Muito se fala sobre a necessidade do emprego de novas metodologias como forma de, a partir da atração ao ambiente escolar, os alunos se sintam motivados a buscar conhecimentos e criar perspectivas e objetivos futuros em relação ao que almejam como profissionais do amanhã. Não se pode negar que muitas professores trabalham com metodologias inovadoras, cuja intenção é fazer com que os alunos se sintam atraídos pela busca do saber.
Nesta perspectiva, os alunos do 2º ano A, do Instituto Estadual de Educação Carmela Dutra, em Porto Velho/RO, protagonizaram uma verdadeira obra de arte na tarde do dia 08 de maio de 2015. Com uma peça teatral intitulada "Deu a louca nos contos de fadas", apresentaram no teatro da escola, a referida peça arrancando muitos aplausos das demais turmas de alunos que se fizeram presentes para prestigiar a ação dos colegas.
A questão deve ser analisada não somente pelo ponto de vista de uma bela apresentação, mas sobremaneira pelo protagonismo dos alunos que pesquisaram e procuraram fazer com os personagens estivessem muito bem caracterizados de forma que evidenciassem a simpatia e a admiração do púbico.
Da mesma forma, esse tipo de trabalho, além de elevar a auto estima dos alunos, traz significativas aprendizagem interdisciplinar, uma vez que os mesmos, quando se dedicam a uma ação extraclasse, não estão apenas trabalhando como uma disciplina, mais com vários campos do saber.
O incentivo a pesquisa, muito deficiente no ensino médio, é outro fator preponderante que estar sendo exercitado nessas ações. O aluno começa a dar sentido ao saber e assim começa a pensar e fazer correlações ao que aprende, com a realidade em que vive.
Ações desse tipo precisam ser mais desenvolvidas nos ambientes escolares, pois os alunos precisam perceber que a aquisição do conhecimento é sem dúvida a única forma de ter qualidade de vida no futuro. E as escolas por sua vez precisam subsidiar os professores para o exercício dessas praticas pedagógicas, cujo objetivo é elevar a qualidade do ensino e tornar a sala de aula atrativa e significativa para os alunos.
O QUE É
ÉTICA? Estudo sobre
os costumes ou sobre as ações humanas.
ÉTICA - Disciplina
filosófica:
Estuda os
julgamentos de valores na medida em que estes se relacionam com a distinção
entre o bem e o mal. A ética é
a teoria ou ciência que estuda o comportamento moral dos homens em sociedade.
MORAL
Conjunto
de normas e regras, baseado nos costumes e nas tradições de cada sociedade, em
um determinado tempo, segundo os preceitos socialmente estabelecidos pela
própria sociedade ou por determinado grupo social
MORAL
--------------- ÉTICA
Dever,
obrigação moral, conduta correta
Várias moral – muda de acordo com a cultura.
A ética
faz as seguintes perguntas: isto é correto? Isto é justo?
Liberdade
para decidir entre o bem e o mal. Liberdade
para decidir sobre o certo e o errado. Liberdade
de conduta. Liberdade
com responsabilidade.
Surgimento
da filosofia: Grécia
antiga, em V.I a.c. Época
em que os deuses eram a explicação de tudo. Forma
de conhecimento capaz de explicar as diversas mudanças e maravilhas que
ocorriam na natureza.
A filosofia
se constitui:
Uma
passagem do mito ao logos (razão). Conhecimento
racional - deixa a recorrência dos deuses para a explicação da vida. Começa-se
um novo rumo da história do pensamento.
Fatores
colaboradores para o surgimento da filosofia:
As viagens
marítimas; A
invenção do calendário; A
invenção da moeda; O
surgimento da vida urbana; A escrita
alfabética e; A
invenção da política.
Mito:
Eram
porta-vozes dos deuses - verdade absoluta ou dogma. Os mitos
explicavam as cosmogonias (o surgimento do mundo) e as teogonias (o surgimento
dos deuses). Essas
histórias eram transmitidas de geração em geração.
Razão:
Procura
descrever o sentido da memória, da imaginação, da sensação e da percepção. Investiga
os maiores detalhes de nossas experiências. Encontra as
respostas possíveis para nossas indagações.
A palavra
diálogo vem do grego: logos –
sentido, palavra. dia –
através de
Diálogo em filosofia representa:
Processo
de busca da verdade através de perguntas e respostas (Sócrates e Platão. Característica
própria e única do ser humano. Acesso ao
pensamento e à representação.
Platão:o
pensamento é o diálogo da alma consigo mesma.
Processo
de elaboração do pensamento, Dialética
- arte do diálogo ou da discussão.
Sócrates:
O
interlocutor procura uma verdade que este pensava já possuir (Método). Da opinião à verdade, do particular ao
universal, o diálogo é o próprio caminho da filosofia.
Atualmente vivemos imbuídos de tantas responsabilidades que poucas vezes ou quase nunca paramos para pensar sobre o real significado da palavra educação. Tentando encontrar algumas respostas para um assunto tão importante para a humanidade muitos filósofos e pesquisadores das mais diferentes áreas do conhecimento se empenharam nessa aventura.
Na literatura filosófica poderíamos elencar inúmeras doutrinas que tratam do tema sobre os mais diversos aspectos. O existencialismo, o racionalismo, o criticismo ou mesmo o ceticismo nos dariam subsídios suficientes para debater o tema sobre os mais diferentes ângulos e enfim obter algumas respostas ou conceitos necessários para evidenciar as respostas que tanto necessitamos.
Para o filósofo teórico da área da pedagogia René Hubert, a educação é um conjunto de ações e influências exercidas voluntariamente por um ser humano em outro, normalmente de um adulto em um jovem. Essas ações pretendem alcançar um determinado propósito no indivíduo para que ele possa desempenhar alguma função nos contextos sociais, econômicos, culturais e políticos de uma sociedade.
Em uma outra vertente, considerando a educação como um fator de origem técnica poderíamos dizer que a mesma é o processo contínuo de desenvolvimento das faculdades físicas, intelectuais e morais do ser humano, a fim de melhor se integrar na sociedade ou no seu próprio grupo. Essa concepção advém da origem da palavra em latim, educations, que significa todo o processo contínuo de formação e ensino aprendizagem que faz parte do currículo dos estabelecimentos oficializados de ensino, sejam eles públicos ou privados.
Na ponta das discussões educacionais está o professor, que apesar de exercer um importante papel na sociedade, atualmente estar relegado ao abandono e as vistas das autoridades, particularmente no Brasil, que assistimos todos os dias esses profissionais serem marginalizados pelos governos, que não vislumbram políticas de valorização. Devemos ter em mente que os professores exercem um papel insubstituível no processo da transformação social.
Da mesma forma é necessário pensar que a atividade docente não estar atrelada apenas à racionalidade técnica , como apenas executores de decisões alheias, mas , cidadãos com competência e habilidade na capacidade de decidir, produzindo novos conhecimentos para a teoria e prática de ensinar voltada à mudança de opinião dos alunos.
O professor do século XXI, deve ser um profissional da educação que elabora com criatividade conhecimentos teóricos e críticos sobre a realidade. Nessa era da tecnologia, os professores devem ser encarados e considerados como parceiros/autores na transformação da qualidade social da escola, compreendendo os contextos históricos, sociais , culturais e organizacionais que fazem parte e interferem na sua atividade docente.
Cabe então aos professores do século XXI a tarefa de apontar caminhos institucionais (coletivamente) para enfrentamento das novas demandas do mundo contemporâneo, com competência do conhecimento, com profissionalismo ético e consciência política.
Só assim, estaremos aptos a oferecer oportunidades educacionais aos nossos alunos para construir e reconstruir saberes à luz do pensamento reflexivo e crítico entre as transformações sociais e a formação humana, usando para isso a compreensão e a proposição do real, sem deixar se seduzir pelos caminhos deslumbrantes dos anúncios publicitários, pelas opiniões tendenciosas da mídia.
Ser professor, portando no contexto atual é assumir uma vocação de trabalhar para fazer o bem as pessoas sem esperar nada em troca. É decidir valorizar a si mesmo sem esperar visibilidade social ou qualquer outro tipo de monção honrosa, muito menos perspectivas de ascensão econômica ou salarial, pois os discursos políticos nem as ações governamentais evidenciam tais esperanças. No entanto, se existe algo que jamais se desfaz para o professor é a esperança.
Lógica - É o ramo da
filosofia que estuda a validade ou não do argumento racional através da análise
de sua forma e da sua estrutura. Procurando assim, o método ideal de
raciocínio, análise e pesquisa.
Ética - Reflexão racional
sobre o agir humano, sob o ponto de vista das noções de bem e mal, do justo e
injusto. Buscando, a partir daí, os valores capazes de melhorar a vida
individual e soci-al do ser humano.
Filosofia Política - Estudo
dos modelos sociais e políticos, assim como, a busca de princípios ideais para
a construção de uma ordem social mais justa.
Estética - Reflexão e estudo sobre as
diversas manifestações do Belo através da arte e da cultura em geral. E também,
a influência da arte no nosso cotidiano.
Metafísica -Também
chamada de ontologia (estudo do SER), é o estudo da ‘realidade ultima’ das
coisas; daquilo que ultrapassa o mundo físico (ou natu-ral).
Antropologia Filosófica -
Estudo e busca da verdadeira natureza do homem (em si), assim como, o seu papel
de SER e AGENTE da história.
Filosofia da Ciência - Chamada
também de Epistemologia, estuda o conhecimento científico, assim como, os
métodos, princípios de pesquisa e justificativas utilizadas pelos cientistas.
Teoria do Conhecimento - Denominada
também como Gnosiologia, estuda as diversas formas de conhecer e apreender a
realidade; pesquisando também a origem, os fundamentos e a importância do
conhecimento.
História da Filosofia - Reflexão
criteriosa da evolução do pensamento humano através do estudo dos temas,
problemas e soluções apresentadas pelos diversos filósofos ao longo da
história.
Qual a
origem do conhecimento: a razão ou a experiência?
Racionalismo
A razão é
a fonte principal do conhecimento.
O
conhecimento sensível é considerado enganador.
As
representações da razão são as mais certas, e as únicas que podem conduzir ao conhecimento.
Objetivo: atingir verdades indiscutíveis,
deduzidas logicamente, a partir de uma evidência irrefutável.
Dúvida
Metódica: todos
os dados do sentidos o podem enganar.
Primeira
Evidência. Ao pôr
tudo em dúvida descobre que a única coisa que resiste à própria dúvida é a
razão. Esta seria a primeira verdade absoluta da filosofia. "Eu penso,
logo existo" (cogito).
Ideias
inatas. Descobre
ainda que possuímos ideias, como a ideia de perfeição, que se impõem à razão
como verdadeiras, mas que não derivam da experiência, nem foram por nós
criadas. Atribui a sua criação a Deus (prova da existência de
Deus).
Deus
garantia da verdade. Sendo a
bondade um dos atributos de Deus, certamente que Ele não nos enganar, logo as
ideias inatas são verdadeiras. Deus é assim, a garantia da possibilidade do
acesso à verdade.
Dualismo. Deduz uma divisão nas coisas:
Aquilo
cuja existência se revelou irrefutável, corresponde àrazão
("pensamento", "espírito", "alma" ou
"entendimento").
Aquilo
que levanta dúvidas, corresponde ao mundo exterior (corpos físicos).
Dedução. Só com base nestas ideias
claras e distintas, se pode construir um conhecimento universal e
necessário.
Empirismo
Para
o empirismo a experiência é a fonte de todo o conhecimento, mas também o
seu limite. Os empiristas negam a existência de ideias inatas, como
defendiam Platão e Descartes. A mente está vazia antes de receber qualquer tipo
de informação proveniente dos sentidos.
Tipos de
Conhecimento segundo Hume:
1.
Conhecimento resultante das relações entre ideias. Nesta categoria inclui a
aritmética, a algebra e geometria. Estamos perante raciocínios demonstrativos,
cujas conclusões são independentes da realidade e se apresentam como
necessárias.
2.
Conhecimento resultante da relação entre factos. Estes raciocínios são
indutivos, logo apenas prováveis. Correspondem em geral a relações de
causa-efeito.
3.
Criticismo
Kant
(1724-1804). Todo o
conhecimento inicia-se com a experiência, mas este é organizado pelas
estruturas a priori do sujeito. Segundo Kant o conhecimento é a
síntese do dado na nossa sensibilidade (fenómeno) e daquilo que o nosso
entendimento produz por si (conceitos). O conhecimento nunca é pois, o
conhecimento das coisas "em si", mas das coisas "em
nós".
Sensibilidade
A
sensibilidade é uma faculdade que nos permite receber ou perceber objectos mediante
impressões (sensações) através dos sentidos externos. Estas impressões são
percepcionadas no espaço e no tempo, formas puras (vazias) que
fazem parte das estruturas cognitivas inatas do sujeito. Elas são a condição
indispensável para que possamos ter acesso ao conhecimento sensível
(empírico).
Entendimento
O
entendimento é uma faculdade que nos permite dar forma, unificar e ordenar os
dados recebidos da sensibilidade. Para produzir conhecimentos (juízos) utiliza 12categorias (causa, substância, etc), cuja função é estabelecer relações
entre fenómenos (julgamentos). Os juízos são pois operações de interpretação e
organização dos dados sensoriais. O conhecimento resulta da aplicação destas
categorias (conceitos puros) à experiência.
Classificou os juízos em três
tipos:
Juízos
Analíticos. Ex.
"O triângulo tem três lados". O predicado está contido sujeito.
Trata-se de um juízo a priori, isto é, não está dependente da experiência. Este
tipo de juízo é universal e necessário.
Juízos
Sintéticos.
Ex."Os lisboetas medem mais do que 1,3 metros de altura". O predicado
acrescenta elementos novos ao sujeito. Trata-se de um juízo a posteriori, pois
assenta em dados da experiência e carece da mesma como comprova. Este tipo de
juízo não é universal, nem necessário.
Juízos
Sintéticos a priori (a sua principal inovação teórica).Ex.
"Uma recta é a menor distância entre dois pontos". Este juízo
acrescenta algo de novo ao sujeito, mas não está dependente da experiência.
Este tipo de juízo é universal e necessário.
Razão
A razão
tem a função de sintetizar os conhecimentos, dando-lhes uma unidade mais
elevada. Não trabalha sobre os conhecimentos sensoriais, mas sobre os juízos do
entendimento. Elabora juízos dos juízos, produzindo "ideias"
que ultrapassam os limites da experiência.
A
dúvida metódica cartesiana se realizou em três etapas: a dúvida sensível, a
dúvida do sonho e a dúvida metafísica O contexto do
surgimento do racionalismo cartesiano (Descartes -1596–1650) - Tempo de profunda
crise da sociedade; - Transição entre
uma tradição que sobrevivia e outra que estava surgindo; - Nova visão de
mundo. - Nova maneira de
se considerar o mundo físico (Copérnico e Galileu). A dúvida metódica
A etapa inicial da argumentação cartesiana coloca tudo em questão;
Duvida de tudo: senso comum, argumento de autoridade, testemunho dos sentidos, das informações da consciência, da realidade do exterior e do próprio corpo.
Descartes lança as hipóteses do sonho enganador, do erro dos sentidos e do gênio malvado.
Cogito, ergo sum
Para Descartes, a dúvidas se interrompe diante do seu próprio ser.
Se duvido, penso: e, se, penso, logo existo.
Grande modificação no pensamento moderno: a crença na autonomia do pensamento;
A certeza é possível porque o espírito humano já possui ideias gerais, claras e distintas que são inatas não sujeitas ao erro.
A primeira ideia inata é a nossa descoberta como seres pensantes.
Para Descartes o erro resulta do mau uso da razão.
Método para obtenção da certeza:
1º Nunca aceitar algo como verdadeiro sem conhecê-lo evidentemente como tal: (excluir qualquer possibilidade de dúvida).
2º Dividir o problema em tantas partes quantas fossem necessárias para melhor poder resolvê-lo.
3º Conduzir por ordem os pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer.
4º Por último, a quarta, sempre fazer enumerações tão completas, revisões tão gerais, que tivesse certeza de nada ter omitido.
Rondônia é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na região Norte e tem como limites os estados do Mato Grosso a leste, Amazonas ao norte, Acre a oeste e a República da Bolívia a oeste e sul. O estado possui 52 municípios e ocupa uma área de 237.590,547 km², equivalente ao território da Romênia e quase cinco vezes maior que a Croácia. Sua capital e município mais populoso é Porto Velho, banhada pelo rio Madeira. Além desta, há outras cidades importantes como Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal, Guajará-Mirim, Jaru, Rolim de Moura e Vilhena.
O estado de Rondônia está situado ao sul da Linha do Equador, sendo atravessado pelo paralelo de 10º Sul e estando “encaixado” entre os meridianos de 60º 0 e 65º 0. Observe no mapa.
É o terceiro estado mais populoso da Região Norte, com seus 1.748 531 habitantes em 2014, sendo superado apenas pelo estado do Pará e Amazonas. No entanto, apenas três de seus municípios possuem população acima de 100 mil habitantes: Porto Velho, a capital e sua maior cidade com 494 mil habitantes em 2013, Ji-Paraná, com quase 130 mil habitantes e Ariquemes, com 102 mil.2
A população rondoniense é uma das mais diversificadas do Brasil, composta de migrantes
oriundos de todas as regiões do país, dentre os quais destacam-se os
goianos, paranaenses, paulistas, mineiros, gaúchos, capixabas, baianos,
mato grossenses e sergipanos (cuja presença é marcante nas cidades do interior do estado), além de cearenses, maranhenses, amazonenses e acreanos, que fixaram-se na capital,
preservando-se ainda os fortes traços amazônicos da população nativa
nas cidades banhadas por grandes rios, sobretudo em Porto Velho e Guajará-Mirim, as duas cidades mais antigas do estado. Também é o terceiro estado mais rico da Região Norte, responsável por 11,7% do PIB da região. Apesar de ser um estado jovem (criado em 1982), possui o terceiro melhor Índice de Desenvolvimento Humano, o segundo maior PIB per capita, a segunda menor taxa de mortalidade infantil e a terceira menor taxa de analfabetismo entre todos os estados das regiões Norte e Nordeste do país, além da segunda maior teledensidade do Brasil.
Entre 2002 e 2010 o estado apresentou 63,9% de crescimento acumulado do PIB, sendo o 2º estado brasileiro que mais cresceu no período6 . Rondônia possui ainda a menor incidência de pobreza, o melhor desempenho na avaliação do PISA 2009 entre todos os estados das regiões Norte e Nordeste e também a 4ª melhor distribuição de renda de todo o Brasil.
O relevo é suavemente ondulado; 94% do território encontra-se entre as altitudes de 100 e 600 metros. Madeira, Ji-Paraná, Guaporé e Mamoré são os rios principais. O clima é equatorial e a economia é baseada na pecuária e na agricultura (café, cacau, arroz, mandioca, milho) e no extrativismo da madeira, de minérios e da borracha.
Atualmente, o estado passa por grandes transformações no cenário ambiental: enchentes, infestações de mosquitos e outros advindos das alterações no meio ambiente. O grande fator impactante ocorrido nos últimos anos de deve a construção das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau. Antes, porém, fatores como derrubadas, queimadas, exploração de madeira, exploração garimpeira, associadas a dinâmica pecuarista exigiram uma nova conscientização quanto a mudança dos conceitos de produção sem degradação.
Por ser um estado localizado na Amazônia Ocidental Brasileira, muita coisa ainda tem que ser realinhada no cenário produtivo de forma que seu crescimento acelerado não venha a causar impactos irreversível no futuro e as pessoas e, principalmente as empresas que vislumbram investimentos possa ter a consciência de que é necessário utilizar os recursos naturais, porem de forma equilibrada e racional.
Depois de muitos anos atuando na educação básica, particularmente na área técnica-pedagógica, vale apenas confrontar o pensamento sobre a escola vista pela perspectiva dos que apenas ensaiam metodologias daqueles que verdadeiramente vivem e atuam no interior dos estabelecimento educacionais brasileiros. Não é nenhuma insensatez afirmar que a escola atual preconiza o fracasso do aluno, e isso não é apenas por má gestão administrativa e pedagógica, nem tão pouco pela falta de qualidade das ações dos professores, que engessado pela falta de políticas de valorização dos governos acabam atuando como meros espectadores do seu próprio fracasso como protagonistas da formação e mudança de opinião. Parece que a sociedade percebeu a escola como depósito de crianças e adolescentes. O que se vê são alunos descompromissados com o seu próprio futuro, se considerarmos que o futuro é consequência de uma boa educação. Esta visão é constatada sobre vários aspectos como: a falta de atenção, baixo nível de aprendizado em relação ao ano/série em que os mesmos se encontram e falta de valorização às disciplinas das áreas humanas. Certamente esses fatores também advém da família, ou pela falta de acompanhamento dos familiares aos seus filhos. A instituição família e escola deveriam caminhar juntas, no sentido de encarar de frente esse problemas, e insistir na motivação para o aprendizado. No entanto, os pais só aparecem na escola por ocasião das famosas reuniões de pais. Essa visão deixa claro a falta de compromisso destes que deveriam promover o bem estar e o futuro prospero dos filhos.
Neste sentido, a escola passa a estimular o fracasso do aluno, quando não tem forças nem apoio para demandar ações que levem o aluno a buscar sua emancipação educativa. O que temos são alunos apáticos, que não gostam de ler, pesquisar e nem tão pouco discutir ideias e temas do seu próprio cotidiano. Para esses alunos ficar na sala de aula constitui-se em um grande sacrifício. Essa escola é extremamente insatisfatória, quando analisada do ponto de vista quantitativo e, sobretudo, qualitativo, uma vez passa, mesmo sem querer a legitimar as desigualdades sociais.
Para CECCON (1984, p. 10), “Ninguém está contente com a escola”. Na verdade, ninguém quer assumir seu papel de responsabilidade para com ela. A família por ser geralmente leiga, despreparada, não consegue ajudar seus filhos, deixando-os a cargo da escola. Os professores, por sua vez, desmotivados pelas condições de trabalho, com programas extensos, com excesso de alunos em sala, pouco preparados, acreditam ser da família o dever de educar a criança e se omitem, “para os pais, as professoras cometem equívocos quando avaliam seus filhos: muitas vezes não há parecença alguma entre a criança da sala de aula e aquela de casa” (Mello apud PATTO, 1990, p. XI).
A criança que se educa apenas neste contexto, sem oportunidades e orientações que a subsidiem, torna-se alvo de manipulação social, chegando na fase adulta desqualificada para o mercado de trabalho, o que a leva a engrossar a lista de desempregados ou mesmo de mão de obra desqualificada e, consequentemente, barata.
Neste cenário há os que ainda acreditam em uma allternaativa imediata ou a médio prazo para os problemas pelos quais passa o sistema educaacional brasileiro e os céticos que depois de vivenciarem todas as incertezas e promessas não cumprridas aprenderam a aceitar passivamente a condição de educador desmotivado e sem perspectiva de melhora, e simplesmente atuam na escola apáaticos aos acontecimentos.
Acreditar em uma escola melhor é vivê-la pelo lado de dentro e a cada dia buscar novas perspectivas de, mesmo vivenciando um caldeirão de dificuldades procurar incentivos para fazer a diferença pedagógica e vislumbrar a qualidade do ensino como se isso fosse, não somente a fonte da sabedoria mais o resgate de crianças e adolescentes para a realidade do mundo onde os mesmos vivem e capacitá-los para enfrentar esse mesmo mundo como agentes do seu próprio futuro.