Lendo um artigo do governador do Estado de Rondônia, Confúcio Moura, aliás o Estado onde nasci, me criei, estudei, trabalho e vivo até hoje, me senti lesado por ter apostado na sua gestão. O governador diz que em relação a educação o que todos tem que fazer e ter vergonha na cara, inclusive ele mesmo. Ora, se o próprio governador que deveria usar seus recursos políticos e a máquina administrativa e sua capacidade de gestão para melhor este segmento considerado essencial para o desenvolvimento do Estado, admite que o que falta é vergonha na cara e usa os meios sociais para se pronunciar dessa forma, então pode acreditar, estamos mesmos perdidos e sem rumo.
Como educador sempre acreditei na educação como forma de transformação da sociedade, progresso e qualidade de vida das pessoas, no entanto, o Brasil passa por um momento vergonhoso politicamente e a educação deixou de ser prioridade e a consequência disso é a falta expectativa da sociedade que de tando ser enganada já não acredita em mais nada.
Conversando com alguns amigos de trabalho sobre a informação de que há uma expectativa de aumento do piso salarial do professor, todos foram unânimes em dizer que "se fosse para aumentar o salários dos políticos brasileiros tudo seria votado e aprovado no mesmo dia, sem discussão, manifestações dos mesmos na rua e demais formas de pressão". Isto sim, ao meu ver é falta de vergonha na cara, inclusive da sociedade que não não reage e tudo aceita passivamente.
O fato é que a educação no Brasil está indo por água à baixo. A sociedade deixou de acreditar no conhecimento e na transformação que o mesmo proporciona. A escola deixou de ser um lugar onde os alunos buscavam conhecimento para ser mais um refúgio, um esconderijo onde o mesmo faz tudo o quer fazer longe dos pais. O que não faz mesmo, é estudar.
O professor deixou de ser referencia na sala de aula. Aliás as salas de aulas se tornaram um ambiente de comunicação via redes sociais onde o professor pode entrar e sair, ministrar ou não uma aula e fica por isso mesmo. Muitos alunos passam o tempo e nem se quer dão conta da presença do professor. Isso sim, é falta de vergonha na cara.
Vergonha na cara para mim é a falta de vontade e capacidade dos governantes de investir na educação. E, quando falo em investir na educação, quero dizer pagar salario justo aos professores e aos demais profissionais desse segmento. É inadmissível ver professores trabalhando nas escolas municipais, estaduais e particulares para obter e manter um padrão de qualidade de vida a si à sua família. Não há ser humano que possa manter instabilidade emocional vivendo nessa correria todos os dias. Mas frustante é quando se percebe que profissionais sem qualquer qualificação no mesmo governo ganham super salários, enquanto o professor que é uma profissão que exige nível superior não tem alguma perspectiva de bons salários, isso sim, é falta de vergonha na cara...
20 DE OUTUBRO DE 2015 • DESTAQUES • VISUALIZAÇÕES: 342
No caso do Brasil, a educação é uma política, que antes de mais nada, o que precisa mesmo é de vergonha na cara. De mamando a caducando, de governo às famílias, o que precisa mesmo, é de vergonha na cara. Quando leio que a Bolívia, Peru, Paraguai têm a educação melhor do que o Brasil, o que posso lhes dizer, que é preciso criar vergonha na cara. Quando menino, levei muita surra, minha mãe e pai, quando me metia o cinto na bunda, repetia, crie vergonha na cara – na educação do Brasil inteiro, o que precisa mesmo é de vergonha na cara. Desviar um real da educação por corrupção – além de crime, o camarada precisa é de levar uma surra para criar vergonha na cara. Quando o pai e mãe, a não ser que sejam analfabetos, não se preocupa com o estudo e o conhecimento do filho, porque estes pais precisam é de vergonha na cara. Da mesma forma a escola que finge em ensinar, desligada e desleixada, toda ela, precisa criar é vergonha na cara. Uma escola que recebe o investimento necessário e que seus alunos não aprendem nada, é melhor que esta escola deixe de fingir de ser escola, porque todo mundo precisa criar é vergonha na cara. Chega de reunismo, que não leva a nada, de teorias bobas, que não levam a nada, de ideologias fanáticas, que não levam a nada, o que precisa mesmo é ensinar o menino a ler, escrever e a contar – e no mais mesmo, é criar vergonha na cara. Porque todo mundo sabe o que tem que fazer para melhorar, todo mundo está de saco cheio de saber o que deve ser feito e que não faz, por medo, sacanagem, rolo, embromação, falta de patriotismo e a meninada solta que nem bicho no mato, fazendo o que bem quer, o IDEB lá embaixo, vergonhoso – o que é que falta? – Vergonha na cara. Olhe bem, eu sou governador e estou falando isto tudo, por certo, a carapuça serve pra mim também, eu sei disto, e aceito e me incluo neste pacote, de todos os prefeitos, governadores e presidentes deste país, que juntos, precisamos é tomar vergonha na cara. É passar óleo de peroba na cara de todos nós. Nós estamos vendo a juventude cair no buraco, despreparada, sem rumo, zazando pelas ruas e shoppings, dia inteiro no “zap”, enquanto isto o IDEB está no fundo do poço. Tem corrupção no Brasil, estamos vendo todo dia no noticiário, mas, o maior de todos os crimes, é não cuidar das crianças como deve ser feito
As
conquistas e realizações renascentistas deixaram a maioria das pessoas
desorientadas e desconfiadas. O que representaria a cidade, o império ou a
igreja diante de um universo infinito.
Problemas
e conceitos fundamentais da filosofia moderna
1.
A busca de um ponto fixo
Com
a divulgação da nova cosmologia, uma das concepções fundamentais até então – a noção
aristotélica de espaço hierarquizado
foi aos pouco substituída pelo conceito de espaço
homogêneo.
Todos
os lugares seguem a mesma lei – Novo ponto fixo a razão.
2. O mundo como
representação
Até
a idade média – noção de que a realidade se apresenta diretamente as pessoas,
mostra-se por si mesmo a mente (realismo).
A
realidade não é mais apresentada a mente mas representada por ela.
3. A procura de um
método
Busca
de uma base segura que garantisse a verdade de um raciocínio.
Método
matemático.
Atividades:
Identifique
e explique pelo menos três consequências da revolução espiritual causada pela
descoberta de que a terra não era o centro do universo, determinantes na
produção filosófica do indivíduo moderno.
Estética – termo grego
aisthetiké – perceptível pelos sentidos (agradável e belo).
Alexander
Baumgarten (1714-17762): primeiro a utilizar o termo estética: teoria do belo e
das suas manifestações através da arte.
Immanuel
Kante(1724-1804): estudo das condições e possibildades da percepção pelos
sentidos.
Constitui um tipo de conhecer
extremo e oposto do conhecimento lógico-matemático, pois se fundamenta na razão
para construir um saber.
Seu principal objetivo de
investigação é o fenômeno artístico que se traduz na obra de arte.
Na estética contemporânea, é
importante salientar duas tendências:
- ontológica-metafísica, que desloca radicalmente a categoria
do belo, substituindo-a pela do verdadeiro ou do verídico;
- histórico-sociológica, que estuda a obra de arte entendida
fundamentalmente como documento e manifestação do trabalho do homem, analisada
no seu próprio âmbito sócio histórico.
Platão, Aristoteles e
Plotino – estética estudada junto com a lógica e
ética: o belo bom e o verdadeiro formavam uma unidade com a obra (valores
morais).
Embora a expressão
“estética” tenha uso recente para designar essa área filosófica, ela já era
abordada sob outros nomes desde a Antiguidade. Entre os gregos usava-se
frequentemente o termo poética (poeisis) – criação, fabricação -,
que era aplicado à poesia e a outras artes.
Aos poucos, a estética
passou a abranger toda a reflexão filosófica que tem por objeto as artes em
geral ou uma arte específica. Engloba tanto o estudo dos objetos artísticos
quanto os efeitos que estes provocam no observador, abrangendo os valores
artísticos e a questão do gosto.
Contemporaneamente, sob uma perspectiva fenomenológica, não existe mais a ideia de
um único valor estético (o belo) a partir do qual julgamos todas as obras de
arte. Cada objeto artístico estabelece seu próprio tipo de beleza, ou seja, o
tipo de valor pelo qual será julgado. Os objetos artísticos são belos porque
são autênticos segundo seu modo de ser singular, sensível, carregando
significados que só podem ser percebidos por meio da experiência estética.