
 


AULA : EXPLICANDO O MÉTODO DIALÓGICO DE SÓCRATES

Método dialógico: método em forma de diálogo
Finalidade: atingir conhecimento mais profundo, essencial e verdadeiro sobre as coisas

Denominação do método: Maiêutica.
Maiêutica: Ciência ou arte do parto
Significado de maiêutica: dar a luz a pensamentos, conhecimentos.

Conhecimento progressivo: perguntas adequadas para ampliar a consciência de si mesmo e das coisas.
Dor das descobertas: É a dor da dúvida, do conhecimento, do ampliar da consciência.

Dois momentos do diálogo (dialética):
- Primeira etapa - Refutação (ironia); contestação, negação sobre determinado assunto. A primeira virtude do sábio e adquirir consciência da própria ignorância.
- Segunda etapa - Maiêutica. Arte de ajudar a dar a luz (trazer a luz o conhecimento).

"Só sei que nada sei" - Sócrates reconhecia sua ignorância a respeito de temas que a maioria das pessoas acredita conhecer. O único grande conhecimento que admitia conhecer era a arte de perguntar.

 
 
 
 


FILOSOFIA: RESUMO PARA O SEGUNDO SIMULADO 20015.

A filosofia é algo fascinante na medida em que as pessoas se deparam com a realidade e começam aa fazer questionamentos, embora simples, porém referente a sua própria existência. Esse é o verdadeiro sentido refletir sobre as ações cotidianas e dar sentido a vida. Tem pessoas que infelizmente, não sabem nem por que existem. O argumento, a critica, a afirmação e a negação são questões intrínsecas na nossa vida. A razão de existir é algo que cada um individuo deve descobrir por si só.
Pensando na melhor forma de organizar o conhecimento para as atividades de filosofias em relação aos conteúdos propostos para o segundo bimestre aos alunos do ensino médio, procuramos sistematizar os assuntos de forma que ao visualizá-los o aluno possa remeter o pensamento ao que fora estudado e apriori e a partir dos mesmos fazer suas indagações e organizar-se didaticamente para melhor estudar.
 
PRIMEIRO ANO - ENSINO MÉDIO

Dúvida cartesiana (René Descartes) - Passo a passo - Metódica.
Argumentos para a dúvida metódica:
- Erros dos sentido;
- Gênio maligno;
- Deus Enganador.
Penso logo existo (Cogito Ergo Sun) - Resultado da dúvida metódica.
Principal meio ou instrumento da filosofia - o bom uso da palavra   
Importância da linguagem - seres linguísticos.
Método de Sócrates em forma de dialogo - dialógico.
Dialética socrática-platônica - dois momentos: Refutação (ou ironia e Maiêutica).
Maiêutica - dar a luz ao conhecimento , novo saber.
 
SEGUNDO ANO - ENSINO MÉDIO
Racionalismo - doutrina que reconhece: A razão humana.
Orientações da teoria do conhecimento: Racionalismo e Empirismo.
Teorias antagônicas para atingir a verdade: Dogmatismo e Ceticismo.
Teoria Kantiana - superação do impasse entre dogmatismo e ceticismo: Criticismo.
Cosmogonia: explicação para a origem do universo baseado nos mitos.
Tales de Mileto - origem única das coisas: água.
Principal reflexão dos pré-socráticos: cosmologia.
Origem da filosofia: deslocamento das leis do âmbito sagrado para a esfera humana.
Realidade indeterminada proposta por Anaximandro: Ápeiron.
Características das cidades gregas (Atenas): Discussão politica em praça pública.    

TERCEIRO ANO -ENSINO MEDIO
Definição de ética: Ciência pratica que examina e estuda valores morais de uma sociedade ou grupos.
Sujeito ético e moral: aquele que sabe o que faz, conhece as causas e os fins de suas ações, o significado de suas intensões e atitudes e a essência dos valores morais.
Para Aristóteles o homem é por natureza um animal politico:  porque tem necessidade de conviver com seus semelhantes.
Conjunto de regras que orientam o comportamento dos indivíduos e de um grupo social:   Moral.
Livre-arbítrio: possibilidade de agir de modo diferente do que agimos.
Moral precede a Ética na aplicação social, costume que pode variar na sociedade: ferramenta de trabalho da ética.
Estado - instituição social dependente da vontade impositiva da maioria:  Democracia.
Determinismo:  Fatos baseados em causa, determinação de caráter natural ou sobrenatural.
Tipos de determinismo: Pre-determinismo, pós-determinismo, co-determinismo.
 
 

domingo, 24 de maio de 2015

O BRASIL E SUA POLITICA ECONÔNIMA: ONDE ESTÁ A PÁTRIA EDUCADORA?

Os brasileiros assistiram na última semana (22/05/2015) o noticiário sobre os cortes no orçamento programado pelo Ministério do Planejamento para o ano de 2015. A grande controvérsia e motivo de críticas a presidenta da república brasileira Dilma Rusself foi o corte no recurso destinado a educação, uma vez que o seu slogan oficial é: Brasil – Pátria Educadora.
Os maiores cortes são: Ministério das Cidades: R$ 17,23 bilhões (de R$ 31,74 bilhões para R$ 14,51 bilhões, 54%). Ministério da Saúde: R$ 11,77 bilhões (de R$ 103,27 bilhões para R$ 91,5 bilhões, 11,3%). Ministério da Educação: R$ 9,42 bilhões (de R$ 48,81 bilhões para R$ 39,38 bilhões, 19,3%).
Segundo o Ministério do Planejamento o objetivo é contingenciar despesas no orçamento, é tentar atingir uma meta de superávit primário (economia para pagar juros da dívida pública) para todo o setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais) de R$ 66,3 bilhões em 2015.
Observa-se que em meio aos maiores escândalos de corrupção no país, em muitos casos orquestrados pela própria equipe do governo, como é caso da Petrobrás, o governo busca pagar a conta retirando da sociedade o que por direito constitucional lhe é proporcionado: a saúde e a educação.
As contradições entre o discurso e a pratica dos governantes e dos legisladores brasileiros que dizem estar exercendo suas funções em nome do povo, na verdade apenas defendem seus próprios interesses em detrimento da permanência do povo na ignorância e dessa forma, mantendo o povo alienado e sem poder de argumento critico se perpetuam no poder.

Veja os demais cortes no orçamento:

 
Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/05/cidades-saude-e-educacao-lideram-valor-de-cortes-no-orcamento.html

ÉTICA NA HISTÓRIA

A ética na antiguidade.

A ética nasceu na Grécia - contexto mítico e religioso
Regras de comportamento para permitir o convívio entre indivíduos.
Para Platão, todas as formas de governo poderiam ser resumidas em quatro, todas produtoras de homens não éticos:

1. Timocracia. O regime dos amantes da riqueza, onde o poder é partilhado apenas entre os membros das oligarquias, palavra que em grego significa “governo de poucos”, restringindo-se ao controle exercido pelas famílias mais ricas e proeminentes que formam a nobreza.
O poder é transmitido hereditariamente, sem possibilidade de alternância ou de compartilhamento.

2. Oligarquia. O regime decidido pela transação de fortunas, governado pelos ricos, independente de sua origem familiar, sem nenhuma participação dos pobres.
Onde o que é valorizado é a capacidade econômica e não a virtude.

3. Democracia. O governo da Pólis ao gosto de cada um, com representantes eleitos ou cidadãos participando diretamente, estabelecendo acordos para pautar leis, as quais os indivíduos devem se adaptar.

4. Tirania. O sistema em que um homem, o tirano, assume o poder sob pretexto de beneficiar o coletivo, mas que na verdade representa seu desejo por bajulações, demonstrando total ausência de virtude e pobreza de alma.
Antes de Aristóteles, herdeiro da tradição socrática, Platão tratou a ética como componente indissociável da vida política, da harmonia entre os habitantes da Pólis.

A ética medieval.
A Idade Média foi dominada pelo catolicismo na Europa Ocidental, pautando uma ética vinculada com a religião e dogmas cristãos, dominando o panorama conceitual entre o século XI e XIX;
O catolicismo alterou profundamente a ética, introduzindo a ideia de que a bondade, uma vida virtuosa, só podia ser alcançada pela vontade de Deus, desvinculando a felicidade da racionalização do mundo.

A ética moderna.
Entre os séculos XVI e XVIII, as discussões éticas estiveram centralizadas no embate entre racionalismo e empirismo.
Os preceitos religiosos começaram a perder força, em uma tentativa da ética se sobrepor a moral, universalizando e discutindo princípios de convivência em sociedade.

A ética contemporânea.
Ao separar o conhecimento da religião, no século XVIII, o iluminismo inaugurou uma releitura da ética, estabelecendo críticas que voltaram a centralizar o foco na razão, apostando na autonomia humana e na crença otimista no progresso.

A crise da ética.
O século XX, centralizado na sociedade de consumo e no individualismo, desvirtuou o caminho da preocupação com a coletividade no mundo Ocidental capitalista, inaugurando a crise da ética em sentido amplo.
A ética passou a ser um termo comum na boca de todos, mas esvaziada de sentido concreto, conceitualmente interpretada pelo senso comum de forma torta e equivocada.
Simultaneamente, a ética profissional passou a dominar o cenário globalizado,

Para saber mais:
ARISTÓTELES. A ética; textos selecionados. São Paulo: Edipro, 2003.
BENTHAM, Jeremy. Uma introdução aos princípios da moral e da legislação. São Paulo: Abril Cultural, 1974.
DESCARTES, René. Discurso sobre o método. São Paulo: Hemus, 1972.
HUME, David. Ensaios morais, políticos e literários. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo. São Paulo: Abril Cultural, 1973.
MACIEL JR, A. Pré-socráticos: a invenção da razão. São Paulo: Odysseus, 2007.

OS PENSADORES DE MILETO

 A filosofia nasceu na Grécia – precisamente na cidade de Mileto.

Característica;
- Múltiplas influências culturais;
- Rico comercio.

Três primeiros pensadores da história ocidental (filósofos):
Tales, Anaximandro e Anaxímenes.

Tales de Mileto:
- Inicio aa indagação racional;
- Água – substancia primordial, origem única de todas as coisas;
- Agua – presente em todas as coisas.
- Concepção monista.

Anaximandro
- Ápeiron – massa geradora dos seres e do cosmo contendo em si todos os elementos opostos;
- Por diferenciação entre contrários e de evaporação surgiu o ceu, a terra e os animais.
- Cosmo dinâmico;
- Caos míticos.

Anaxímenes
- A origem de todas as coisas é indeterminada;
- Ar – princípio de todas as coisas;

MÉTODO DIALÓGICO: Sócrates e a arte de perguntar

Dialética era, na Grécia Antiga, a arte do diálogo, da contraposição e contradição de ideias que leva a outras ideias.

Características:
- Confronto de ideias e argumentos;
- Principal finalidade a desconstrução da opinião (falso saber) para a reconstrução (Maiêutica) de um novo saber.

Para Sócrates:
- A primeira virtude do sábio é a consciência de sua ignorância:
- Busca através do reconhecimento do próprio interlocutor que sua concepção inicial é um falso saber.
- Pretende libertar do orgulho e da pretensão de que tudo sabe para reconstruir um novo saber (Maiêutica);

Os elementos básicos do método dialético são:

- A tese: afirmação ou situação inicialmente dada.
- A antítese: oposição à tese
- A síntese: uma nova tese.

A dialética é a história do espírito, das contradições do pensamento que ela repassa ao ir da afirmação à negação.


Questões:
1.Esplique com suas palavras o método dialógico.
2. Faça um comentário sobre o uso do dialogo no dia-a-dia.

Fonte para pesquisa:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dial%C3%A9t...
http://www.significados.com.br/dialetica/

segunda-feira, 18 de maio de 2015

EDUCAÇÃO AMMBIENTAL NA ESCOLA; PROTAGONISMO JUVENIL

A primeira conferência infanto-juvenil pelo meio ambiente realizada em 2003 pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Ministério da Educação foi um marco para as ações que passaram a ser desencadeada nas escolas públicas brasileiras em relação a Educação ambiental. Mesmo com a advento da Lei nº 9.795/99, a sociedade não levou em consideração o limite dos recursos naturais disponíveis no meio ambiente e sem consciência continuou a explorá-los como se os mesmos não tivessem fim.
A conferência de 2003 fez um chamamento aos jovens que em massa se mobilizaram liderados por professores e ambientalistas e conseguiram plantar sementes de conhecimentos e protagonismo que ainda hoje existe em algumas escolas brasileiras.
A primeira proposta foi criar Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola - Com-vida, quando os estudantes envolvidos também propuseram a criação de “conselhos jovens de meio ambiente” nas escolas do país. Desde então, foi idealizado o Programa “Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas”, que envolveu as 16 mil escolas que participaram do processo da I Conferência, em centenas de seminários de formação de professores em Educação Ambiental.
Nesses seminários participaram também 21 mil estudantes, delegados e delegadas eleitos em todas as escolas, que foram mobilizados pelos Coletivos Jovens de Meio Ambiente em todos os Estados do país para liderarem a estruturação da Com-vida, um espaço permanente e dinâmico para “Cuidar do Brasil”.

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 Para apoiar o fortalecimento da Com-vida, propôs-se criação de uma Agenda 21 na Escola. Ou seja, a escola como um espaço de educação permanente, bem junto e integrado com a comunidade escolar, contando com a ajuda de uma metodologia divertida para a construção de projetos coletivos, chamada Oficina de Futuro.
A Agenda 21 é um importante instrumento para ampliar as ações da ComVida, pois ela possibilita o diálogo com a comunidade da rua, do bairro, da quadra, do município e nos faz perceber que comunidades sustentáveis só acontecem por meio de parcerias.
Com o processo de organização das conferências infanto-juvenis e outras ações que possibilitem o pleno exercício da cidadania socioambiental na escola, a Com-vida vai continuam existindo e resistindo em algumas escolas ao longo do território brasileiro.
Após cada conferência, as Com-vidas ganham outras bases para sua atuação, como a Carta das Responsabilidades ‘Vamos Cuidar do Brasil, que traz ainda mais caminhos e ideias para as novas ações de cada Com-vida e de cada Agenda 21 na Escola.

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E assim vamos construindo novos projetos, como diz o poeta Caetano Veloso “que o novo dê lugar ao mais novo”, é claro que sem perder a memória e a história. Por essa razão os projetos da Com-vida integram o meio ambiente, nossas cidades e campos; as florestas, os animais, a água, o ar e a terra; como também a nossa vida, nosso corpo e as relações que temos com outras pessoas e outras culturas.
Para saber mais: www.unesco.org.br e www.deds.cjb.net
 

A TEORIA DOS BENS COMUNS

A noção de bem comum ou mesmo a maneira de como utilizar de forma coletiva os bens comunais parece ser um dilema que a humanidade carrega consigo desde os tempos em que a natureza era compreendida por mitos, como na Grécia Antiga. Analisando a tragédia dos comuns logo se verifica que é um tipo de armadilha social, que envolve um conflito de interesses individuais quanto ao uso de recursos finitos.
De acordo com essa teoria, o livre acesso e a demanda irrestrita de um recurso finito termina por condenar estruturalmente o recurso por conta de sua superexploração. A expressão provém originalmente de uma observação feita pelo matemático amador William Forster Lloyd sobre posse comunal da terra em aldeias medievais, em seu livro de 1833 sobre população. O conceito foi estendido e popularizado por Garrett Hardin no ensaio "The Tragedy of the Commons", publicado em 1968 na revista científica Science Todavia, a teoria propriamente dita é tão antiga e remonta os princípios formulados pelos filósofos Tucídides e Aristóteles.
A tragédia dos comuns não é tão prevalente ou tão difícil de resolver como Hardin sustentou, uma vez que a humanidade frequentemente cria soluções para os problemas que de pronto lhe aflige. O autor Robert Axelrod também argumentou que mesmo indivíduos interessados apenas em seu próprio bem-estar irão encontrar formas de cooperar, uma vez que o auto-controle coletivo serve tanto aos interesses do indivíduo quanto do grupo de pertencimento.
Hardin chama a atenção para problemas que não podem ser solucionados por meios técnicos, isto é, distintos daqueles com soluções que exigem somente uma mudança nas técnicas das ciências naturais, exigindo pouca ou nenhuma mudança nos valores humanos ou ideias de moralidade. Hardin argumenta ainda que esta classe de problemas inclui muitos daqueles levantados pelo crescimento da população humana e o uso dos recursos naturais da Terra.
Para exemplificar o que seria “sem soluções técnicas", podem-se mencionar os limites colocados na disponibilidade dos recursos materiais disponíveis na Terra, e também as consequências destes limites para a qualidade de vida. Para maximizar a população, precisa-se minimizar o consumo de recursos em tudo o que for além da simples sobrevivência e vice-versa. Consequentemente, ele conclui que não há solução técnica previsível para o incremento tanto da população humana e seu nível de vida num planeta finito.
A partir deste ponto, é necessário mudar para soluções não técnicas ou de gerenciamento de recursos para problemas de população e recursos. Como forma de ilustração, apresenta-se um exemplo hipotético de uma pastagem compartilhada por pastores locais. Assume-se que os pastores desejem maximizar sua produção, e que assim aumentarão o tamanho do rebanho sempre que for possível. A utilidade de cada animal adicional possui um componente tanto positivo quanto negativo:
·         Positivo: o pastor recebe todo o lucro sobre cada animal adicional.
·         Negativo: a pastagem é ligeiramente degradada por cada animal adicional.
De suma importância, a divisão destes custos e benefícios é desigual: o pastor individual ganha todas as vantagens, mas as desvantagens são compartilhadas entre todos os pastores que usam a pastagem. Consequentemente, para um pastor individual que considere a questão, o curso de ação racional é acrescentar um animal extra. E mais, e mais um.
Todavia, visto que todos os pastores chegam à mesma conclusão racional, a superexploração e a degradação é o destino de longo prazo da pastagem. Não obstante, a resposta racional para um indivíduo continua a mesma em cada ponto, visto que o ganho é sempre maior para cada pastor do que a quota individual do custo distribuído. Aqui, o custo da superexploração é um exemplo de externalidade.
Já que a sequência de eventos segue previsivelmente o comportamento dos indivíduos envolvidos, Hardin descreve-o como uma tragédia: "o impiedoso funcionamento das coisas" (no sentido descrito pelo filósofo Alfred Whitehead).
O mesmo pensamento pode ser desenvolvido com outros temas contemporâneos, tais como a atmosfera, oceanos, rios, populações de peixesparques nacionaispublicidade e até parquímetros. A grande questão que percorre toda a discussão é o crescimento da população humana, com os recursos da Terra sendo bens comuns e sua exploração contínua ao longo do tempo.
No contexto de evitar a superexploração dos recursos comuns, a conclusão segue a máxima de Hegel (a qual foi, na verdade, escrita por Engels), "a liberdade é o reconhecimento da necessidade". Assim, quando reconhecermos que recursos naturais são bens comuns, e que, como tais, precisam ser cuidados por todos, é possível acreditar que poderemos preservar e promover outras liberdades mais preciosas.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Trag%C3%A9dia_dos_comuns

domingo, 17 de maio de 2015

LIBERDADE E DETERMINISMO



Liberdade:
Possibilidade que cada indivíduo tem de escolher se caminho, sua maneira de ser e sua história.

Determinismo: conceito filosófico que diz serem todos os fatos baseados em causas, ou seja, todo o acontecimento é regido pela determinação, seja de caráter natural ou sobrenatural.

Existem três tipos de determinismo:
Pré-determinismo: todo efeito está presente por completo na causa (passado), sucessão de causas que tem sua explicação nas condições do início do universo.
Pós-determinismo: as causalidades são determinadas por algum motivo (futuro) atrelada a algo exterior, que pode ser um Deus.
Co-determinismo: todo efeito está contido nas causas, interagindo de forma simultânea (teoria do caos).

A liberdade de escolher torna o indivíduo responsável pelas por suas ações.

O homem estar condena do a ser livre (Jean-Paul Sartre).
O ser humano é determinado e livre ao mesmo tempo.
Pesquisa:

Para conhecer mais:
http://pt.slideshare.net/simposion/libertarismo-e-determinismo?next_slideshow=2
Nicola, Ubaldo. Antologia Ilustrada de Filosofia: Das origens à idade moderna. São Paulo: Editora Globo, 2005.