Idade Moderna – período
em que uma nova racionalidade, nova maneira de entender as coisas fincou raízes
e se expandiu para a Europa (Século XV ao Século XVIII).
Movimentos que marcaram o início da Idade
Moderna:
-
Renascimento cultural;
-
Reforma Religiosa;
-
Descobrimentos marítimos.
Características:
Feudalismo
para capitalismo;
Desenvolvimento
do absolutismo como doutrina e forma de poder (estados nacionais modernos –
França, Portugal, Espanha e Inglaterra);
Mercantilismo
como doutrina e conjunto de práticas econômicas;
Grandes
navegações e a expansão comercial marítima (descoberta e colonização do novo
mundo).
Reforma
protestante – rompia com a concepção passiva do ser humano.
Criação
de novos métodos de investigação cientifica – desenvolvimento da ciência
natural.
Invenção
da Imprensa – desenvolvimento do humanismo.
Visão
Teocêntrica (Deus como centro) – Antropocêntrica (ser humano como centro).
Idade Medieval
Idade Moderna
Fé e dogmas: a igreja defendia verdades absolutas que não podiam ser questionadas e deveria ser aceitas pela fé.
Racionalismo: toda explicação deve ser baseada na ciência e deve ser comprovada pela experiência.
Teocentrismo: Deus como centro das explicações.
Antropocentrismo: o homem como centro das explicações.
Geocentrismo: a terra como centro do universo. Ela não se movia, portanto a sociedade deveria ser imóvel.
Heliocentrismo: o sol como centro do universo. Se a terra se movimento, portanto a sociedade também, pode ser modificada.
A classe principal era a Nobreza, que possuía terras (feudos) e apoiada pela igreja não aceitava mudanças sociais.
A classe principal era burguesia, que não tinha terras, mas enriqueceu e queria deixar de ser visto como pobre, queria mudanças sociais.
A
ciência das leis necessárias do entendimento e da razão em geral ou, o que é a
mesma coisa, da simples forma do pensamento em geral, designamo-la de Lógica – Kant.
- A disciplina filosófica que se
dedica ao estudo das leis, princípios e regras a que deve obedecer o pensamento
e o discurso é precisamente a lógica.
- no seu sentindo etimológico,
ela é a ciência do ‘logos’. O termo ‘logos’ de origem grega, significa:
palavra, discurso, pensamento, razão. Como tal, a lógica terá por objeto o
pensamento e o discurso, preocupando-se com a sua correção.
- A psicologia ocupa-se do estudo
dos mecanismos
e processos mentais, a lógica apenas terá em consideração o resultado
desses processos: o pensamento como produto, traduzido em enunciados.
- Torna-se pois, necessário
obedecer a determinadas regras para a elaboração dos nossos raciocínios, ou
argumentos. A
lógica permite estabelecer essas regras, de modo a distinguir os raciocínios
válidos daqueles que não o são.
Objeto da lógica formal:
Clarificar o nosso pensamento;
Ajudar a evitar erros de raciocínio;
Distinguir os argumentos corretos
dos incorretos;
Explicar porque razão esses argumentos
são corretos ou incorretos;
Aprender a argumentar
corretamente e avaliar argumentos.
Princípios Lógicos (princípios
básicos do nosso pensamento)
a) Principio de Identidade -
de acordo com este princípio, se se coloca uma proposição, temos de
colocar a mesma proposição, isto é, uma proposição é equivalente a si mesma ( uma coisa é o que ela é).
Ex.: se eu me chamo Catarina, logo chamo-me
Catarina ( verdadeiro que A é A).
O que acima de tudo, importa reter relativamente a
este princípio é que ele exige que, no decurso de um procedimento argumentativo
ou demonstrativo, se mantenha o mesmo significado dos termos e das expressões.
b) Principio de (não)
Contradição – segundo este princípio, é impossível aceitar uma
proposição e, ao mesmo tempo, a sua negação. De acordo com Aristóteles, no que
se refere à dimensão lógica, dizemos que é impossível que a afirmação e a
negação sejam verdadeiras ao mesmo tempo. (Uma coisa é ou não é - não pode ser e não ser ao mesmo tempo).
Ex.: Se é verdade que me chamo Catarina,
então é falso que não me chamo Catarina (Falso que A é B e não B ao mesmo
tempo).
- Do ponto de vista ontológico, a mesma coisa não
pode ser e não ser ao mesmo tempo, segundo a mesma perspectiva, ou, então, é
impossível que o mesmo atributo pertença e não pertença ao mesmo sujeito, ao
mesmo tempo e segundo a mesma relação.
- Eu sou alta e não sou alta (não
entro necessariamente em contradição, posso ser alta em relação à kanita e não
ser em relação à Mariana: D).
- Possuindo estas dimensões – lógica e
ontológica – o princípio de não contradição estrutura a realidade e o
nosso pensamento, estando na base das afirmações que produzimos acerca dessa
realidade. c) Princípio
do Terceiro Excluído – de acordo com este princípio, na sua
vertente lógica, sendo dada uma proposição, tem de a afirmar ou de a negar.
Segundo Aristóteles, de duas proposições contraditórias, uma delas tem de ser
verdadeira e não podem ser ambas falsas, ou seja, não é possível que haja
qualquer entre enunciados contraditórios. (Uma afirmativa é verdadeira ou a negação dessa afirmativa é verdadeira - Não existe uma terceira afirmativa verdadeira). Ex.: Ou eu me chamo Catarina ou
eu não me chamo Catarina.
- Na sua formulação ontológica, este princípio
diz-nos que uma coisa deve ser ou então não ser, não há terceira possibilidade. A Importância destes Princípios
Estes três princípios são pressupostos de todo o pensamento consistente. Sem eles, nenhuma verdade pode ser concebida. Sendo leis fundamentais, exigem que lhes obedeçamos se queremos o nosso pensamento tenha rigor e coerência. Quando pensamos e quando traduzimos o nosso pensamento em discurso (oral ou escrito), utilizamos estes princípios, os quais determinam todo o nosso exercício racional.
- Eles revelam-se no discurso, porque o discurso é a tradução do pensamento. Todavia, para pensar precisamos não só de princípios, como também de instrumentos lógicos – O CONCEITO; O JUÍZO E O RACIOCÍNIO.
Filosofia medieval – produção entre os séculos VIII e
XIV.
Abrange pensadores europeus, árabes e judeus
Período em que a Igreja Romana domina a Europa.
Escolástica – preocupação com a linguagem.
Compreensão (Bíblia)- literal e simbólico.
TEOLOGIA:Trivium
(gramática, retórica e dialética): estudo da linguagem.
Quadrivium (geometria, aritmética, astronomia e
música): estudo das coisas.
A partir do sec. XII, o aristotelismo marcou definitivamente
o pensamento escolástico – descoberta das obras de Aristóteles e sua tradução
do grego para o latim.
ESCOLÁSTICA: Fé e razão - harmonização.
Estudo da lógica - significativos avanços.
Questão dos universais - qual a relação entre as palavras e as coisas?.
Atualmente nos deparamos em meio a várias situações
que levam, ou até mesmo forçam as pessoas a fazerem questionamentos mais
diversos possíveis, principalmente quando o assunto é a educação. Uma
verdadeira banalização que toma rumos ignorados onde até mesmo os que se dizem
especialistas no assunto não têm perspectivas de futuros promissores.
Achei interessante o texto escrito pelo professor Marcelo Beneti ao
tecer critica que só mesmo quem está atuando no segmento é capaz de perceber a
veracidade que suas argumentações transparecem ao analisar o panorama atual com
que os governantes tratam o tema, e apesar do clamor da sociedade, o que se vê
é a degradação cotidianamente do sistema. Vejamos o que o professor fala:
Eis uma grande incógnita: a situação das escolas
públicas atualmente. A disciplina não existe mais, professores desmotivados
devido aos baixos salários e por não terem mais o respeito por parte dos
alunos. O educador não tem força nenhuma para repreender os atos de
indisciplina, nem mesmo respaldo para isso; por incrível que pareça, o bom
professor hoje é aquele que segura o aluno em sala de aula, ou seja, aquele que
não dá trabalho para os diretores e coordenadores pedagógicos.
Assim, não teremos professores
suficientes num curto prazo (ou já não temos?). Será que essa pedagogia moderna
realmente funciona? Pelo que vemos por aí, cada vez menos nossos alunos sabem
escrever, fazer contas simples, resolver problemas. Desculpe, mas para mim isso
tem um nome “Pedagogia da ralé”. O que quero dizer com isso: nossos governantes
querem justamente um povo que não questiona que não sabe reivindicar seus
direitos, ou seja, um povo facilmente dominável , enquanto que a burguesia
continua tendo um ensino de alta qualidade em colégios tradicionais. Esses
continuarão no poder, filhos de deputados, governadores, senadores e outros.
O discurso de progressão continuada que
me desculpe, é uma falácia, pois isso é a chamada “aprovação automática”, uma vergonha,
um sistema onde professores fingem que ensinam e alunos fingem que aprendem.
Lamentável dizer que esse sistema de ensino funciona, é só compararmos com
antigamente: alunos de quarta série do ensino fundamental escreviam e faziam
contas muito melhor do que alunos do 3º ano do ensino médio nos dias de hoje.
Será que o ensino tradicional era tão ruim? Será que a reprovação prejudica
tanto o desenvolvimento do aluno? Será que a rigidez do professor deve
ser vista como repressão? Só sei que é visível a queda da qualidade do
ensino público, o que é lamentável, pois teremos uma maioria despreparada
e cada vez mais dominada pela elite, teremos cada vez mais professores
abandonando a carreira por não terem mais condições psicológicas para lidar com
a indisciplina dos alunos, e é isso que nossos governantes querem, a política
do “Pão e Circo”.
Com mais aprovações os números na
educação melhoram aos olhos do “exterior”, uma mentira maquiada pelos números.
Mais uma vez o povo está sendo enganado, sem perspectivas de um futuro melhor.
Pós modernidade - Renascimento
dosideais a partir da segunda metade do século 20.
Visão Filosófica da Pós-Modernidade
Tentativa de desconstruir o discurso filosófico
ocidental a partir do próprio discurso, tal qual foi elaborado desde a
antiguidade clássica.
Ruptura não apenas no âmbito da política e da economia mas,
sobretudo, no pensamento das pessoas - fase de grandes transformações
A filosofia pós-moderna
reivindica uma posição amadurecida frente ao modelo positivista(modernidade).
Reflexão sobre o destino do homem - que vive em uma
sociedade.
Novas formas de tecnologia, cultura e sociedade.
Influência da
Pós-Modernidade na Organização dos Conhecimentos
As
formas de conhecer e de pensar o conhecimento não pode mais seguir uma lógica
mecanicista e determinista.
A globalização sobre as maneiras de se
pensar e sentir, viver e agir no mundo, afetam as concepções filosóficas sobre
a realidade.
Espaço territoriais sem fronteiras,
mercados comuns, moedas transnacionais são desafios para a mente humana que não
podem coexistir com conhecimentos divididos, hierarquizados, sistematizados:
Atividade:
1. Definição
de modernidade. 2. Definir pós modernidade.
Na Grécia Antiga consciência significava COM CIÊNCIA,
traduzindo: SABER.
- Atividade mental que permite ao homem saber que sabe.
(Refletir). - Não
é algo estático, mas sim um sistema aberto que permite ao homem se relacionar
consigo e com os outros.
Há dois tipos de consciência: a) Consciência de si:é a concentração da consciência nos estados internos
do sujeito. Alcança a interioridade. Exige reflexão.
b) Consciência do outro:é a concentração da consciência nos
objetos externos ao sujeito. Alcança a alteridade e exige a atenção
do sujeito.
Debater com os alunos os conceitos filosóficos das palavras (criar dinâmica para que cada aluno possa falar):
Consciência;
Identidade;
Cultura;
Consciência
Religiosa;
Consciência
Intuitiva;
Consciência
Racional;
Senso
comum.
Identificar
o modo de consciência (religiosa, intuitiva, racional). nas frases abaixo:
A)
Os antibióticos combatem as infecções porque evitam a reprodução de
determinados micro-organismos que provocam doenças.