quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

EDUCAÇÃO: PROBLEMA DE QUEM?

O termo Eoducação é muito amplo e engloba os processos de ensinar e aprender. É um fenômeno social que quando bem realizado transforma toda uma sociedade. Na medida em que transforma o ser humano, a educação vai além da boa convivência, pois desperta o sentimento de cooperação entre os povos e a consequente promoção da paz e preservação do meio onde vive.
Neste a este processo está o professor que atua como facilitador do conhecimento. Este quando não bem preparado perde espaço a cada dia para o mundo tecnológico. No mundo tecnológico, diferente da sala de aula formal o aluno cria e recria suas ações com criatividade e determinação. O professor ficou ultrapasso ou já não atende as espectativas dos alunos.
O fato é que esta profissão já não é mais vista com entusiasmo pela juventude atual, apesar das campanhas milionárias pratocinadas pelo governo federal. Salários baixo e assédio moral são os maiores fatores de desestimulo dessa classe profissional.
Resta ao professor a mobilização no sentido de convencer os governantes da necessidade da valorização profissional. Os governantes, por sua vez, não estão nem um pouco preocupados em pagar bem professores, poi sabem que se o professor trabalhar com entusiasmo e dedicação irá transformar a sociedade. Transformando a sociedade os governantes perdem poderes, e isso não é bom para quem se tornou um profissional da politica por falta de conhecimento da população que o colocou no poder.
Então, se o sistema de ensino vai de mal a pior, será que a culpa é do professor ou daqueles que estão no poder e administram o setor educacional? E a sociedade, por que não faz nada? Está bom, assim...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

ÁREAS DEGRADADAS OU DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

O conceito de áreas degradadas ou degradação ambiental tem sido geralmente associado aos efeitos ambientais considerados negativos ou adversos decorrentes principalmente de atividades ou intervenções antrópicas. Raramente o termo se aplica às alterações decorrentes de fenômenos ou processos naturais.

No decorrer das mudanças de concepções sobre o uso dos recursos naturais tal conceito tem variado segundo a atividade em que esses efeitos são gerados, bem como em função do campo do conhecimento humano em que são identificados e avaliados. De acordo com o uso atribuído ao solo, a definição de degradação pode então variar, como podemos verificar a seguir:

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da sua NBR 10703, a degradação do solo é apontada como sendo a “alteração adversa das características do solo em relação aos seus diversos usos possíveis, tanto os estabelecidos em planejamento, como os potenciais”, (TAVARES et al, 2008)

O conceito contempla o entendimento do solo enquanto espaço geográfico, ou seja, extrapola o sentido de matéria ou componente predominante abiótico do ambiente. Além disso, ao citar a expressão “alteração adversa”, sugere a aproximação com o conceito de efeito ou impacto ambiental considerado negativo.

Outros conceitos reafirmam a definição para área degradada como o reafirmado por LAL (1998):

         Um dos principais processos relacionados com a degradação de terras é a própria degradação do solo, definida como a perda da capacidade produtiva e da utilizadade atula ou potencial do mesmo. Os processos relacionados com a degradação do solo são: erosão, compactação, acidificação, salinização, esgotamento de nutrientes, exaustão do solo, diminuição do carbono orgânico e da biodiversidade. Tais processos podem afetar outros componentes do meio físico, como clima, vegetação e água, caracterizando, assim, as áreas degradadas (LAL, 1998).



Para Parrota (apud KOBYAMA, 2001), as áreas degradadas são caracterizadas por solos empobrecidos e erodidos, hidrologicamente instáveis, e com redução da diversidade biológica e produtividade primária. Moreira (2004) considera que as áreas degradadas são extensões naturais que perderam a capacidade de recuperação natural após sofrerem distúrbios e faz a seguinte conceituação:

         A degradação é um processo induzido pelo homem ou por acidente natural que diminui a atual e futura capacidade produtiva do ecossistema. De acordo com Belensiefer (1998) áreas degradadas são aquelas que perderam sua capacidade de produção, sendo difícil retornar a um uso econômico. O termo degradar conforme Ferreira (1986) pode ser interpretado como: estragar, deteriorar, desgastar, atenuar ou diminuir gradualmente (MOREIRA, 2004).



Segundo Reinert (apud KOBYAMA, 2001), a degradação do solo pode ser dividida em três categorias:

1     Degradação física: refere-se ás alterações de características ligadas ao arranjamento das partículas do solo, tendo como principais parâmetros a permeabilidade, a densidade, a estrutura, a aeração e a coesão. Alto grau de compactação, baixa aeração, alta friabilidade, alta susceptibilidade à erosão, baixa retenção de água e alteração topográfica do terreno;

2     Degradação biológica: este tipo de degradação demonstra a baixa ou nula atividade da micro, meso e macrofauna e flora no solo. Isto é consequência dos baixos valores de matéria orgânica presente;

3     Degradação química: esta forma de degradação é reflexo da presença de elementos indesejáveis no solo, ou então a perda de elementos essenciais para o equilíbrio deste. Por exemplo, a deposição de substâncias tôxicas em um aterro pode degradar quimicamente o solo.