segunda-feira, 23 de novembro de 2015

ATIVIDADES DE FILOSOFIA

1. De modo geral, podemos dizer que a preocupação principal dos estudiosos da lógica concentra-se na relação que se estabelece quando raciocinamos, entre o que sabemos – ou colocamos como hipótese – (o ponto de partida) e a quilo que concluímos (o ponto de chagada). Assim, a Lógica é uma área da filosofia em que se estudam:
A) Os pensamentos filosóficos;
B) Os raciocínios ou argumentos;
C) Os hemisférios do cérebro humano;
D) As razões da verdade;
E) As abstrações e consequências.

2. Se você observar, quando raciocina, perceberá que, de maneira geral, desenvolve mentalmente um processo em que escolhe e manipula certas informações buscando obter, como consequência delas, outra informação. Tal processo é o que geralmente chamamos de raciocínio, mas a denominação mais especifica e técnica inferência. Inferir quer dizer:
A) Chegar a algum lugar;
B) Ponto de partida do pensamento;
C) Chegar a algum juízo ou ideia a partir de outros juízos ou ideias.
D) Obter um novo argumento;
E) Observar as premissas e conclusões dos argumentos.

3. Analise o conceito:
Processo mental no qual se interconectam ideias para se chegar a algum entendimento, solução ou decisão sobre determinado assunto.

Nas alternativas abaixo, marque o termo que se refere ao conceito acima.
A) Mundo das ideias;
B) Experiência privada;
C) Premissa;
D) Silogismo;
E) Raciocínio.

4. O argumento é a parte visível de um raciocínio, isto é, a parte que foi explicitada na procura de sustentar a sua conclusão, e esse é o principal objeto de estudo da lógica desde seu surgimento. Podemos dizer a estrutura básica dos argumentos é constituída de duas partes. Identifique-as nas alternativas abaixo:
A) Premissas e conclusão;
B) Premissas e lógica;
C) Conclusão e silogismo;
D) Lógica e argumento;
E) Argumento e premissas.

5. Em seus estudos sobre as proposições, Aristóteles também notou que as relações entre os termos (ou conceitos) e entre as proposições (ou juízos) são regidas por certos princípios, isto é, noções tão evidentes e fundamentais do pensamento que não podemos contrariá-las, pois correspondem à maneira como pensamos. Os três princípios lógicos fundamentais são:
A) Principio da Identidade, Princípio da não contradição e Princípio do Terceiro excluído;
B) Principio da Identidade, Princípio da não contradição e Princípio do fim;
C) Principio da Identidade, Princípio da não contradição e Princípio do Primeiro excluído;
D) Princípio da não contradição, Princípio do Terceiro excluído e Quadros opostos;
E) Princípio da não contradição, Princípio do Terceiro excluído e Premissas.

6. Considere as premissas:
I - Todo homem é mortal.
II - Sócrates é homem.

A conclusão verdadeira é:

A) Sócrates é homem;
B) Sócrates é mortal e homem;
C) Sócrates é homem e mortal;
D) Sócrates é mortal;
E) Sócrates é a verdade.

7. Considere o Silogismo:
- Todo brasileiro é sul-americano.
- Todo catarinense é brasileiro.
- Logo, todo catarinense é sul-americano,

O argumento acima é um exemplo de silogismo na chamada forma prática. Portanto, podemos dizer que o mesmo é constituído por três termos que são respectivamente denominados:
A) Frases e conclusão;
B) Conclusão e premissas;
C) Indução e dedução;
D) Premissas e dedução.
E) Premissas e conclusão.

8. Leia a frase:
Como ele é inglês, pensei que seria mais pontual.
Tradicionalmente se distinguem dois tipos de argumentação: um é conhecido como dedução, e o outro como indução. Na frase acima, temos uma argumentação do tipo:
A) Indução;
B) Dedução;
C) Descrição da Indução;
D) Descrição da dedução;
E) Dedução indutiva.

9. Por volta do século XV, com o Movimento Renascentista, surgiu a Filosofia Moderna como rompimento à Filosofia Clássica. Ora, a Filosofia Moderna refletia sobre os seguintes temas, com EXCEÇÃO de:
A) Questões do conhecimento.
B) Questões da razão.
C) Questões da experiência.
D) Questões da Mitologia Grega
E) Questão do capital comercial.

10. No Período conhecido como Idade Moderna, ocorreu uma série de transformações nas sociedades europeias, boa parte delas ligadas a processos iniciados durante a Baixa Idade Média. Nas alternativas abaixo, marque a que corresponde ao período da Idade Moderna.
A) Período que vai do século 7 a.C., ao século II d.C.
B) Período que vai do século II d. C. ao século IV d.C
C) Período que vai do século XV d.C. ao século XVII d.C.
D) Período a partir do século XIX d.C.
E) Período a partir do século XXI d.C.

11. A imprensa dera um passo importante na propagação do conhecimento a partir de Gutenberg. A invenção da bússola motivou navegantes a avançarem cada vez mais em suas descobertas marítimas, derrubando crenças nunca antes questionadas. Uma Nova Era estava sendo construída. A essa época de grandes mudanças universais denominamos de Renascença podemos afirmar que foi:
A) Transição do pensamento grego para teocêntrico e medieval.
B) Pensamento humano em caminho de libertação das crenças cristãs medievais.
C) Transição do Capitalismo para o Comunismo.
D) O fim do feudalismo e início da formação das cidades-estados (polis).
E) Uma nova concepção de pensamento como base na filosofia clássica.

12. O Renascimento designa o movimento de renovação artístico e intelectual iniciado na Itália no século XIV, atingindo seu apogeu no século XVI e expandindo-se por toda Europa. Sobre a íntima relação entre Renascimento e filosofia, é CORRETO afirmar:
A) A vida contemplativa se torna mais importante que a vida ativa, tendo em vista a sobrevalorização da visão religiosa do mundo.
B) Neste momento histórico é inaugurada uma nova visão de mundo chamada de teocêntrica.
C) É o momento por excelência da releitura filosófica dos gregos.
D) A filosofia neste período foi destacada como serva da teologia.
E) Foi o filósofo Agostinha de Hipona o grande protagonista desse movimento.

13. No que se refere a Idade Moderna, todos os acontecimentos contribuíam para modificar, em várias regiões, o modo de ser, viver e perceber a realidade de grande número de europeus, o que se expressava em suas artes, ciências e filosofia. Desse modo, a visão teocêntrica (que tem Deus como centro) que havia predominado ao longo de toda a Idade Medieval passo a ser substituída por outra tendência que tem o ser humano como centro. Essa nova tendência é denominada de:
A) Racionalismo;
B) Antropocentrismo;
C) Humanismo;
D) Liberdade;
E) Mercantilista.

14. Entre os problemas e conceitos fundamentais da filosofia moderna destaca-se a busca de uma base segura, algo que garantisse a verdade de um raciocínio. Assim, um dos principais problemas da filosofia nesse período relacionou-se com o processo de entendimento humano e, mais especificamente, com a seguinte questão: Que garantia posso ter de que um pensamento é verdadeiro? A essa disposição de regras certas e fáceis que, observadas corretamente, levarão quem as seguirem a atingir o conhecimento verdadeiro de tudo o que for possível, Descartes denomina de:
A) Matemática;
B) Representação;
C) Saber racional;
D) Relações geométricas;
E) Método

15. Nascido em Londres, Francis Bacon (1561-1626), pertencia a uma família de nobres. Depois de concluir seus estudos em Cambridge, iniciou, em 1577, sua carreira política, através da qual conquistaria os mais importantes postos do reino britânico. Bacon realizou uma obra cientifica de inegável valor e é considerado como um dos fundadores do método:
A) Indutivo;
B) Dedutivo;
C) Matemático;
D) Organizacional;
E) Qualitativo.

16. Uma das mais extraordinárias contribuições de Galileu Galilei foi a criação do método matemático-experimental, cuja metodologia tinha como base:
A) Observação e valorização da matemática como instrumento capaz de enunciar as regularidades observadas nos fenômenos;
B) Experimentação e valorização da matemática como instrumento capaz de enunciar as regularidades observadas nos fenômenos;
C) Valorização da matemática como instrumento capaz de enunciar as regularidades observadas nos fenômenos
D) Observação, experimentação e valorização da matemática como instrumento capaz de enunciar as regularidades observadas nos fenômenos.
E) Observação e experimentação.

17. A estética constitui um tipo de conhecer que é o extremo oposto do conhecimento lógico-matemático, pois este se fundamenta na razão para constituir um saber claro e distinto. A partir desse princípio marque a alternativa que condiz com o sentido de estética utilizado pelo filósofo Alexander Beaumgarten.
A) O termo, estética foi introduzido no vocabulário filosófico em 1750 pelo filosofo alemão Alexander Baumgarten.
B) Etimologicamente a palavra estética é de origem grega AISTHESIS, significa faculdade de sentir, compreensão pelo sentido, percepção totalizante.
C) Hegel introduz o conceito de história ao estudo do belo para ele o belo mudo de face e de aspecto através dos tempos depende mais da cultura e da visão do mundo vigentes do que de uma exigência interna do belo.
D) Subjetivo é individual, valido para cada sujeito; baseado em valores, preferencial, limites e possibilidades individuais. Objetivo o que tem validade para todos.
E) Teoria do belo e das suas manifestações através da arte.

18. Estética é a parte da Filosofia que procura investigar os fundamentos da arte e do belo; os diferentes tipos de arte; as relações da arte com a sociedade. Considerando a arte como a prática de criar formas perceptíveis expressivas do sentimento humano, seu valor essencial é:
A) A ênfase no fator utilidade, aplicação;
B) O produto de condicionamentos históricos ou ideológicos;
C) A capacidade de transmitir os sentimentos mais autênticos da natureza humana.
D) A ênfase no fator beleza;
E) A percepção social pelo público;

19. Leia o texto:
A teoria das ideias é provavelmente a pioneira nas concepções filosóficas idealistas. Onde está o ser para Platão? Está além do mundo, da realidade. Os objetos, as coisas, são percepcionados pelos nossos sentidos, mas são cópia imperfeitas das ideias puras. A realidade verdadeira, para o filósofo, está no mundo das ideias, e o acesso acontece somente pela razão.
O texto nos remete ao entendimento de que:
A) Platão era um defensor da Teoria Idealista.
B) Platão era contra o Idealismo.
C) O pai do idealismo foi apenas Sócrates.
D) O idealismo nunca foi aceito como teoria pelos filósofos clássicos.
E) O dualismo platônico não faz parte da Teoria Idealista.

20. Dos filósofos citados abaixo, qual deles, considerado materialista-empirista, o belo é subjetivo, ou seja, beleza não está propriamente nos objetos mas, depende do gosto individual, da maneira como cada pessoa vê e valoriza o objeto.
A) David Hume.
B) Platão.
C) Susanne Langer.
D) Aristóteles.
E) Sócrates.

21. Por que, tradicionalmente, a estética está ligada à questão do belo?
A) Porque o uso da palavra estética, seja no cotidiano, seja em filosofia da arte, desde a Grécia Antiga, implica um único valor: a beleza.
B) Devido a utilização da palavra estética nas clínicas que cuidam da beleza.
C) Devido a relação da Estética com funções morais, sociais e políticas.
D) Porque o uso da palavra Estética originária da Grécia significa"belus".
E) Porque algumas as pessoas se acham feias.

22. (Uema 2012) Kant definiu a Estética como sendo ciência. E completando, Alexander Brumgarten a definiu como sendo a teoria do belo e das suas manifestações através da arte. Como ciência e teoria do belo, a Estética pretende alcançar um tipo específico de conhecimento que é aquele captado
A) pela lógica.
B) pela razão.
C) pela alma.
D) pelos sentidos.
E) pela emoção.

23. (UEMA, 2008) Considere o texto a seguir para responder à questão.
O juízo estético em Kant é uma intuição do inteligível no sensível, em que o sujeito não proporciona nenhum conhecimento do objeto que provoca, não consiste em um juízo sobre a perfeição do objeto, é válido independentemente dos conceitos e das sensações produzidas pelo objeto. (TAVARES, Manoel; FERRO, Mário. Análise da obra fundamentos da metafísica dos costumes de Kant. Lisboa- Portugal: Editorial Presença, [s.d.]. p. 43-44).

Então, para Kant, a estética é uma intuição de ordem:
A) objetiva.
B) cognitiva.
C) subjetiva e cognitiva.
D) subjetiva e objetiva.
E) subjetiva.

24. Para o filosofo alemão Georg W. Friedrich Hegel, o relativo consenso acerca de quais são as coisas belas mostra apenas que o entendimento do que é belo depende:
A) Do estado de emoção dos seres humanos.
B) Do momento histórico e do desenvolvimento cultural.
C) Da imaginação que caracteriza a estrutura sensível das pessoas.
D) Da materialidade como o pensamento é apresentado.
E) Do conceito que cada indivíduo faz em relação à beleza.
 ________________________
GABARITO:

1(B), 2(C), 3(E), 4(A), 5(A), 6(D), 7(E), 8(B) 9(D), 10(C), 11(B), 12(C), 13(B), 14(E), 15(A), 16(D) 17(E), 18(C), 19(A), 20(A), 21(A), 22(D), 23(E), 24(B)

FILOSOFIA - RESUMO QUARTO BIMESTRE

1º ANO – ENSINO MÉDIO

 ARGUMENTAÇÂO
1. A Lógica é uma área da filosofia em que se estudam:
ü  Os raciocínios ou argumentos;
Raciocinar ou Inferir quer dizer:
ü  Chegar a algum juízo ou ideia a partir de outros juízos ou ideias
ü  Processo mental.
2. A estrutura básica dos argumentos é constituída de duas partes:
ü  Premissas e conclusão;
3. Os três princípios lógicos fundamentais são:
ü  Princípio da Identidade;
ü  Princípio da não contradição;
ü  Princípio do Terceiro excluído;
4. Silogismo:
Argumento constituído por três termos que são respectivamente denominados:
ü  Premissas 1;
ü  Premissas 2;
ü  Conclusão.
5. Tipos de argumentação:
ü  Indução – do particular para o geral.
ü  Dedução – do geral para o particular.

METAFÍSICA
Metafísica: Ciência doo ser enquanto ser.
ü  Busca a realidade fundamental das coisas.
Cosmogonia: origem ou formação do universo.
Problemas da realidade:
ü  O ser – qualquer coisa que existe.
ü  Devir ou vir a ser – processo de transformação das coisas.
ü  Substancia: realidade necessária e constante do ser.
ü  Causa e causalidade: (o porquê das coisas).
ü  Fim ou Finalismo: (Para que?)
  
2º ANO – ENSINO MÉDIO

A Filosofia Moderna século XV ao XVII proporciona reflexão sobre:
ü  Questões do conhecimento.
ü  Questões da razão.
ü  Questões da experiência.
ü  Questão do capital comercial.
 Renascença ou renascimento podemos afirmar que foi:
ü  Pensamento humano em caminho de libertação das crenças cristãs medievais.

O Renascimento designa o movimento de renovação artístico e intelectual iniciado na Itália no século XIV, atingindo seu apogeu no século XVI e expandindo-se por toda Europa - releitura filosófica dos gregos.
 A visão teocêntrica (que tem Deus como centro) que havia predominado ao longo de toda a Idade Medieval passo a ser substituída por outra tendência que tem o ser humano como centro. Essa nova tendência é denominada de:
ü  Antropocentrismo;
A disposição de regras certas e fáceis que, observadas corretamente, levarão quem as seguirem a atingir o conhecimento verdadeiro de tudo o que for possível, Descartes denomina de:
ü  Método
Francis Bacon Bacon - o método:
ü  Indutivo;
 Galileu Galilei - o método:
ü  Matemático-experimental, cuja metodologia tinha como base: Observação, experimentação e valorização da matemática como instrumento capaz de enunciar as regularidades observadas nos fenômenos.
René Descartes – Dúvida metódica.
ü  - Penso logo existe (base da sua filosofia) – ser humano pensante.
ü  - Para conhecer a verdade é preciso colocar todos os nossos conhecimentos em dúvida.
ü  - Questionar e analisar.
Baruch Espinosa:
ü  Racionalismo radical caracterizado pela crítica às superstições:
ü  Religiosas:
ü  Políticas e;
ü  Filosóficas.
ü  A fonte de toda superstição é a imaginação incapaz de compreender a ordem do universo.

3º ANO - ENSINO MÉDIO

A estética constitui um tipo de conhecer que é o extremo oposto do conhecimento lógico-matemático.
Alexander Beaumgarten -Teoria do belo e das suas manifestações através da arte.
A arte como a prática de criar formas perceptíveis expressivas do sentimento humano tem como valor essencial é: A capacidade de transmitir os sentimentos mais autênticos da natureza humana.
Platão era um defensor da Teoria Idealista.
David Humefilósofo materialista-empirista:
O belo é subjetivo, ou seja, beleza não está propriamente nos objetos mas, depende do gosto individual, da maneira como cada pessoa vê e valoriza o objeto.
Tradicionalmente, a estética está ligada à questão do belo:
Porque o uso da palavra estética, seja no cotidiano, seja em filosofia da arte, desde a Grécia Antiga, implica um único valor: a beleza.
Como ciência e teoria do belo, a Estética pretende alcançar o conhecimento pelos sentidos.
Immnuel Kant:
A estética é uma intuição de ordem: Subjetiva.
Para o filosofo alemão Georg W. Friedrich Hegel, o entendimento do que é belo depende:
Do momento histórico e do desenvolvimento cultural.
Para Friedrich von Schiller, Educação estética.
- Forma de harmonizar e aperfeiçoar o mundo e de o indivíduo alcançar sua liberdade.
- O belo desperta o bom no indivíduo – menos pressão e insatisfação.
- EDUCAÇÃO – INDIVIDUO MELHOR
Arte ideal: servir à necessidade do espirito humano e não mercado do século.
Industria cultural: interesse do capitalismo (Theodor Adorno) como qualquer outro produto do mercado.


domingo, 8 de novembro de 2015

AULA DE FILOSOFIA – DO MITO A CIÊNCIA

Visões de mundo através da história
Cosmogonia ou cosmogênese: exposição sobre a origem ou formação do universo.

O surgimento do cosmos:
- Caos (primeira divindade) – abismo, o vazio indeterminado e ilimitado;
- Gaia (a terra);
- Tártaro – mundo subterrâneo, de trevas profundas;
- Eros (amor).

Primeiras cosmogonias:
- Filosofos Pré-socráticos e a ruptura com as explicações míticas e antropomórficas do universo;
- Investigação do mundo físico – a natureza;
- Argumento baseados em observações do mundo natura ou no uso da razão.

Busca do arché:
Arché – origem, começo, o que está na frente (definição grega).
- Tales de Mileto: a água;
- Anaximandro: o ápeiron (indeterminado);
- Anaxímenes: o ar;
- Xenófanes: a terra;
- Heráclito: o fogo;
- Pitágoras; os números;
- Parmênides: o ser;
- Empédocles: os quatros elementos (terra, agua, ar e fogo).
- Demócrito: os átomos.


AULA DE FILOSOFIA – ARTE E EDUCAÇÃO

Especulações estética: associar o:
- Belo ao bom;
- Mal e feio;
- Ética e bela atitude.

Educação estética – Educação ética (Friedrich von Schiller).
- Forma de harmonizar e aperfeiçoar o mundo e de o indivíduo alcançar sua liberdade.
- O belo desperta o bom no indivíduo – menos pressão e insatisfação.
- EDUCAÇÃO – INDIVIDUO MELHOR

Arte e indústria cultural
- Arte ideal: servir à necessidade do espirito humano e não mercado do século.
- Industria cultural: interesse do capitalismo (Theodor Adorno) como qualquer outro produto do mercado.


Atividade:
1. Analise a relação entre arte e cultura de massas, tendo como referência o problema apontado por Schiller há cerca de dois séculos: “Hoje, porém a carência impera e curva em seu jugo tirânico a humanidade caída. O proveito é o grande ídolo do tempo; quer ser servido por todas as forças e cultuado por todos os talentos”.


AULA DE FILOSOFIA – RACIONALISMO RADICAL

Baruch Espinosa:
Racionalismo radical caracterizado pela crítica às superstições:
Religiosas:
Políticas e;
Filosóficas.
A fonte de toda superstição é a imaginação incapaz de compreender a ordem do universo.

A natureza racional de Deus:
- Deus não criou o mundo, nem está fora do muno - Deus é o próprio universo.
- DEUS = NATUREZA

Monismo espinosiano
Substancia – aquilo que não precisa de nada fora de si para existir.
                         (Totalidade das coisas).
                    - Concepção monista da realidade.

                     - Deus é infinito – a infinitude é um atributo, faz parte da sua essência.

Deus Imanente;
- Efeito da sua potência infinita – todas as coisas.
DEUS – Natureza Naturante: substancia e seus atributos como atividade eterna e infinita causadora do real.
DEUS – Natureza Naturada: totalidade dos efeitos ou modos da atividade da Natureza Naturada.

Atividade:
1. Para os racionalistas do século XVII, a essência do ser humano é a razão. Pascal e, mais tarde a psicologia do inconsciente questionaram essa afirmação, no entendimento de que a racionalidade não tem tanta hegemonia na alma ou mente humana.
Qual é a sua interpretação a respeito desse tema?
Como você vê a si mesmo e as pessoas que conhece?
Reúna-se com os colegas para debater esse tema.




terça-feira, 3 de novembro de 2015

O TEMPO NÃO PÁRA

Atualmente, a humanidade se vê perplexa diante dos fenômenos corridos em relação a natureza. Alagações em alguns lugares, falta de água em outros, furações, desbarrancamento s e muitos outros.  Mudanças no planeta de ponta a ponta e a humanidade atônita, sem saber o que fazer. Desesperos, choros, desolações e a natureza impando cada vez mais a sua força. O que fazer?
O fato é que o planeta pede socorro. Todas as as catástrofes ambientais são previsíveis se observarmos as mudanças que o ser humano fez no planeta, nos últimos anos. A população aumentou, as cidades cresceram, consequentemente a destruição também aumentou. Tudo em nome do progresso. O progresso que toadas as pessoas almejam.
Quando falamos em progresso, não podemos nos esquecer que o mesmo é o resultado do acelerado uso dos recursos naturais, A partir deste principio, ninguém precisa ser cientista para entender que os recursos existente no planeta são finitos e uma hora vai acabar. Da mesma forma, a inserção antrópica em lugares inadequados ou gere grandes impactos acaba por modificar todo um ecossistema que terá como resultados os fenômenos vivenciados atualmente
Há pois, um dualismo crescente na terra que implica reflexões urgentes: água e calor. A temperatura mundial está totalmente descontrolada e não há o que fazer,. Aliás, há sim o que fazer, no entanto ninguém quer parar de ter conforto e buscar o progresso pessoal. Em um mundo onde todas as pessoas lutam para ter sempre mais, não haverá natureza que suporte tanta degradação. Educação Ambiental poderia ser uma saída, porém educar ambientalmente não parece ser tão fácil, quando os governantes não investem sequer na educação básica formal. As futuras gerações terão muito o que lamentar, pois o tempo não pára.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

AULA DE FILOSOFIA: EXPRESSÃO CRIATIVA DA SENSIBILIDADE

Arte: a pratica de criar formas perceptíveis expressivas do sentimento humano.

Pratica de criar - a arte é produto do fazer humano – combinação de habilidade e imaginação.

Formas perceptíveis – a arte caracteriza-se em formas capazes de ser percebidas por nossa mente.
- Formas estáticas;
- Formas dinâmicas.

Expressão do sentimento humano – a arte é sempre a expressão dos sentimentos humanos.
- Emoção (diante do que amamos);
- Revolta (Problemas da sociedade).

Fenômeno social – vinculação à terminada sociedade.
- O artista é ser social;
- A obra de arte é percebida socialmente pelo público;

Fenômeno universal – encontro do ser humano com a eternidade.
- a obra de arte tende a permanecer viva através dos tempos;
- a estabilidade de algo imortal feito por mãos mortais (Hannah Arendt).

Exercícios:
1. Comente esta afirmação de Lukács: “O artista vive em sociedade e – queira ou não – existe uma influência recíproca entre ele e a sociedade”.

2. Se a arte mantém uma relação dinâmica com a sociedade, modificando-se no tempo, o que faz com que ela seja mero produto de condicionamentos históricos ou ideológicos? O que distingue a realização artística das outras realizações humanas?









AULA DE FILOSOFIA: GRANDE RACIONALISMO

O conhecimento parte da razão:
René Descartes – Dúvida metódica.
- Penso logo existe (base da sua filosofia) – ser humano pensante.
- Para conhecer a verdade é preciso colocar todos os nossos conhecimentos em dúvida.
- Questionar e analisar.

Dualismo – duas substancias distintas e separadas:
- Substancia pensante (res cogitans) – esfera do eu ou da consciência;
- Substancia extensa (res extensa) – mundo corpóreo, material.

Ser humano, duas substâncias – pensante e extensa.
Natureza, uma substancia – extensa.

Idealismo – o ser pensamento;
Consciência, algo mais certo do que qualquer corpo;
Matéria, algo apenas conhecível por dedução da mente.

Racionalismo:
Desconfiança nas percepções sensoriais pois elas induz aos erros do conhecimento humano.

Exercícios:
1. Destacar as quatros regras básicas formuladas por Descartes capazes de conduzir o espírito na busca da verdade.







AULA DE FILOSOFIA: METAFISICA – PROBLEMAS DA REALIDADE

Metafísica:
Ciência do ser enquanto ser.
Estudo que busca a realidade fundamental das coisas, sua essência.

O que é o ser:
Qualquer coisa que é – qualquer coisa que existe (ente).
Cada ente tem algo que lhe é inerente, intrínseco e essencial.

Problemas da realidade:
Como as pessoas veem a realidade?
- Sua origem; Propósito; Finalidade;
- Constituição das coisas, relação, ordem ou hierarquia.

Conceitos da metafísica:
Substância – o que está ou permanece sob (por baixo), suporte, sustentáculo.
Realidade necessária e constante desse ser.

Devir ou vir a ser:
Processo de transformação dos seres e das coisas, conjunto de mudanças que se manifestam à medida que o tempo evolui.

Causa e causalidade (por que?):
Todo fenômeno tem uma causa.
O que dá origem ou induz a algo, o que determina.

Fim e finalismo (para que?):
Objetivo para o qual apontam os seres, os acontecimentos ou as ações (fim).
Causa final (finalismo)