terça-feira, 20 de setembro de 2011

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: A HORA DA ESCOLA

“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.”, assim disse Chico Xavier. Essa frase é tão carregada de entusiasmo que até o ser humano mais insensível se mobiliza, e por algum tempo é capaz de pensar nas suas atitudes em relação às outras pessoas e com o meio ambiente em que vive.
Poderá fazer um parêntese, e em meio a este pensamento voltar-se estritamente a refletir nas ações desencadeadas pelos seres humanos para com o ambiente onde vivem. E o caminho que pode nos levar a tal proposição é por ventura a escola. Um local privilegiado para essa discussão e busca de possíveis soluções para tanta falta de educação.
A falta de educação que me refiro é sem dúvida a falta de sensibilidade das pessoas com o mundo. Ora, não é possível ver tantos desastres naturais, tanto pedidos de socorro da natureza e não se dar conta de que é preciso ter um novo pensamento e mudar as atitudes. Neste momento, a aquisição de novos hábitos pelos seres humanos é que o planeta mais precisa.
E a escola, o que está fazendo com as crianças e os jovens, no sentido de promover essa nova forma de discussão, pensamento e atitude? A escola aqui figurada na pessoa dos gestores e professores já deveria está preparadas para essa nova forma de gestão e ação que demanda o século 21. Neste século, vive-se um novo modelo em que a gestão ambiental é parte essencial da boa administração, seja ela pública ou privada.
Nesta linha de pensamento é importante salientar que a educação escolar precisa se atentar para o fato de que a interação entre os homens e o ambiente ultrapassou a questão da simples sobrevivência. No decorrer deste século, para se atender as necessidades humanas foi-se desenhando uma equação desbalanceada: retirar, consumir e descartar.
Não se pode negar o fato do importante papel da escola em educar as pessoas para viver e cuidar do planeta. No entanto, para cuidar do planeta é preciso começar pelo lugar onde vivem: a casa, a escola, a rua, o bairro, a cidade. O mais importante é fazer com que elas saibam que das suas ações depende o futuro das gerações, e assim, vencer essa imensa fronteira que há entre o conhecimento e a ignorância humana sobre sua própria casa, o Planeta Terra.
A educação ambiental, processos por meio do qual o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade deveria está na pauta diária das escolas, no discurso e na prática de todos os professores, e dessa forma, o mundo poderia ser melhor com confiáveis e agradáveis previsões para o futuro.
A história da falta de cuidado com o planeta terra, não é recente. No entanto, nos últimos anos a individualidade e o consumismo têm alcançado índices assustadores que nos levam a pensar até onde vai a capacidade do planeta em absorver todos esses impactos. O fato é que, como nos referimos no inicio nunca é tarde para começar uma nova caminhada e pensar um novo futuro.
Acreditando na educação é possível mudar, e mudar com qualidade. Uma nova historia precisa de um novo homem que pense no seu semelhante. Um ser capaz de compartilhar o que o planeta lhe oferece, sabendo que não há outro lugar capaz de sobreviver. Neste sentido, o papel da escola deverá ser o de sensibilizar o aluno a buscar valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente.
A escola do século 21 não pode deixar de lado um tema tão importante como a educação ambiental. Os alunos precisam ter a clareza de que a natureza não é fonte inesgotável de recursos, mas que suas reservas são finitas e devem ser utilizadas de maneira racional. É preciso evitar o desperdício e considerar novas possibilidades de utilização do que a natureza produz. A hora é da escola mostrar o seu verdadeiro papel: educar.

Prof. Ms. Osmair Santos

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

EDUCAÇÃO SEM RUMO

A educação no Brasil é mesmo um caso a parte. As pessoas que trabalham nessa área, em particular, os professores já tiveram seu valor. Isso, as pessoas reconhecem, porque já faz mesmo muito tempo que tal profissão era sinônimo de orgulho e status social.
O lamento e a suplica é generalizada no país pelas melhorias que ora são necessárias para o salto de qualidade que tanto se fala. Que é preciso investir para melhorar esse segmento, todos sabem e falam, porém até então são apenas discursos. Passam-se os anos e nada é feito.
Como se não bastasse, a mesmice que há anos impera no setor educativo continua sem que os gestores desse setor vislumbrem as mudanças advindas do novo século. Tal falta de sensibilidade arrasta cada vez mais a educação brasileira para o buraco.
Quando se pensa que deu um passo para frente criando um piso salarial nacional para o setor, dois passos são dados para trás. Primeiro, porque o piso salarial já vem totalmente defasado em relação às demais categorias. Segundo, pelo fato de que os recursos repassados à educação, como sempre não refletem no cotidiano pedagógico da escola que continua com professores desmotivados.
Afinal, o que está acontecendo com a sociedade que não valoriza mais a educação? Como sonhar com um mundo melhor se as nossas crianças e jovens não estão sendo preparadas para pensar e agir de forma equilibrada no meio onde vivem, com respeito aos seus semelhantes e em harmonia com o meio ambiente?
Pensando a partir de Milton Santos, Geógrafo renomado, por sua geografia critica que transformou o modo de como pensar o mundo globalizado, se refere ao espaço como um conjunto indissociável de objeto e ações, podemos concluir que a educação também é um conjunto indissociável de conhecimentos e ações.
No entanto, a diferença é que essas ações precisam ser planejadas para a devida intervenção neste mesmo espaço, onde todos são atores e não se dão conta da sua importância e do seu papel e poder de transformação.
 O reconhecido educador Paulo Freire é enfático ao questionar sobre o papel de transformação do espaço pelo ser humano quando sensibiliza as pessoas para o protagonismo da sua própria história, dizendo ser necessário que cada pessoa se veja neste mundo como sujeito e não como objeto, e lute para conquistar o seu proprio espaço.
É intrigrante o momento que vivenciamos no setor educacional brasileiro, quando, por exemplo, um profissional que estudou, se especializou lato e strito senso e entra para trabalhar na educação ganhando menos que muitos profissionais de categorias que exigem para o ingresso no mercado de trabalho, de apenas o ensino básico.
A situação critica vivenciada, faz com que o governo federal veicule na mídia o marketing “seja um professor”, o que é mais uma tentativa frustrada para sensibilizar os jovens a aderirem a carreira do magistério. Não deixa de ser também, mais um desperdício de dinheiro.
Que é difícil a gestão da educação no Brasil, isso sem duvida é um fato. No entanto, o que se vê a todo o momento é o uso das secretarias de educação apenas como setores para acomodação de cargos políticos. São práticas antigas no estado brasileiro que se perpetua até hoje e não há perspectivas de mudanças, haja vista a ignorância política do povo que tudo aceita.
A educação no Brasil é um verdadeiro recomeçar de ações sem meio e sem fim. Tais ações, no entanto, não chegam a convencer a sociedade, que atônita vislumbra algum horizonte de melhorias neste setor que tem como premissa melhorar a vida dos seres humanos com oportunidades iguais para todos.

Prof. Ms. Osmair Santos

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Ribeirinho e sua cultura

As comunidades do Baixo Rio Madeira, no Município de Porto Velho/RO, são mesmo fascinantes nos aspectos culturais, econômico, turístico e ecológico. Imagine um povo que fabrica instrumentos com recursos da floresta e que desses instrumentos conseguem extrair musicalidades e sons que penetram na alma. As manifestações culturais é um caso a parte.
As pessoas são criativas por naturalidade. O teatro e a música estão intrínsecos e afloram na fala e no cantar, desde os mais jovens aos mais idosos moradores daquela região. O grupo minhas raízes sob a coordenação do professor Timaia Maciel no Distrito de Nazaré é um show digno de apresentação nos mais conceituados teatros, Como bem já o fizeram em Brasília, capital do Brasil.
No entanto, esses valores culturais por muito tempo sobreviveram sem qualquer incentivo ou ajuda dos órgãos públicos. Dissociados do contexto cultural vivenciado nos núcleos urbanos, as comunidades da região do Baixo Rio Madeira conseguiram sobreviver e começam a ganhar reconhecimento pelo seu potencial e riqueza de detalhes nos mais diversos contextos de manifestações.
Outro exemplo de demonstração cultural e das potencialidades regionais é a festa da melancia, também realizada no Distrito de Nazaré com calendário oficial sempre no segundo sábado do mês de agosto. Uma verdadeira atração e congregação de agricultores com sua alegria, valores e demonstração cultural, digna dos grandes eventos celebrados nas mais altas elites.
As riquezas ecológicas e as terras férteis do Rio Madeira, como bem disse o Governador do Estado de Rondônia, Confúcio Aires Moura por ocasião de uma visita ao Distrito de Nazaré, na ultima Festa da Melancia, se compara as terras mais férteis do Rio Nilo e da Ungria. Tudo o que se planta produz.
Diga-se de passagem, o estudo sobre o potencial fértil das terras de várzeas do Rio Madeira foi realizado pelo primeiro governador eleito do Estado de Rondônia, Jerônimo Garcia de Santana.
A simplicidade carregada de simpatia traduz o ambiente saudável onde os ribeirinhos vivem e se orgulham de preservar, pois são conscientes da riqueza que está sob seus cuidados tendo ao seu redor um caminho milenar que o leva para os mais diversos lugares, o rio.

Prof. Ms. Osmair Santos

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A EDUCAR OU ENSINAR: o que fazem as escolas?

No século 21, as distâncias encurtaram e toda nova idéia ganha repercussões, antes imagináveis. Não há dúvidas de que isto faz parte do curso natural das coisas. No entanto, existem situações em os avanços são tão lentos que chaga a serem imperceptíveis as mudanças ocorridas ao longo do tempo.
Fica-se a imaginar, que para determinadas situações as mudanças não ocorrem. É como a história de um professor que se dizia educador e passou quase a vida toda assim pensando. Esse professor que se dizia educador trabalhou com muitos alunos e em várias escolas em lugares diferentes e ministrou muitas disciplinas.
Depois de muito tempo em sua atividade docente resolveu por um ato de humanidade fazer uma visita a determinada delegacia para conhecer o sistema e levar palavras de conforto e esperança, considerando a sua vasta experiência educacional.
Acontece que ao percorrer a delegacia, visitar celas e demais dependência, encontrou um dos seus alunos ali preso. Foi grande a surpresa, pois para aquele professor que se dizia educador jamais tal coisa poderia acontecer com um dos seus alunos, tendo em vista tudo o que foi ensinado na sala de aula.
Aproximou, puxou conversa e quis saber como o sujeito havia chegado a essa situação. Aliás, soube pelo mesmo, que outros alunos daquela turma e de outras escolas nas quais tinha lecionado, também haviam se tornado infratores nos mais diversos crimes.
No pensamento daquele professor surgiu um dos grandes questionamentos até então um tanto difícil de desmistificar para muitos profissionais que atuam na área educacional: o que é educar e o que é ensinar.
Há professores que ensinam e professores que educam. Ora a educação é uma ação profunda de conhecimento e discernimento da pessoa humana. Remete a ação transformadora do ser, da mudança de atitude, de raciocinar antes do agir. Simplesmente deixar florescer as habilidades e potencialidades tornando explícitos os poderes inatos do homem, do latim educare.
Ensinar, por sua vez, é ministrar ou transmitir conhecimentos. Nesse caso, o docente exerce  um papel passivo no processo, sendo um simples banco de dados ou receptáculo do conhecimento alheio. È como se a mente humana fosse uma folha em branco, na qual os professores pudessem gravar o que desejassem é treinar para fazer algo.
Pensando na história do professor que ensinou aos alunos sobre os mais diversos conteúdos nas mais diversas disciplinas, verifica-se que os alunos apenas foram ensinados e não educados. Assim, educar significa, entre outras coisas, adquirir conhecimentos para a vida. No século 21, a educação precisa ser uma educação para o século 21, ou seja, é preciso educar e não ensinar os alunos, principalmente se esse ensino não tem nada a ver com a realidade deles.

Prof. Ms. Osmair Santos

quinta-feira, 21 de julho de 2011

CULTURA VIVA


Depois de um certo tempo de vivência e conhecimento sobre determinada situação ou lugar as pessoas passam a se acostumar com o ambiente vivido. Para alguns teórico ligados a geografia e a psicologia, isto se chama teoria do condicionamento.  O fato é que, é marivilhoso vivenciar algo diferente e supreendente como a diversidade cultural existente nas comunidades ribeirinhas do baixo Rio Madeira, no municipio de Porto Velho/RO.
Nazaré - baixo Rio Madeira
No Distrito de Nazaré, em particular,  a diversidade cultural vai além do simples fato de repetir atos da cultura local. A comunidade supera seus proprios limites e surpreende pela inovação cultural. O grupo "Minhas Raizes", criado pelo professor Timaia Maciel, que aliás é filho do renomado professor Manoel Maciel Nunes, muito conhecido na região pelos trabalhos educacionais e culturais, vem desenvolvendo um interessante trabalho neste sentido, mobilizando e incentivando o protagonismo juvenil na comunidade.
Quanto falei sobre a teoria do condicionamento, a fiz propositadamente, de forma a refletir sobre o fato de que esses tipos de ações, por incrivel que pareça não repercutem no meios de divulgações locais, nem é visto pelas autoridades governamentais, no sentido de proprocionar incentivo e apoio. O grupo cultural "Minhas Raizes" é formado por jovens da própria cumunidade de Nazaré e trabalha com músicas que encantam pela beleza ecológica das suas letras, apresentações teatrais e culturais ligadas ao cotidiano dos antepassados e da geração atual.
Os instrumentos são produzidos pelos componentes do grupo utilizando recursos que a natureza oferece como: madeira, ouriços de castannha, babaçu, e outros elementos que a floresta local proprociona. Toda a produção dos materiais para a realização das atividades culturais são ambientalmente corretas e mostra a riqueza de conhecimento de um povo que mesmo sem os conhecimentos técnicos na área da engenharia musical pruduzem instrumentos musicais com sons impressionates e de beleza rara.
Instrumento Musicais Ecológicos
Nesta parte do Estado de Rondônia, distante a cerca de 150 quilômetros da capital Porto Velho, onde só é possivel chegar por via fluvial através do Rio Madeira ainda é possivel conviver com o meio ambiente in natura e ver manifestações culturais originais produzidas e vivenciadas por uma comunidade que inova a todo instante e começa a se tornar visivel para o mundo.
A natureza, neste local é fascinente e o povo parece sentir este encanto. Sem o apoio merecido e devido dos órgãos governamentais, porém movidos pela paixão de viver neste paraíso, transmite a sua beleza na musicalidade das canções e produções culturais do Grupo "Minhas Raízes". A natereza é mesmo maravilhosa e a comunidade de Nazaré segue a vida com seus encantos. Uma minuscula parte do planeta que aprendeu a valorizar a sua cultura, seu povo, suas raizes e o meio ambiente.

Prof. Ms. Osmair Santos

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O CAMINHO É O RIO

¹Osmair Oliveira dos Santos

Viajando pelo rio madeira, no trecho que vai da capital Porto Velho ao Distrito de Calama, extrema do Estado de Rondônia com o Amazonas, pude por alguns momentos refletir no modo de vida ribeirinho. Aliás, não é preciso muito esforço para perceber que apesar das mudanças de concepções advindas com o capitalismo avassalador que avançou dentro das comunidades tradicionais mundo a fora, grande maioria dessa população ainda tem os mesmos sentimentos em relação aos cuidados e uso do rio e ao meio onde vivem.
No primeiro momento, parece estranho ver pessoas com um modo de vida desprovido de consumismo e perspectivas de acumulação econômica. O mundo capitalista que não reconhece a essência das comunidades tradicionais, certamente verá em tudo isso um desperdício em relação ao uso do espaço geográfico. Este dirá que não é comum um ser humano contentar-se com tão pouco quando tem a sua disposição um imenso espaço natural para cultivar e extrair riquezas.
É impressionante ver com tanta proximidade como esses cidadãos vêem a natureza a entrelaçam no seu modo de vida. O meio ambiente é um todo, onde cada um cuida do outro e ambos convivem em harmonia tendo como alicerce e cenário principal o rio. O rio, nesse cenário é quem lhes proporciona a existência, pois lhes fornece o alimento através da pesca, do plantio, e do escoamento. É a estrada principal que leva seus sonhos e suas aspirações aos lugares mais diversos e distintos, mundo a fora.
Que a o rio é importante para as populações ribeirinhas todos sabem. O que talvez muitos não saibam é que o ribeirinho não sabe viver sem o rio. De onde tirar o pescado? Como cultivar a roça sem os nutrientes naturais que as águas deixam nas margens? E as histórias e os mitos da cobra grande, do boto e dos lugares encantados que os mais velhos contam aos seus filhos e aos netos?
Preocupa a situação da população ribeirinha que mora no rio madeira após as construções das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio. Quero ressaltar que não sou contra o progresso, nunca fui. Sou apenas um professor de geografia preocupado com o espaço geográfico e com as pessoas que nele vivem e dele sobrevivem. Acredito que o uso adequado desse espaço é o que os seres humanos esperam e os gestores públicos, por sua vez precisam oferecer condições para que isso ocorra.
 Um belo cenário como o apresentado no rio madeira, sua diversidade populacional e cultural, assim como o modo de vida do povo deveria ter mais atenção dos governantes como um exemplo para a conservação do meio ambiente. A conservação das florestas e dos rios que parece longe das populações urbanas dos grandes centros, por aqui é totalmente contrária. O ribeirinho sabe que preservando o ambiente onde vive está cuidando de si próprio, e dessa forma prolongando a sua existência e a do planeta.
Um novo estilo de vida integrará esse povo daqui pra frente demandado por novas concepções de produção e de discursos progressistas. Um mundo onde se estimulará a competitividade em todos os sentidos. Resta saber se a sua cultura, seus saberes e seus sentimentos em relação ao ambiente onde vivem resistirão frente à pressão que lhe será imposta pelo capitalismo.
Um novo caminho lhes será imposto. O rio talvez não tenha o mesmo sentido para as futuras gerações, em relação às concepções e encantos dos seus antepassados. No entanto, um novo caminho sempre aspira um novo jeito de por ele caminhar. Isso talvez alente quem por este espaço muito caminhou e nele manteve suas esperanças de futuro e um mundo melhor.

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¹Professor de Geografia da Rede Publica de Ensino do Estado de Rondônia. Graduação e Mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia. Especialista em História Geografia e Meio Ambiente pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicas – FACISA/SC.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

O espaço vazio da escola

A chegada das novidades às escolas, particularmente as novas tecnologias, trouxeram um ânimo novo ao processo educacional, tanto para alunos e, sobretudo aos professores. Vygotsky dizia que “o pensamento propriamente dito é gerado pela motivação, isto é, por nossos desejos e necessidades, nossos interesses e emoções.
Com certeza, é essa nova motivação que fará com que os alunos tenham mais curiosidade ao aprender e os professores se qualifiquem melhor para suprir uma nova demanda do mercado: a informação e, acima de tudo, a formação de si e de seus alunos.
Para os alunos, a tecnologia tem, acima de tudo, um papel de inclusão grupal. Nos dias atuais quem não conhece os sites de relacionamento, não domina o celular de última geração e etc…, está quase que condenado  a ser menosprezado pela turma.
O grande salto que se espera seja dado na educação é sem dúvida, a formação pedagógica dos professores voltada para o uso dessa nova ferramenta na sala de aula. O ensino do século XXI está estreitamente ligado ao uso das novas tecnologias, ou seja, da utilização dos meios que os próprios alunos usam no seu dia-a-dia. O aluno não é o mesmo de 30 anos atrás, Ele tem acesso a diferentes recursos tecnológicos em casa e um mundo de informações pela internet, e isso não pode ser ignorado.
A geração atual já nasceu sob influência da tecnologia e a encara com a maior naturalidade. Sendo assim, como deve ser a escola ideal para atender aos anseios das "crianças digitais"? E como devem ser preparados os professores?
De acordo com especialistas, o problema reside no fato de que o professor precisa aceitar que vivemos em uma sociedade diferente. Mais do que nunca, ele deve atuar como um "facilitador" de ensino, em sintonia com as necessidades reais de seus alunos e procurando se ajustar à realidade atual.
Isso inclui estarem capacitados para lidar com modernos recursos tecnológicos e procurar formas de integrá-los às atividades pedagógicas.
A nova posição do educador deverá ser a de aprendiz. É neste contexto que se fazem os questionamentos sobre o papel determinante da escola e seu planejamento pedagógico que deveria colaborar sobre este profissional no sentido de procurar inserir na sua prática cotidiana o uso desses recursos.
No entanto, o que se percebe é o distanciamento do professor das novas tecnologias na sala de aula, apesar das escolas estarem abarrotadas de todo tipo de parafernália tecnológica. A pergunta é como o professor pode utilizar esse recurso na sala de aula se não tem conhecimento operacional sobre o mesmo? E o vexame que se passará diante dos alunos, se algo der errado?
O fato é que nossos jovens estão pensando diferente, com recursos diferentes. Por isso, o professor deve estar em contínua transformação e inovação das suas práticas pedagógicas. A educação precisa ser repensada de forma que atenda os anseios da sociedade desse século que é altamente digital. O pensamento não é mais o de ter uma escola tecnológica, mas o de capacitar constantemente o professor para utilizar a tecnologia disponibilizada nos espaços escolares e tê-la como sua aliada.
Do contrário, os espaços criados para o uso das ferramentas tecnológicas na escola continuarão cheios de equipamentos, porém vazios e carentes de protagonizadores do conhecimento. Um fato visível, simplesmente pela falta do saber fazer pedagógico. E dessa forma não se poderá cobrar do professor um conhecimento que não lhe fora oferecido.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

COM-VIDA NAS ESCOLAS: o protagonismo dos alunos

O processo pelo qual a Educação Ambiental está passando é algo muito forte, animador e ao mesmo tempo carente de tomadas de decisões frente aos novos desafios da escola que exige qualidade de ensino e propostas inovadores, no sentido de se tornar um espaço atraente para a demanda estudantil. Essas novas demandas renovadas pelo pensamento de que é preciso sensibilizar as pessoas para uma mudança de hábito, em relação ao trato com uso dos recursos naturais e o cuidado com meio ambiente nos levam a crer que uma escola que vislumbre fazer educação de qualidade, não pode perder o foco das ações pedagógicas, sem que a temática ambiental esteja inserida no cotidiano da sua comunidade.
A idéia de criar espaço nas escolas, onde os próprios alunos protagonizem os debates é real e cada vez mais necessária, considerando os rumos que se queira dar a educação voltada para os desafios deste século. Em 2005, por ocasião da segunda Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, este foi o grande apelo dos alunos. O argumento, naquele momento, foi o de que não eram ouvidos pelos professores e gestores das escolas. E, portanto, para que pudessem colocar em prática seus projetos e serem ouvidos seria necessário criar espaços de discussões. Foi aí que surgiu a idéia de se criar comissões de alunos, professores nos espaços escolares para discutir as necessidades e possibilidades tanto no contexto escolar como no seu entorno. Surgiram, a partir dessa conferência, as Comissões de Meio ambiente e Qualidade de Vida nas Escolas.
Além de dá um novo sentido no desempenho pedagógico da escola, as Com-Vidas passam a ser o divisor de águas no protagonismo juvenil e em particular no desempenho dos projetos e demais ações voltada à disseminação das práticas de cuidados com o meio ambiente, popularizada como Educação Ambiental. A Educação Ambiental, que ainda não tinha forma nem espaço, passou a incorporar aliados importantes e com um novo jeito de falar, agir e de sensibilização da própria juventude, a partir do principio de que jovem educa jovem.
Trata-se verdadeiramente de uma campanha pedagógica que traz a dimensão da política ambiental para a educação. A Com-Vida nas escolas é um espaço mobilizador que engaja jovens em pesquisas e debates com a comunidade escolar sobre os desafios socioambientais contemporâneos. Este é, portanto, um processo construtivista no qual as pessoas se reúnem, deliberam sobre os temas propostos e escolhem as melhores formas de executá-las ou levá-las a outras instâncias as idéias consensuadas.
As escolas que implantaram essas comissões despontaram com grandes atuações pedagógicas e após avaliar suas ações foram implacáveis em afirmar sobre o processo transformar em relação à atitude dos alunos e dos professores. Estabeleceu-se um espaço ativo de construção de conhecimento, que permite a participação democrática e o debate do global e do local simultaneamente.
A escola agora passou a vivenciar uma educação permanente, ao longo da vida e para todos. A sua simplicidade desperta e fortalece a participação da comunidade no debate de temáticas urgentes, usualmente restritas aos centros de pesquisa ou de formulação de políticas públicas. Esta ação, na qual a opinião dos jovens é respeitada e valorizada, promove o reconhecimento de que podemos assumir responsabilidades individuais e coletivas para promover a melhoria da qualidade de vida local e planetária.

A experiência nas escolas estaduais de Porto Velho

Nas escolas estaduais de Porto Velho, o processo de implantação das Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida nas Escolas - Com-Vida, ainda não ganharam a dimensão esperada. No entanto, sabe-se que este é trabalho que demanda a efetivação de políticas educacionais ambientais concretas e reais, uma das ações ainda não desencadeada pelo Estado de Rondônia. Atualmente o que se aplica em Rondônia é determinado pela Lei nº 9795/99, Política Nacional de Educação Ambiental, que ainda não foi regulamentada pelo Estado, e portanto não há recursos nem profissionais em número suficiente para o efetivo desempenho dessa ação nos setores técnicos da Secretaria de Educação, e principalmente nas escolas que lamentam a falta de educadores para desenvolver os projetos e ações voltadas à temática ambiental.
Para se ter uma idéia real dos argumentos anteriores basta ver a tabela abaixo onde se verifica que das 91 escolas situadas na abrangência das Representações de Ensino de Porto Velho. Apenas 27 conseguiram implantar as Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida. A Representação de Ensino da Zona Centro, onde se localizam as escolas tradicionais do Estado de Rondônia registrou até 2010 a criação de apenas 12 Com-Vidas, seguida pela Representação da Zona Leste com 09 e a Representação da Zona Sul com 06.

REN – ZONA CENTRO
33
12
REN – ZONA LESTE
32
09
REN – ZONA SUL
26
06
TOTAL DE ESCOLAS
91
27
                                                                            Fonte: SP/REN/PVH/SEDUC

São vários os fatores intervenientes para os resultados demonstrados anteriormente. O primeiro é a falta de uma política estadual para o desenvolvimento de uma Educação Ambiental permanente nas escolas. A informalidade com o que assunto vem sendo tratado não consegue atingir as massas nem tampouco o engajamento dos protagonizadores do processo educativo, os professores e os alunos. O segundo fator contribuinte para os maus resultados do processo de disseminação das ações de Educação Ambiental nas escolas é essencialmente, a falta de tempo para a execução de projetos pelos professores que tem suas cargas horárias fechadas na sala de aula.
Vê-se então, diante desses e tantos outros argumentos, que não é possível promover um trabalho de educação ambiental somente na sala de aula, sem que os alunos possam vivenciar o espaço real. A massificação da idéia e das práticas de cuidados com meio ambiente é uma necessidade imediata nesses tempos de crescente degradação da natureza, e a escola tem o papel importante de disseminar essas práticas e ações.
É importante ressaltar que o compromisso, participação e atuação dos gestores escolares é também um pilar de sustentação para que essas práticas sejam permanentes, uma vez que as Com-Vidas chegam para somar esforços no sentido de contribuir para um dia-a-dia participativo, democrático, animado e saudável na escola, promovendo o intercâmbio entre a escola e a comunidade.
O fato é que apesar das dificuldades de desenvolver as ações com a temática Ambiental nas escolas de Porto Velho, o importante é não perder o foco de que a Educação Ambiental é um processo transformador, ao trazer novas maneiras de ver e conviver com o mundo em sua totalidade e complexidade, respeitando as diversas formas de vida e cultivando novos valores.

Profº Msc. Osmair Santos


terça-feira, 5 de abril de 2011

Educação Ambiental nas escolas de Porto Velho

A partir de 2003, por ocasião da primeira conferência Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente realizada em Porto Velho a Educação Ambiental nas escolas estaduais começa a delinear novos rumos. A conferência trouxe no bojo das discussões a proposta de um trabalho permanente nas salas de aulas além do que já preconizava os Parâmetros Curriculares Nacionais que define a temática ambiental como tema transversal e, dessa forma a insere em todas as disciplina do curriculo escolar.
Até então, após ter vivenciado a realização de três conferências ambientais regionais, estaduais e nacionais acompanhadas de várias oficinas e encontros com professores e alunos, vê-se que, como já sabemos a educação realmente caminha a passos lentos. Isso, no entanto, não é motivo de desânimo e sim de alegria por ter hoje dados reais de que os hábitos em relação aos cuidados com o meio ambiente mudaram e continuam mudando a partir dos espaços escolares e, particularmente das salas de aulas.
Em 2010, por exemplo das 91 escolas estaduais na abrangência das Representações de Porto Velho (Zona Centro, Zona Leste e Zona Sul) 89 apresentaram algum tipo de ação de educação ambiental, quer seja na forma de projeto continuado ou atividades pontuais em datas relevantes sobre o meio ambiente, como se pode verificar no quadro abaixo.
RENS - PVH
TOTAL ESCOLAS
COM PROJETOS
AÇÕES DESENVOLVIDAS
ZONA CENTRO
33
31
Ação continuada / Ação pontual
ZONA LESTE
32
32
Ação continuada / Ação pontual
ZONA SUL
26
32
Ação continuada / Ação pontual
TOTAL DE ESCOLAS
91
89
Interdisciplinaridade /semana da água / semana do meio ambiente / atividades temáticas
                                  
A Segunda Conferência Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente realizada em 2005, traz um aproposta inovadora. Um verdadeiro chamamento ao público estaudantil, que foi a mobilização nos espaços escolares para a criação de Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida nas Escolas - COM-VIDAS e, a partir destas, a idéia de criar Agendas 21. Tais ações chegam nos ambientes escolares carregadas de significados e ansiedade que tem como base, nada menos, do que organizar as ações sobre meio ambiente nesses espaços, bem como sensibilizar a comunidade escolar e do seu entorno, para também vivenciar essa idéia e tomar para si a causa ambiental, cuidando do proprio espaço onde vive.
O sentido das COM-VIDAS e das Agendas 21 das escolas vai mais além do que simples reunião de alunos. É uma ação carregada de possibilidades, entre elas a congregação de professores de todas as áreas de atuação na escola para que a partir dos conteúdos trabalhados em sala de aula, insira no seu dia-a-dia a temática ambiental de forma concreta nas suas disciplinas. É a certeza de que conhecendo e sensibilizando os docentes as práticas sobre educação ambiental nas escolas passem a ganhar forma e sentido.
Importante também é a prática da divulgação dos trabalhos realizados e a busca de parcerias para a realização das ações de Educação Ambiental. A escola, tal qual qualquer empresa que queira ganhar espaço e valorização do seu produto, não pode negar ou omitir-se à volorização e conservação do meio ambiente. Em particular, os espaços educacionais devem projetar-se para o século XI como espaços diferenciados de disseminação de cuidados com o meio ambiente. As mudanças de hábitos passam pela educação e a escola tem que vislumbrar tal sentido. A escola porém é movida por professores e alunos, daí o papel importante que cada um têm. O planeta não precisa de nós, porém nós precisamos dele para viver.
A terceira Conferência Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente ainda está pulsando frente aos novos desafios, tais como: mudanças ambientais globais e outros temas que foram amplamente discutido nas escolas. Para tanto, basta ver o que está acontecendo no planeta e refletir sobre as ações praticadas no dia-a-dia. Há quem diga que a preocupação com o meio ambiente deve ser promovida pelo poder público. O grande debate, no entanto, deverá mesmo, vir das grandes massas se conseguirmos educar os jovens para essa nova realidade apresentada. Vale ressaltar que hoje os problemas ambientais estão cada vez mais acentuados e as perspectivas não são das mais animadoras. Todos somos convidados a fazer algo pelo meio ambiente. O que você está fazendo?

Osmair Santos

Ruralista fazem manifestação em defeza do relatório de Aldo Rebelo propondo mudanças no Código Florestal

Em julho do ano passado, uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou a proposta de Rebelo para alterar a legislação ambiental. Polêmico, o texto foi alvo de contestações de ambientalistas, da comunidade científica e de movimentos sociais ligados à área rural. No início de março, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), decidiu reabrir a discussão para que instituições enviassem sugestões ao relatório de Rebelo.

Até agora, o relatório já recebeu pelo menos 54 sugestões de emendas. Cabe à Rebelo decidir se acolhe ou não as contribuições. O deputado já adiantou que pretende fazer algumas mudanças no texto, como a possibilidade de redução ainda maior das áreas de preservação permanente (APPs) nas margens de rios e a retirada da proposta de moratória de cinco anos para qualquer novo desmatamento.

Sete partidos já fecharam acordo para apoiar o relatório de Rebelo, mesmo antes de conhecer as possíveis mudanças: PMDB, PTB, PR, PP, PSC, PSB e DEM. O PT não concorda com todos os pontos, como a redução de APPs e anistia para desmatadores e enviou nota técnica sugerindo mudanças ao relator. O PSDB deve definir a posição do partido em reunião marcada para hoje (05/04/11).

Segundo Rebelo, já há consenso sobre "mais de 90% do texto. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse ontem (04/04/114), em São Paulo, que a discussão sobre o novo código está na "reta final para consolidar uma proposta que seja convergente de consensos".

A expectativa é que Rebelo apresente a nova versão do texto ainda esta semana. Representantes de grandes produtores, liderados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), querem a aprovação de novas regras antes de 11 de junho de 2011, limite para regularização ambiental de propriedades rurais, previsto em decreto presidencial.

Para a manifestação de hoje, a CNA promete reunir cerca de 20 mil produtores. A programação inclui missa campal na Esplanada dos Ministérios, "abraço simbólico" no Congresso Nacional e visitas a deputados para pedir apoio à proposta original de Rebelo.

"RETA FINAL"

As discussões sobre o novo Código Florestal estão em sua fase final, afirmou ontem (04/04/11) a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Ela disse que algumas questões técnicas sobre o projeto de reforma da legislação ainda precisam ser concluídas, mas que os fundamentos políticos do texto já fazem parte de um consenso entre agricultores, ambientalistas e governo.

"Estamos na reta final de consolidar uma proposta que seja convergente de consensos", afirmou a ministra, após participar de um debate sobre o projeto na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). "Há pontos que ainda merecem ser debatidos em função do que está se colocando. É mais uma questão técnica do que política."

Segundo a ministra, ainda estão em aberto critérios para preservação obrigatória das reservas legais nas propriedades rurais. Essas áreas precisam ser preservadas pelos donos das propriedades. Discute-se a possibilidade de que as reservas venham a ser formadas por áreas compradas ou alugadas fora da propriedade rural.

Também está em pauta a possibilidade de o produtor rural contabilizar as áreas de preservação permanente (APPs) protegidas como reserva legal. Assim, quem é obrigado a manter essas APPs deverá preservar uma reserva legal menor em sua propriedade.

A ministra disse que essas questões são temas de várias sugestões em análise no governo federal e Congresso Nacional, onde tramita o projeto do novo Código Florestal. "Quem decide sobre a votação [do novo Código Florestal] é o Congresso Nacional", afirmou ela.

Izabella disse ainda que a pressão da sociedade a respeito do código é "absolutamente legítima". Está programada para hoje (05/04/11), por exemplo, uma manifestação de agricultores em Brasília para pedir urgência na votação do projeto de reforma. Já ambientalistas estão planejando atos públicos contra o texto. "A sociedade brasileira se manifesta pelos seus vários grupos de interesse."

Após o debate, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, também falou sobre o projeto. Segundo ele, 97% do texto é consenso. Faltam apenas ajustes para que o texto possa ser votado no Congresso e estabeleça segurança jurídica necessária para a agricultura do país. "Há de se chegar a um equilíbrio porque é fundamental que se leve adiante o Código Florestal e que se faça com que as pessoas trabalhem dentro da lei, com a preservação do meio ambiente", afirmou Skaf.

FONTE

Agência Brasil
Luana Lourenço, Danilo Macedo e Vinicius Konchinski - Repórteres
João Carlos Rodrigues - Edição