quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Novas tecnologias como ferramentas didáticas nas salas de aula

Nos últimos anos têm aumentado consideravelmente os espaços de debate sobre o uso das novas tecnologias como ferramenta necessária no processo ensino-aprendizagem. Ocorre, que nem sempre estas questões são devidamente amadurecidas no meio dos profissionais da educação, especialmente entre os professores das escolas públicas. A Base Nacional Comum Curricular acatou diversas modificações para a educação nacional. Uma delas é o importante enfoque das tecnologias nas salas de aulas.

Ao discutir esse tema, Valente (1999, p. 4) observa que a implantação da Informática, como auxiliar do processo de construção do conhecimento, implica em mudanças na escola que vão além da formação do professor. É necessário que todos os segmentos da escola estejam devidamente preparados e suportem as mudanças educacionais necessárias para um novo profissional.



Fonte: https://engenharia360.com/as-vantagens-do-uso-da-tecnologia-em-sala-de-aula/. Acesso em 30/12/2021



A rede pública de ensino atende uma demanda peculiar onde a formação educacional de qualidade pode fazer toda a diferença no desenvolvimento da cidadania e para toda a vida dos alunos. Para isso, precisa desenvolver politicas que promova a visibilidade e a integração da escola com a sociedade e assim, proporcionar condições nas quais alunos e professores possa dispor de espaços adequados e das ferramentas didáticas necessárias para o desempenho das suas ações.

A partir da realidade de um mundo globalizado é importante se pensar o papel e a função da educação aliado às tecnologias. Nesse contexto, conhecer as principais formas de inserção das ferramentas tecnológicas nas escolas públicas e a sua utilização como recursos didáticos são condições necessárias para que novas politicas possam ser devolvidas, tendo como foco a realidade que as envolve e sua identidade cultural.

Diante disso é importante compreender que o uso da tecnologia precisa ser entendido como um processo contínuo pelo qual as pessoas modificam suas vidas e não apenas como objetos passivos na informação. Faz-se necessário fazer que os docentes comecem a pensar e analisar criticamente as politicas sobre a inserção destas ferramentas nas práticas pedagógicas, possibilitando que os alunos entendam a sociedade tecnológica em que vivem e saibam das consequências desta utilização, gerando reflexão e esclarecimento sobre as condições em que essas ferramentas didáticas estão inseridas (BRITO, 2006).

Tem-se que admitir, e esta é uma condição indubitável, a inegável visão de que cada vez mais a tecnologia vem assumindo espaços e ressignificando os sentidos tradicionalmente produzidos para a sociedade no mundo contemporâneo.

De acordo com o Art. 3º, Inciso XI, da LDB/1996 (BRASIL, 1996), é finalidade da educação a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. Dessa forma, diante das mudanças que ocorrem na sociedade e no meio educacional, que atualmente estão permeados pelas tecnologias, a educação, enquanto tal deve propiciar a reflexão do sujeito sobre si mesmo, sobre seu tempo, seu papel no novo meio cultural da época em que vive.

Valente (1999) afirma que qualquer que seja a modalidade de uso do computador ou qualquer outro recurso tecnológico, é necessário que o professor seja capacitado para assumir o papel de facilitador da construção do conhecimento pelo aluno e não mais de “entregador” da informação, criando novas possibilidades de ensino. O contexto dessa sociedade informacional, que Castells (1999) identifica como o símbolo de uma nova sociedade que emerge na cultura do terceiro milênio, na qual a Internet não se apresenta como uma simples tecnologia da comunicação, mas como uma ferramenta fundamental direcionada à produção e à difusão da informação, exige uma resposta governamental que supra as demandas de uso pedagógico de TDIC na escola.

Popkewitz (1997) diz que as mudanças na educação constituem-se como um mecanismo de ajuste dos processos pedagógicos às demandas sociais, políticas e econômicas da sociedade em transformação. De acordo com Almeida (2001), a introdução de novas tecnologias nas escolas e o acesso à Internet pressupõe um universo de novas possibilidades no trabalho em sala de aula, no entanto, uma nova atitude profissional não se adquire naturalmente, nem se estabelece por imposição ou por decreto, sem que os educadores tenham a oportunidade de compreender o significado dessas orientações, criticá-las ou mesmo recriar sua prática.

Para a autora, a integração das TIC nas atividades curriculares efetiva-se fundamentalmente na prática do professor, ao qual cabe conhecer suas potencialidades, vantagens, limitações e concepções educacionais subjacentes, em uma perspectiva de transformação da escola e da sala de aula, em um espaço de experiência, visando à formação de cidadãos e de uma vivência democrática, ampliada pela presença das tecnologias.

Para Kenski (2003), a integração das TDIC para fins pedagógicos exige que o professor alie conhecimentos amplos sobre as especificidades das tecnologias aos conhecimentos profundos sobre as metodologias de ensino e aprendizagem. Nesse contexto, torna-se evidente a importância da atuação do professor e a necessidade que ele domine as tecnologias e as teorias educacionais a elas relacionadas, para que possa identificar quais recursos disponíveis têm maior potencial e são mais adequados para atingir os objetivos de aprendizagem propostos.

O acesso às novas tecnologias possibilita uma variedade de propostas educativas que enriquecem a vida na escola e a carreira docente. São muitas abordagens teórico-metodológica que propõe novas práticas pedagógicas visando o dialogo entre a politica de inserção das TDIC nas escolas com os interesses dos professores e dos estudantes, oportunizando as aprendizagens necessárias mediadas pelo uso das ferramentas didáticas digitais (BONATTO et al, 2014).

Tecnologias de ensino na sala de aula

Ao falar em tecnologia, é comum pensar em algo novo, como Internet, iPhone, computador, Smartphone etc. No entanto, Kenski (2012) afirma que a tecnologia é anterior a esses artefatos, ela está nos diferentes lugares de nossa vida cotidiana e acaba se passando por natural, a utilização pelo homem primitivo de um pedaço de pau ou de um osso para se defender já era tecnologia. Lopes (2014) considera que isoladamente e em si mesmos, esses objetos não são tecnologias, constituem-se como tal a partir do momento que são utilizados pelo homem, para facilitar sua vida em sociedade.


Fonte: https://minhabiblioteca.com.br/blog/tecnologia-em-sala-de-aula/. Acesso em 30/12/2021.

Assim, a tecnologia pode ser conceituada como um conjunto de conhecimentos técnicos, que podem ser do tipo mecânico ou industrial, que permite ao ser humano a possibilidade de fabricar objetos, realizar mudanças no meio ambiente, para que a vida do homem se torne mais fácil (LOPES, 2014).

Sendo a escola o lugar em que ocorre a educação formal, esta acaba por ser o espaço privilegiado para o desenvolvimento dos conhecimentos curriculares e para a democratização da tecnologia e promoção das capacidades produtivas. Com a proposição de uma educação voltada para a complexidade, Moraes (1997) afirma que a identificação de novos cenários nos leva a entender que somos cidadãos do mundo e que temos o direito de estar suficientemente preparados para apreender os instrumentos de nossa realidade cultural. Isso significa estarmos preparados para elaborar as informações nele produzidas e que afetam nossa vida.

Contudo, Gadotti afirma que: “se ideais são necessários para dar vida à nossa prática, elas são insuficientes para gerar mudanças” (GADOTTI, 1984, p. 77). Assim, compreendendo que as mudanças não ocorrem somente pela incorporação de novos paradigmas educacionais e de comportamento da sociedade, faz-se importante também pensar naa existência de politicas de inserção das novas tecnologias nas escolas e se as mesmas têm causado efetividade na prática.

Neste contexto, surgem questões como: há uma politica publica de inserção das tecnologias educacionais nas escolas? Caso exista, como vem sendo implementado? Muitos pesquisadores sustentam a hipótese de que a politica de implantação dessas novas ferramentas de ensino existe e que varias escolas contam com laboratórios de informática e diversos equipamentos tecnológicos. No entanto, há deficiência quanto a capacitação de professores para o uso pedagógico dos mesmos, como ferramenta didática na sala de aula.

Floresta amazônica

A floresta amazônica é considerada a maior floresta tropical do mundo e concentra enorme biodiversidade. Além disso, ela faz parte do bioma Amazônia, o maior dos seis biomas brasileiros. Corresponde a 53% das florestas tropicais ainda existentes. Por isso, a sua conservação é debatida em âmbito internacional, em virtude de sua dimensão e importância ecológica.

     Floresta Amazônica. Fonte:  https://www.todamateria.com.br

A floresta amazônica localiza-se no norte da América do Sul, abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Pará e Roraima, além de menores proporções nos países: Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Por estar localizada próxima à linha do Equador apresenta clima equatorial. Assim, é marcada por elevadas temperaturas e umidade do ar.

As temperaturas médias anuais oscilam entre 22 e 28ºC e a umidade do ar pode ultrapassar os 80%. Outra característica é o elevado índice pluviométrico que varia entre 1.400 a 3.500 mm por ano. Em geral, as estações do ano distinguem-se por dois períodos: o seco e o chuvoso. O solo é considerado pobre com uma fina camada de nutrientes. Porém, os húmus formados pela decomposição da matéria orgânica, ou seja, folhas, flores, animais e frutos é rica em nutrientes utilizados para o desenvolvimento das espécies e da vegetação da floresta.

É uma floresta tropical densa, formada por árvores de grande porte. A vegetação é dividida em mata de várzea, mata de igapó e mata de terra firme. A floresta amazônica também abriga diversas espécies animais. Alguns animais encontrados são: onças, suçuaranas, jaguatiricas, peixes-boi, pirarucus, jabutis, ariranhas, tucanos, araras, jiboia, sucuri, etc.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/floresta-amazonica/.

Acesso em: 10 de maio de 2018.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Vegetação de Rondônia

As formações vegetais de Rondônia distribuem-se de acordo com os tipos de solo e as condições climáticas. Por está situado em uma área de transição entre o domínico geomorfológico do Brasil Central e o domínio geomorfológico amazônico é reconhecido por apresentar uma grande biodiversidade de espécies por congregar três tipos de biomas: Floresta Amazônica, Pantanal e Cerrado.

     Vegetação de Rondônia. Fonte: https://brasilcc.blogspot.com.br

As diversas fisionomias desenvolvem-se em função das características regionais tais a riqueza da drenagem que associada ao clima contribuem para a ocorrência do ciclo das cheias dos rios que drenam o Estado e o relevo com serras de formação geológica antiga, formadas por vastos depósitos sedimentares, como por exemplo a Serras dos Pacaás Novos.

Caracterização da vegetação

Podemos caracterizar a composição vegetal do Estado em oito tipologias que por sua vez subdividem-se em várias fisionomias, como veremos a seguir: 

1. Floresta ombrófila aberta

2. Floresta ombrófila densa

3. Floresta estacional semidecidual ou subcaducifólia

4. Floresta de transição ou contato

5. Cerrado

6. Formação pioneira

7. Campinarana

8. Umirizal


    Vegetação de Rondônia. Fonte: Atlas geoambiental de Rondônia.


É o tipo de floresta dominante no Estado com cerca de 55% da sua área total. Caracteriza-se por sua descontinuidade do dossel permitindo que a luz do sol alcance o sub-bosque, favorecendo a sua regeneração. O estrato mais alto atinge cerca de 30 metros de altura enquanto o sub-bosque encontra-se estratificado com grande quantidade de planta em regeneração. Em virtude da sua composição florística e do relevo podem apresentar-se em quatro fisionomias distintas:

Floresta ombrófila aberta. Fonte: http://meioambiente.culturamix.com

  Floresta ombrófila aberta de áreas inundadas;

  Floresta ombrófila aberta de terras baixas;

  Floresta Ombrófila Aberta Submontana;

  Floresta Ombrófila Aberta com Bambus;

Floresta Ombrófila Densa

Ocupa cerca de 4% do total da vegetação do Estado, com maior extensão na região central. Caracteriza-se por apresentar uma maior densidade do estrato superior com menor presença de sub-bosque. As árvores chegam a atingir 45 metros de altura.


Floresta Ombrófila densa. Fonte: http://vegetdobrasil.blogspot.com.br

A Floresta Ombrófila Densa subdivide-se em quatro fisionomias:

  Floresta Ombrófila Densa Aluvial;

  Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas;

  Floresta Ombrófila Densa Submontana;

  Floresta Ombrófila Densa Montana;

Floresta Estacional Semidecidual ou Subcaducifólia 

Tipo de vegetação que se desenvolve em solos hidromórficos com baixa capacidade de retenção de água. Cobre cerca de 2% da cobertura vegetal do Estado.

Sua denominação decorre do fato de perderem suas folhas e está condicionada a dupla estacionalidade climática, uma tropical com intenso período de chuvas e outra subtropical com períodos secos.

    Floresta Estacional Semidecidual ou Subcaducifólia. Fonte: http://historiacacoal.blogspot.com.br

Subdivide-se em três fisionomias:

  Floresta Estadual Semidecidual Aluvial;

  Floresta Estadual Semidecidual Submontana;

  Floresta estadual Semidecidual Montana;

Floresta de Transição ou Contato

Ocupa aproximadamente 8% da cobertura vegetal do Estado. Trata-se de área de transição entre o cerrado e a floresta, com característica peculiar as duas formações com estrato com cerca de 200 metros de altura. Subdivide-se em três composições:

  Contato Floresta Ombrófila / Floresta Estacional Semidecidual;

  Contato Savana / Floresta Estacional Semidecidual;

Contato Savana / Floresta Ombrófila.

Cerrado 

O cerrado ocupa cerca de 5% da cobertura florestal do Estado de Rondônia. São formações vegetais com feições xeromórficas devido às características do solo. Também são denominadas de savanas por apresentar semelhança com as savanas africanas. Apresenta quatro fisionomias:

   Savana Gramíneo-Lenhosa Campo limpo e sujo;

   Savana Parque – Campo serrado e campos murundus;

   Savana Arborizada – Cerrado arbóreo arbustivo;

   Savana Densa – Cerradão.


Cerrado. Fonte: http://historiacacoal.blogspot.com.br


Formação Pioneira

Abrange cerca de 4% da cobertura vegetal do Estado. Sua presença é marcante em áreas sujeitas a inundações e apresenta diversas fisionomias com tamanho determinado pela altitude e grau de inundações.

Formação Pioneira. Fonte: http://vegetdobrasil.blogspot.com.br

Campinarana

 São formações florestais conhecidas como falsos campos e correm em pequenas manchas ao longo de toda a Amazônia. Espécie endêmica que cresce em solos pobres de areia branca, cerrado e áreas não florestais.

Campinarana. Fonte: http://vegetdobrasil.blogspot.com.br


Umirizal

Com cerca de menos de 1% da cobertura florestal do Estado, é o tipo de vegetação que cresce em solos pobres, mal drenados e rasos. Apresenta dossel com cerca de 5 a 10 metros de altura e sub-bosque fechado de pouca visibilidade com muitos cipós e arbustos.

Pode ser inundada no período chuvoso e localizam-se nas bacias dos rios Guaporé e Madeira.

Vegetação Umirizal



Vegetação Umirizal. Fonte: http://banzeiros.blogspot.com.br



quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Rondônia é apresentado em seminário em porto velho

Em alusão ao Dia Mundial da Água, comemorado anualmente, desde 1993, no dia 22 de março, o coordenador estadual Recursos Hídricos da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), José Trajano, participou na manhã desta quinta-feira do Projeto Semana da Água com o tema Água e as Mudanças Climáticas, evento promovido pela parceria do estado com a prefeitura de Porto Velho, no auditório do Instituto Federal de Rondônia (Ifro).

Trajano apresentou aos convidados, acadêmicos e técnicos de órgãos envolvidos com o tema, o Plano Estadual de Recursos Hídricos, elaborado e concluído no final de 2017. “Essa é uma ferramenta muito importante para o desenvolvimento das políticas públicas com relação aos recursos hídricos no estado, norteando todas as fontes de recursos, como projetos e programas federais que podem financiar as ações a serem colocadas em prática. Um exemplo disso é o balanço de disponibilidade hídrica do estado”, explica o técnico.

O coordenador justificou que é preciso ter o planejamento correto de retirada hídrica de um rio ou igarapé, considerando a capacidade de suportar a vazão retirada, sem prejudicar a jusante, evitando-se assim a escassez da água ou até mesmo a seca. “Uma das políticas públicas previstas no plano a serem também implementadas é o fortalecimento da instituição ambiental, dotando o órgão de equipamentos, pessoas, capacitação. Outra coisa é a consolidação e implementação do instrumento de gestão de recursos hídricos, que é a outorga, os planos de bacias. O plano faz um cenário com 58 quesitos, para cinco, 10 e 20 anos de trabalho”.

O Plano Estadual de Recursos Hídricos prevê 89 programas do governo federal que podem receber projetos para desenvolver os trabalhos nas fontes hídricas do estado, assim como os agentes financiadores como é o caso da Caixa Econômica Federal. “Com a Caixa, por exemplo, temos o convênio e estamos elaborando o Plano Estadual de Resíduos Sólidos.

Mas também estamos cumprindo a Lei Complementar 141, que trata sobre a descentralização, passando o licenciamento ambiental para os municípios, conforme a capacidade técnica de cada um. Assim eles também contribuem com os quesitos de baixo e médio impacto, ficando com as questões de alto impacto ambiental. Precisamos chegar a uma consciência coletiva sobre o consumo da água e a preservação das fontes”, conclui Trajano.

 

Fonte: Secom – Governo de Rondônia

Disponível em: http://www.newsrondonia.com.br/notícias/plano+estadual+de+recursos+hídricos+e+apresentado+em+seminário+em+porto+velho/107825. Acesso em 21 de maio de 2018.

Hidrografia

A hidrografia é o ramo da geografia física que estuda as águas do planeta, abrangendo, portanto, rios, mares, oceanos, lagos, geleiras, água do subsolo e da atmosfera. A grande parte da reserva hídrica mundial (mais de 97%) concentra-se em oceanos e mares, com um volume de 1.380.000.000 km³. Já as águas continentais representam pouco mais de 2% da água do planeta, ficando com um volume em torno de 38.000.000 km³.

     Mapa: Hidrográfico do Brasil. Fonte: http://www.sogeografia.com.br


O Brasil possui 8% de toda a água doce que está na superfície da Terra. Além disso, a maior bacia fluvial do mundo, a Amazônica, também fica no Brasil. Somente o rio Amazonas deságua no mar um quinto de toda a água doce que é despejada nos oceanos.

Hidrografia de Rondônia

Rondônia é um estado privilegiado pela abundância de água doce. Sua rede hidrográfica é composta por 7 (sete) bacias. São elas:

·      Bacia hidrográfica do rio Guaporé;

·      Bacia hidrográfica do Mamoré;

·      Bacia hidrográfica do Madeira;

·      Bacia hidrográfica do Jamari;

·      Bacia hidrográfica do Machado e;

·      Bacia hidrográfica do Roosevelt.

Mapa: Bacias hidrográficas de Rondônia. Fonte: CPRM, 2010

Essas bacias se subdividem em 42 sub-bacias. A principal é a do Rio Madeira que nasce no Peru, passa pela Bolívia e pelo Brasil.

Tem uma área de 31.422,1525 há. O rio Madeira atravessa o estado de Rondônia no sentido noroeste – norte, até a foz do igarapé Maicy, divisa dos estados de Rondônia e Amazonas.

É um dos principais afluentes da margem direita do rio Amazonas, tem uma extensão de aproximadamente 1.056 km de Porto Velho até a foz, no rio Amazonas e 876 km no estado do Amazonas.


Rio Madeira. Fonte: https://racismoambiental.net.br

Em um trecho de aproximadamente 360 km, a partir de sua formação, o Madeira tem um desnível de declividade de 20 cm/km e passa por dezoito cachoeiras e corredeiras. Destas, as três maiores: Jirau, Teotônio e Santo Antônio, deram lugar às construções dos Complexos Hidrelétrico Santo Antônio e Jirau.

Bacia Hidrográfica do Guaporé

A bacia formada pelo rio Guaporé nasce na Chapada dos Parecis (Estado de Mato Grosso), na divisa dos municípios de Vale do São Domingos e Tangará da Serra, percorrendo aproximadamente 600 km até desaguar na margem direita do rio Mamoré, junto à localidade de vila Surpresa. Ao longo de seu percurso, no âmbito do estado de Rondônia, passa por cidades de porte médio como Pimenteiras do Oeste e Costa Marques.


Rio Guaporé. Fonte: http://revistapesca.com.br

Representa um rio de jurisdição federal, possuindo uma área de drenagem de cerca de 320.000 km², antes de desembocar no rio Mamoré. Como afluentes maiores destacam-se o rio Cabixi, Colorado, São Miguel e Cautário, todos pela margem direita, considerando que sua margem esquerda pertence ao espaço físico da Bolívia, com a qual estabelece divisa internacional.

Representa um rio de jurisdição federal, possuindo uma área de drenagem de cerca de 320.000 km².

Como afluentes maiores destacam-se o rio Cabixi, Colorado, São Miguel e Cautário, todos pela margem direita, considerando que sua margem esquerda pertence ao espaço físico da Bolívia, com a qual estabelece divisa internacional.

Bacia Hidrográfica do Mamoré

O rio Mamoré, um dos formadores do rio Madeira, possui suas nascentes localizadas na vizinha Bolívia. Adentrando em espaço geográfico brasileiro na localidade de vila Surpresa, recebe em sua margem esquerda o rio Guaporé, estabelecendo, a partir daí o limite internacional entre os dois países.

Percorre cerca de 250 km até vila Murtinho, quando se junta ao rio Beni, originando o rio Madeira. Os rios Guaporé e Pacaás Novos constituem os afluentes principais em solo brasileiro

             Rio MamoréFonte: https://pt.slideshare.net

Ao longo de seu trajeto, drena as cidades coirmãs de Guajará-Mirim (Brasil) e Guayaramerin (Bolívia), servindo de limite (e também de ligação) entre elas. Trata-se de um rio de jurisdição federal.

Bacia Hidrográfica do Abunã 

O rio Abunã, formado pela confluência dos rios Iná e Xipamanu, nasce na vizinha república boliviana. Ao entrar em território brasileiro, passa a se constituir no divisor internacional entre os dois países. 

Percorre um trajeto de cerca de 400 km até desaguar na margem esquerda do rio Madeira. Historicamente, teve importância nas décadas de 1940 e 1950, devido ao intenso desenvolvimento da extração da seiva da seringueira, para obtenção da borracha de utilização para a florescente indústria automotiva.

Rio Abunã. Fonte: https://pt.slideshare.net

Em seu trajeto, drena dois estados da União (Acre e Rondônia), constituindo-se em um rio de jurisdição federal, por representar um divisor internacional.

Bacia Hidrográfica do Jamari

O rio Jamari possui suas nascentes principais na Chapada dos Pacaás Novos, próximo à divisa dos municípios de Governador Jorge Teixeira e Guajará-Mirim. 

Percorre cerca de 400 km até sua foz, na margem esquerda do rio Madeira, abaixo da cidade de Porto Velho, constituindo um rio de domínio estadual. Seus afluentes principais são os rios Candeias e rio Preto.

Ao longo de seu percurso, drena a cidade de Ariquemes. O barramento localizado dessa drenagem possibilitou a implantação da Usina Hidrelétrica de Samuel.

Rio Jamari. Fonte: https://pt.slideshare.net

Bacia Hidrográfica do Roosevelt

Rio Roosevelt. Fonte: https://pt.slideshare.net

A bacia hidrográfica do rio Roosevelt tem suas nascentes na Chapada dos Parecis, no município de Vilhena. Contudo, a sua maior parte situa-se nos estados de Mato Grosso e Amazonas.

Constitui um afluente da margem esquerda do rio Aripuanã, que, por sua vez, deságua no baixo rio Madeira. Apresenta um curso geral orientado sul-norte, tendo como tributários principais os rios Capitão Cardoso, Tenente Marques, Machadinho e Branco.

O rio Roosevelt, cuja extensão é de aproximadamente 1.400 km, recebeu essa designação em decorrência de uma expedição realizada em 1913, da qual participaram o ex-presidente norte-americano Theodore Roosevelt e o marechal Cândido Rondon, que percorreram esse rio até a sua foz, no rio Aripuanã.

Bacia Hidrográfica do Machado ou Ji-paraná

O rio Machado, também chamado Ji-Paraná, recebe esse nome após a confluência dos rios Barão de Melgaço e Pimenta Bueno, próximo à cidade de Pimenta Bueno, sendo que suas nascentes estão localizadas no município de Vilhena. Percorre cerca de 800 km até sua foz, situada na margem direita do rio Madeira, próximo à Calama. Seus afluentes principais são os rios Jaru, Urupá, Machadinho e Jacundá, todos pela margem esquerda.

Rio Machado ou Ji-Paraná. Fonte: https://pt.slideshare.net

Constitui um rio de domínio estadual, drenando diversas cidades importantes do estado, tais como Ji-paraná, Cacoal e Pimenta Bueno, ressaltando-se a existência de numerosas cachoeiras e corredeiras ao longo de seu trajeto, algumas das quais viáveis para futuros empreendimentos hidrelétricos, a partir do inventário realizado pela Eletronorte – Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.

Usos múltiplos da água

Usos múltiplos da água é direito de igualdade de uso por todos os setores usuários dos recursos hídricos. Como as demandas por água para os mais variados usos vêm aumentando, o número de conflitos de interesses envolvendo a água também cresceu.

Usos Múltiplos da água. Fonte: http://slideplayer.com.br

No Estado de Rondônia alguns tipos de usos são considerados:

a) Consumo humano – residencial e comercial

b) Indústria

c) Mineração

d) Navegação fluvial

e) Turismo e lazer

f) Geração de energia elétrica

h) Agricultura, irrigação e pecuária

i) Outros usos múltiplos.










O que acontece com o clima em Rondônia e os Institutos não divulgam

Muito tem se comentado e pouco foi revelado nos últimos tempos acerca das variações climáticas em Rondônia. O clima no mundo não é mais o mesmo de 20 anos atrás. O mesmo já pode ser dito de Rondônia. Quem é nato desta terra ou reside há anos têm percebido mudanças drásticas nas condições climáticas envolvendo todos os fenômenos meteorológicos. Os principais são: a diminuição e má distribuição da quantidade de chuva, o aumento das temperaturas e, consequentemente das descargas elétricas.

Culpar quem por toda essa confusão? Será que o homem, através da sua incansável gana pelo desenvolvimento de novas áreas, para o enriquecimento da região, seria o único responsável por destruir matas, ocasionando assim um maior acúmulo de poluição na atmosfera? Há controvérsias e que agora causam brigas entre a comunidade cientifica e até multas, para quem discordar de que o aquecimento global é um fato mais do que real, é notório em qualquer ponto do planeta Terra.

Outro estudo divulgado semana passada por um Instituto britânico, revela que as constantes variáveis na camada do Sol seriam uma das causas correlacionadas ao aquecimento surpreendente do planeta, e que o homem, portanto, não seria o único culpado pelas catástrofes que agora, vira e mexe tomam conta nas manchetes dos noticiários.

Fato é que tudo mudou e em Rondônia, nos 25 anos de instalação, nunca houve Instituto ou Centro de pesquisa sequer, de todo o Brasil e, muito menos os que ousam pisar nessa terra, em divulgar ou apenas comentar num estudo mais minucioso, o que realmente acontece e o que podemos esperar para o futuro. Relacionar os efeitos a nível Brasil com Rondônia não é demagogo, mas, não podemos deixar de lado, as pequenas observações feitas pelos que aqui fazem acontecer o progresso.

 Fonte: http://www.apolo11.com/clima.php?posic=dat_20070127-162557.inc.

Acesso em 20 de maio de 2018.