domingo, 4 de outubro de 2015

AULA: NOVA CIÊNCIA E RACIONALISMO – IDADE MODERNA

Idade Moderna – período em que uma nova racionalidade, nova maneira de entender as coisas fincou raízes e se expandiu para a Europa (Século XV ao Século XVIII).

Movimentos que marcaram o início da Idade Moderna:
- Renascimento cultural;
- Reforma Religiosa;
- Descobrimentos marítimos.

Características:
Feudalismo para capitalismo;
Desenvolvimento do absolutismo como doutrina e forma de poder (estados nacionais modernos – França, Portugal, Espanha e Inglaterra);
Mercantilismo como doutrina e conjunto de práticas econômicas;
Grandes navegações e a expansão comercial marítima (descoberta e colonização do novo mundo).
Reforma protestante – rompia com a concepção passiva do ser humano.
Criação de novos métodos de investigação cientifica – desenvolvimento da ciência natural.
Invenção da Imprensa – desenvolvimento do humanismo.
Visão Teocêntrica (Deus como centro) – Antropocêntrica (ser humano como centro).


 Idade Medieval
 Idade Moderna
Fé e dogmas: a igreja defendia verdades absolutas que não podiam ser questionadas e deveria ser aceitas pela fé.
Racionalismo: toda explicação deve ser baseada na ciência e deve ser comprovada pela experiência.
Teocentrismo: Deus como centro das explicações.
 Antropocentrismo: o homem como centro das explicações.
Geocentrismo: a terra como centro do universo. Ela não se movia, portanto a sociedade deveria ser imóvel.
 Heliocentrismo: o sol como centro do universo. Se a terra se movimento, portanto a sociedade  também, pode ser modificada.
 A classe principal era a Nobreza, que possuía terras (feudos) e apoiada pela igreja não aceitava mudanças sociais.
 A classe principal era burguesia, que não tinha terras, mas enriqueceu e queria deixar de ser visto como pobre, queria mudanças sociais.

Atividades:
Explicar:
a) Renascimento;
b) Iluminismo








AULA: PRINCÍPIOS LÓGICOS FUNDAMENTAIS

A ciência das leis necessárias do entendimento e da razão em geral ou, o que é a mesma coisa, da simples forma do pensamento em geral, designamo-la de Lógica – Kant.

- A disciplina filosófica que se dedica ao estudo das leis, princípios e regras a que deve obedecer o pensamento e o discurso é precisamente a lógica.
- no seu sentindo etimológico, ela é a ciência do ‘logos’. O termo ‘logos’ de origem grega, significa: palavra, discurso, pensamento, razão. Como tal, a lógica terá por objeto o pensamento e o discurso, preocupando-se com a sua correção.
- A psicologia ocupa-se do estudo dos mecanismos e processos mentais, a lógica apenas terá em consideração o resultado desses processos: o pensamento como produto, traduzido em enunciados.
- Torna-se pois, necessário obedecer a determinadas regras para a elaboração dos nossos raciocínios, ou argumentos. A lógica permite estabelecer essas regras, de modo a distinguir os raciocínios válidos daqueles que não o são.

Objeto da lógica formal:
Clarificar o nosso pensamento;
Ajudar a evitar erros de raciocínio;
Distinguir os argumentos corretos dos incorretos;
Explicar porque razão esses argumentos são corretos ou incorretos;
Aprender a argumentar corretamente e avaliar argumentos.

Princípios Lógicos (princípios básicos do nosso pensamento)

a)   Principio de Identidade - de acordo com este princípio, se se coloca uma proposição, temos de colocar a mesma proposição, isto é, uma proposição é equivalente a si mesma ( uma coisa é o que ela é).

Ex.: se eu me chamo Catarina, logo chamo-me Catarina ( verdadeiro que A é A).

O que acima de tudo, importa reter relativamente a este princípio é que ele exige que, no decurso de um procedimento argumentativo ou demonstrativo, se mantenha o mesmo significado dos termos e das expressões.

b)   Principio de (não) Contradição – segundo este princípio, é impossível aceitar uma proposição e, ao mesmo tempo, a sua negação. De acordo com Aristóteles, no que se refere à dimensão lógica, dizemos que é impossível que a afirmação e a negação sejam verdadeiras ao mesmo tempo. (Uma coisa é ou não é - não pode ser e não ser ao mesmo tempo).

Ex.: Se é verdade que me chamo Catarina, então é falso que não me chamo Catarina (Falso que A é B e não B ao mesmo tempo).

- Do ponto de vista ontológico, a mesma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo, segundo a mesma perspectiva, ou, então, é impossível que o mesmo atributo pertença e não pertença ao mesmo sujeito, ao mesmo tempo e segundo a mesma relação.

- Eu sou alta e não sou alta (não entro necessariamente em contradição, posso ser alta em relação à kanita e não ser em relação à Mariana: D).

- Possuindo estas dimensões – lógica e ontológica – o princípio de não contradição estrutura a realidade e o nosso pensamento, estando na base das afirmações que produzimos acerca dessa realidade.

c)   Princípio do Terceiro Excluído – de acordo com este princípio, na sua vertente lógica, sendo dada uma proposição, tem de a afirmar ou de a negar. Segundo Aristóteles, de duas proposições contraditórias, uma delas tem de ser verdadeira e não podem ser ambas falsas, ou seja, não é possível que haja qualquer entre enunciados contraditórios. (Uma afirmativa é verdadeira ou a negação dessa afirmativa é verdadeira - Não existe uma terceira afirmativa verdadeira).

Ex.: Ou eu me chamo Catarina ou eu não me chamo Catarina.
- Na sua formulação ontológica, este princípio diz-nos que uma coisa deve ser ou então não ser, não há terceira possibilidade.

A Importância destes Princípios
Estes três princípios são pressupostos de todo o pensamento consistente. Sem eles, nenhuma verdade pode ser concebida. Sendo leis fundamentais, exigem que lhes obedeçamos se queremos o nosso pensamento tenha rigor e coerência. Quando pensamos e quando traduzimos o nosso pensamento em discurso (oral ou escrito), utilizamos estes princípios, os quais determinam todo o nosso exercício racional.
Eles revelam-se no discurso, porque o discurso é a tradução do pensamento. Todavia, para pensar precisamos não só de princípios, como também de instrumentos lógicos – O CONCEITO; O JUÍZO E O RACIOCÍNIO.





                                        








domingo, 27 de setembro de 2015

AULA DE FILOSOFIA - ESCOLASTICA

Palavra derivada de escola
Filosofia medieval – produção entre os séculos VIII e XIV.
Abrange pensadores europeus, árabes e judeus
Período em que a Igreja Romana domina a Europa.
Escolástica – preocupação com a linguagem.
Compreensão (Bíblia)- literal e simbólico.

TEOLOGIA:Trivium (gramática, retórica e dialética): estudo da linguagem.
                     Quadrivium (geometria, aritmética, astronomia e música): estudo das coisas.

A partir do sec. XII, o aristotelismo marcou definitivamente o pensamento escolástico – descoberta das obras de Aristóteles e sua tradução do grego para o latim.

ESCOLÁSTICA: Fé e razão - harmonização.
                              Estudo da lógica - significativos avanços.
                              Questão dos universais - qual a relação entre as palavras e as coisas?.
Atividades:
Descrever as três frases da escolástica.
Explique o que são “os universais”.
Sobre os universais o que dizem:
-Realismo:
-Nominalismo:

-Realismo moderado.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O QUE PODEMOS ESPERÁ DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

Atualmente nos deparamos em meio a várias situações que levam, ou até mesmo forçam as pessoas a fazerem questionamentos mais diversos possíveis, principalmente quando o assunto é a educação. Uma verdadeira banalização que toma rumos ignorados onde até mesmo os que se dizem especialistas no assunto não têm perspectivas de futuros promissores.
Achei interessante o texto escrito pelo professor Marcelo Beneti ao tecer critica que só mesmo quem está atuando no segmento é capaz de perceber a veracidade que suas argumentações transparecem ao analisar o panorama atual com que os governantes tratam o tema, e apesar do clamor da sociedade, o que se vê é a degradação cotidianamente do sistema. Vejamos o que o professor fala:
Eis uma grande incógnita: a situação das escolas públicas atualmente. A disciplina não existe mais, professores desmotivados devido aos baixos salários e por não terem mais o respeito por parte dos alunos. O educador não tem força nenhuma para repreender os atos de indisciplina, nem mesmo respaldo para isso; por incrível que pareça, o bom professor hoje é aquele que segura o aluno em sala de aula, ou seja, aquele que não dá trabalho para os diretores e coordenadores pedagógicos.
Assim, não teremos professores suficientes num curto prazo (ou já não temos?). Será que essa pedagogia moderna realmente funciona? Pelo que vemos por aí, cada vez menos nossos alunos sabem escrever, fazer contas simples, resolver problemas. Desculpe, mas para mim isso tem um nome “Pedagogia da ralé”. O que quero dizer com isso: nossos governantes querem justamente um povo que não questiona que não sabe reivindicar  seus direitos, ou seja, um povo facilmente dominável , enquanto que a burguesia continua tendo um ensino de alta qualidade em colégios tradicionais. Esses continuarão no poder, filhos de deputados, governadores, senadores e outros.
O discurso de progressão continuada que me desculpe, é uma falácia, pois isso é a chamada “aprovação automática”, uma vergonha, um sistema onde professores fingem que ensinam e alunos fingem que aprendem. Lamentável dizer que esse sistema de ensino funciona, é só compararmos com antigamente: alunos de quarta série do ensino fundamental escreviam e faziam contas muito melhor do que alunos do 3º ano do ensino médio nos dias de hoje. Será que o ensino tradicional era tão ruim? Será que a reprovação prejudica tanto o desenvolvimento do aluno?  Será que a rigidez do professor deve ser vista  como repressão? Só sei que é visível a queda da qualidade do ensino público, o que é lamentável, pois teremos uma maioria despreparada  e cada vez mais dominada pela elite, teremos cada vez mais professores abandonando a carreira por não terem mais condições psicológicas para lidar com a indisciplina dos alunos, e é isso que nossos governantes querem, a política do “Pão e Circo”.
Com mais aprovações os números na educação melhoram aos olhos do “exterior”, uma mentira maquiada pelos números. Mais uma vez o povo está sendo enganado, sem perspectivas de um futuro melhor.


Fonte: Marcelo Beneti. In: http://www.infoescola.com <acesso em 18 de setembro de 2015>

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

AULA DE FILOSOFIA: PARADIGMA DA PÓS MODERNIDADE

Pós modernidade - Renascimento dos ideais a partir da segunda metade do século 20.
Visão Filosófica da Pós-Modernidade
Tentativa de desconstruir o discurso filosófico ocidental a partir do próprio discurso, tal qual foi elaborado desde a antiguidade clássica.
Ruptura não apenas no âmbito da política e da economia mas, sobretudo, no pensamento das pessoas - fase de grandes transformações

A filosofia pós-moderna reivindica uma posição amadurecida frente ao modelo positivista(modernidade).
Reflexão sobre o destino do homem - que vive em uma sociedade.
Novas formas de tecnologia, cultura e sociedade.

 

Influência da Pós-Modernidade na Organização dos Conhecimentos

As formas de conhecer e de pensar o conhecimento não pode mais seguir uma lógica mecanicista e determinista.

A globalização sobre as maneiras de se pensar e sentir, viver e agir no mundo, afetam as concepções filosóficas sobre a realidade.

Espaço territoriais sem fronteiras, mercados comuns, moedas transnacionais são desafios para a mente humana que não podem coexistir com conhecimentos divididos, hierarquizados, sistematizados:

Atividade:

1. Definição de modernidade.
2. Definir pós modernidade.

AULA DE FILOSOFIA: PATRISTICA

Textos sobre a revelação e fé cristão escritos por padres (a partir do Sec. IV).
Corrente filosófica inspirada na filosofia greco-romana que tenta munir a fé de argumentos racionais.

Aureliano Agostinho (Santo Agostinho):
Doutrinas ensinadas:
Maniqueismo – doutrina persa que afirmava ser o universo dominado por dois princípios opostos o bem e o mal.
Ceticismo – duvida ou nega as possibilidades do conhecimento da verdade.
Neoplatonismo – A verdade como conhecimento eterno deveria ser buscada intelectualmente no mundo das ideias.

Superioridade da alma:
Criada por deus para reinar sobre o corpo dirigindo-o para a pratica do bem.

Liberdade e pecado:
A liberdade humana deriva de uma vontade viciada que alimenta o pecado – não da razão que tenta discernir o que é bom do que é mau.

Atividade:
Tolerância religiosa, o que é?

Descrever os quatros momentos da filosofia medieval cristã.
a) dos padres apostólicos;
b) dos padres apologistas;

c) da patrística;

AULA DE FILOSOFIA: O ARGUMENTO

Argumento - relação que se estabelece entre o que sabemos ou colocamos como hipótese e o que concluímos.
Um argumento pode ser definido como uma afirmação acompanhada de justificativa (argumento retórico) ou como uma justaposição de duas afirmações

Tipos de argumentos:
- Dedutivos;
- Indutivos;
- Por analogia.

A argumentação situa-se entre:
- A retórica: caráter dialético;
- A lógica: estrutura que sustenta o discurso.

Pode ocorrer:
No encontro interpessoal –situação de diálogo direto entre as pessoas;
Através dos meios de comunicação social.

Discurso argumentativo:
- Ato comunicativo que apresenta provas ou razões para a defesa de uma opinião.
Ex: Todos os metais são condutores de eletricidades.
       O ferro é um metal.
       Logo, o ferro é um condutor de eletricidade.

Ex 2: O ferro, o cobre e o zinco conduzem a eletricidade.
          Ora, o ferro, o cobre e o zinco são metais.
          Então, todos os metais conduzem a eletricidade.

Ex 3: A nossa mente é como o nosso corpo.
          Ora, nós temos que alimentar o nosso corpo.
          Logo, temos que alimentar a nossa mente.

Atividade:
1. Definir lógica.
2. Explicar o que é raciocínio.
3. Explique o que é argumento.






domingo, 30 de agosto de 2015

A CONSCIÊNCIA – RESUMO DAS AULAS

Na Grécia Antiga consciência significava COM CIÊNCIA, traduzindo: SABER.
- Atividade mental que permite ao homem saber que sabe. (Refletir).
- Não é algo estático, mas sim um sistema aberto que permite ao homem se relacionar consigo e com os outros.

Há dois tipos de consciência:
a) Consciência de si: é a concentração da consciência nos estados internos do sujeito. Alcança a interioridade. Exige reflexão.
b) Consciência do outro: é a concentração da consciência nos objetos externos ao sujeito. Alcança a alteridade e exige a atenção do sujeito.

Debater com os alunos os conceitos filosóficos das palavras (criar dinâmica para que cada aluno possa falar):
Consciência;
Identidade;
Cultura;
Consciência Religiosa;
Consciência Intuitiva;
Consciência Racional;
Senso comum.

Identificar o modo de consciência (religiosa, intuitiva, racional). nas frases abaixo:
A) Os antibióticos combatem as infecções porque evitam a reprodução de determinados micro-organismos que provocam doenças.
B) Algo me diz que ele está mentindo.

C) Foi Deus que me salvou da desgraça.

AULA DE FILOSOFIA - ARISTÓTELES

Para este pensador: “o home é um animal político”. Somos políticos porque vivemos em grupo e necessitamos de organização.

A finalidade básica das ciências – desvendar a constituição dos seres.

Analisar os conceitos de:
TEORIA DAS IDEIAS   -  CIÊNCIAS   -  POLITICA – INDUÇÃO - MÉTODO

Método indutivo:
A ciência deveria partir da realidade sensorial (empírica) para essência do ser.
Individual ao universal ------ particular ao geral.

Teoria da realidade – Hilemorfismo teleológico.
O inteligível está neste mundo e opera dentro das próprias coisas.

As coisas são constituídas de duas formas;
-Matéria
- Forma
A realidade que muda – Ato e potência.
Ato – manifestação atua do ser.
Potência – as possibilidades do ser.

Atividades:
Elaborar uma crítica com o tema: O homem é um ser social.


AULA DE FILOSOFIA - EPISTEMOLOGIA

Durante muitos séculos – cosmovisão mítica – metafísico.

O racionalismo (Sec. XVII)- mudança de pensamento filosófico e teológico.

Construção do conhecimento:
Dados – Informações: (Operações lógicas);
Conhecimento: Interpretaação.

Palavras chaves (conceitos a serem discutidos juntos com os alunos) - criar dinâmica de abordagem dos temas na sala de aula.
COSMOVISÃO – MITO – METAFISICO – RACIONALISMO – EMPÍRICO – INDUÇÃO – POSITIVISMO – DIALÉTICO – REFUTAÇÃO – MAIÊUTICA – PARADIGMA.

Papel da Indução:
Generalização que parte dos fatos assegurados pela experiencia sensível.

Critérios de Verificabilidade:
Toda teoria deve passar pelo crivo da verificação empírica para ser aceita como verdadeira.

Critério da Refutabilidade:
Uma teoria mantêm-se como verdadeira até que seja provada sua falsidade.

Atividades: Pesquisar os conceitos das palavras:
COSMOVISÃO – MITO – METAFISICO – RACIONALISMO – EMPÍRICO – INDUÇÃO – POSITIVISMO – DIALÉTICO – REFUTAÇÃO – MAIÊUTICA – PARADIGMA