segunda-feira, 27 de abril de 2015

A ESCOLA QUE FAVORECE O FRACASSO DO ALUNO

Depois de muitos anos atuando na educação básica, particularmente na área técnica-pedagógica, vale apenas confrontar o pensamento sobre a escola vista pela perspectiva dos que apenas ensaiam metodologias daqueles que verdadeiramente vivem e atuam no interior dos estabelecimento educacionais brasileiros. Não é nenhuma insensatez afirmar que a escola atual preconiza o fracasso do aluno, e isso não é apenas por má gestão administrativa e pedagógica, nem tão pouco pela falta de qualidade das ações dos professores, que engessado pela falta de políticas de valorização dos governos acabam atuando como meros espectadores do seu próprio fracasso como protagonistas da formação e mudança de opinião.
Parece que a sociedade percebeu a escola como depósito de crianças e adolescentes. O que se vê são alunos descompromissados com o seu próprio futuro, se considerarmos que o futuro é consequência de uma boa educação. Esta visão é constatada sobre vários aspectos como: a falta de atenção, baixo nível de aprendizado em relação ao ano/série em que os mesmos se encontram e falta de valorização às disciplinas das áreas humanas.
Certamente esses fatores também advém da família, ou pela falta de acompanhamento dos familiares aos seus filhos. A instituição família e escola deveriam caminhar juntas, no sentido de encarar de frente esse problemas, e insistir na motivação para o aprendizado. No entanto, os pais só aparecem na escola por ocasião das famosas reuniões de pais. Essa visão deixa claro a falta de compromisso destes que deveriam promover o bem estar e o futuro prospero dos filhos.
Neste sentido, a escola passa a estimular o fracasso do aluno, quando não tem forças nem apoio para demandar ações que levem o aluno a buscar sua emancipação educativa. O que temos são alunos apáticos, que não gostam de ler, pesquisar e nem tão pouco discutir ideias e temas do seu próprio cotidiano. Para esses alunos ficar na sala de aula constitui-se em um grande sacrifício. Essa escola é extremamente insatisfatória, quando analisada do ponto de vista quantitativo e, sobretudo, qualitativo, uma vez passa, mesmo sem querer a legitimar as desigualdades sociais.
Para CECCON (1984, p. 10), “Ninguém está contente com a escola”. Na verdade, ninguém quer assumir seu papel de responsabilidade para com ela. A família por ser geralmente leiga, despreparada, não consegue ajudar seus filhos, deixando-os a cargo da escola. Os professores, por sua vez, desmotivados pelas condições de trabalho, com programas extensos, com excesso de alunos em sala, pouco preparados, acreditam ser da família o dever de educar a criança e se omitem, “para os pais, as professoras cometem equívocos quando avaliam seus filhos: muitas vezes não há parecença alguma entre a criança da sala de aula e aquela de casa” (Mello apud PATTO, 1990, p. XI).
A criança que se educa apenas neste contexto, sem oportunidades e orientações que a subsidiem, torna-se alvo de manipulação social, chegando na fase adulta desqualificada para o mercado de trabalho, o que a leva a engrossar a lista de desempregados ou mesmo de mão de obra desqualificada e, consequentemente, barata.
Neste cenário há os que ainda acreditam em uma allternaativa imediata ou a médio prazo para os problemas pelos quais passa o sistema educaacional brasileiro e os céticos que depois de vivenciarem todas as incertezas e promessas não cumprridas aprenderam a aceitar passivamente a condição de educador desmotivado e sem perspectiva de melhora, e simplesmente atuam na escola apáaticos aos acontecimentos.
Acreditar em uma escola melhor é vivê-la pelo lado de dentro e a cada dia  buscar novas perspectivas de, mesmo vivenciando um caldeirão de dificuldades procurar incentivos para fazer a diferença pedagógica e vislumbrar a qualidade do ensino como se isso fosse, não somente a fonte da sabedoria mais o resgate de crianças e adolescentes para a realidade do mundo onde os mesmos vivem e capacitá-los para enfrentar esse mesmo mundo como agentes do seu próprio futuro.

domingo, 26 de abril de 2015

RESUMO DA AULA: O PENSAMENTO DO SÉCULO XX: FILOSOFIA PÓS MODERNA

Pensadores das últimas décadas
Produção marcada pela crítica e pela diferença em relação ao projeto de modernidade.
A razão tecnocientífica favorece a emancipação humana.
Traça comum entre os filósofos pós modernos:
Compreensão e de transformação conjunta da vida social.

Cenário desalentador: miséria, desigualdades sociais extremas, catástrofes ambientais, guerras, dominação dos países desenvolvidos...

Visão fragmentada:
Denuncia as formas de opressão da vida cotidiana
Analise preocupada com as singularidades, as particularidades e as diversidades do real.
O mérito seria a valorização das pluralidades culturais.

Michel Foucault:
As sociedades modernas apresentam uma nova organização do poder – micropoderes.

Jacques Derrida:
Toda filosofia produzida no ocidente partilha a ideia de construção e unificação teórica.
Logocentrismo: Deus, homem, verdade (antítese).
Desconstrução principalmente da noção de razão e de sujeito – estrutura essencial da cultura.

RESUMO DA AULA: O CRITICISMO

Doutrina filosófica que tem como objeto o processo pelo qual se estrutura o conhecimento.
Estabelecida a partir das críticas ao empirismo e ao racionalismo.
Tentativa de superação entre o dogmatismo e o ceticismo.

Para Kant:
O ser humano é dotado de razão e liberdade;

A filosofia deve responder a quatro questões fundamentais:
O que posso saber?
Como devo agir?
O que posso esperar?
O que é o ser humano?

Caracteriza-se por:
Considerar que a análise crítica da possibilidade, da origem, do valor, das leis e dos limites do conhecimento racional é o ponto de partida da reflexão filosófica.

Objetivo principal: a critica das faculdades cognitivas do homem, no sentido de conhecermos os seus limites.

Em consequência dessa «crítica», foi levado à negação da possibilidade de a razão humana conhecer a essência das coisas. 

 

RESUMO DA AULA: DÚVIDA METÓDICA

Para Descartes:

Metódica: ampliando passo a passo de modo ordenado e lógico;
Radical: ponto extremo em que não é possível ter certeza de nada, nem mesmo de que o mundo existe.

 Primeiras Determinações: analisar as ideias ou crenças básicas que fundamentam as opiniões.

O argumento dos erros dos sentidos:
O conhecimento originado das percepções sensoriais não é confiável, pois muitas vezes elas nos enganam.

O argumento dos sonhos:
Nada pode garantir que o que percebe ao seu redor não seja uma ilusão onírica.

Dúvida sobre as ideias que nascem da razão:
Ideia que não desperta dúvida – não depende de objetos externos (matemática).

O argumento do Deus enganador:
Qualquer ideia dos sentidos ou da razão pode ser enganosa.

A certeza:
Penso logo existo.

 

RESUMO DA AULA: O PENSAMENTO DO SECULO XX – FILOSOFIA ANALITICA

PENSAMENTO DO SECULO XX – FILOSOFIA ANALITICA - 3º ANO

FILOSOFIA ANALÍTICA (Sec. 20): procura esclarecer o sentido das palavras, expressões e seu uso no discurso cientifico e filosófico.
Precursor: Johann Gottlob Frege (Matemático alemão).
Vertentes de investigação filosófica:
a)      Positivismo lógico – centrado nos fatos e na lógica;
b)      Filosofia da linguagem – linguagem informal e cotidiana.
FREGE propôs a constituição de uma linguagem formal que restringisse os inconvenientes e as imprecisões da linguagem comum.

ANALISE LÒGICA DA LINGUAGEM (BERTRAND RUSSEL – Filosofo e matemático britânico).
Principia Mathematica – mais importante contribuição à lógica desde os trabalhos de Aristóteles.
Toda matemática pura advém dos princípios da lógica.
AMPLIAÇÂO DA TESE – fundamentos lógicos do conhecimento em geral.
Pressupostos lógico da racionalidade.
Muitos problemas filosóficos advém de falsos problemas – erros de linguagem
(Análise lógica). – Necessário investigar os termos lógicos, conceitos e proposições linguísticas.

JOGOS DE LLINGUAGEM (LUDWIG WITTGESTEIN – filosofo e matemático Austríaco).
- Analise lógica
- Jogos de linguagens.
1ª Fase: Estrutura da linguagem – deveria corresponder a realidade.
2ª Fase: A linguagem passa a determinar a concepção da realidade.

QUESTÕES:
O que é existencialismo.
Descreva as concepções da filosofia analítica.

 

 

RESUMO DA AULA: GNOSIOLOGIA


GNOSIOLOGIA: 2º ANO

POSSIBILIDADES – O que podemos conhecer?
Quais as possibilidades do conhecimento humano?
Correntes filosóficas:
- Ceticismo
- Dogmatismo.

VERDADE: relação entre o que se pensa e a realidade.
- Conhecimento verdadeiro.
- Como o objeto é – sua essência.

DOGMATISMO: Doutrina que defende a possibilidade de atingirmos a verdade.
Dogmatismo ingênuo: confia nas possibilidades do nosso conhecimento (senso comum).
Dogmatismo critico: possibilidade de conhecer aa verdade com o esforço dos sentidos e da inteligência.

CETICISMO: Doutrina que duvida ou nega a possibilidade de conhecer a verdade.
Ceticismo absoluto: Impossível conhecer a verdade devido duas fontes de erro: os sentidos e a razão.
Ceticismo relativo: Nega parcialmente a possibilidade de conhecer a verdade.
Doutrinas que manifestam o ceticismo absoluto:
a)      Subjetivismo – A verdade é uma construção humana (Pitágoras).
b)      Relativismo – verdades relativas a tempo, espaço social e contexto histórico.
c)      Probabilismo – Não se pode atingir a certeza plena, apenas a verdade provável.
d)     O Pragmatismo – Verdadeiro é o que é útil, que serve as pessoas em sua vida pratica.

QUESTÕES:
1.      Conceituar Dogmatismo.
2.      Ceticismo
3.      Criticismo
 

 


FILOSOFIA RESUMO DA AULA: A DÚVIIDA

A DÚVIDA - 1º ANO

INDAGAÇÕES: O ato de perguntar e sua importância – Por que perguntar.
DÚVIDA FILOSOFICA – Explicação racional para algo da existência humana que se tornou incompreensível.
- Não tem resposta única.
-Favorece o exercício da inteligência humana, do espírito e da razão.
CONDIÇÂO PARA DUVIDAR – Suspensão do juízo.
Suspensão do juízo: interrupção temporária do fluxo de ideias prontas.
Escapar dos limites impostos por nossos preconceitos.
Outras percepções e reflexões – escutar e emitir opinião – justificativas racionais.
RAZÃO – Método
- Forma sistemática e organizada de investigar.
DÚVIDA METÓDICA – Descartes
-Extremo do ato de duvidar. Exercício da dúvida sobre tudo o que considerava verdadeiro.
METÓDICA OU HIPERBÓLICA: A dúvida vai se ampliando passo a passo (ordenado e lógico).
RADICAL: Atinge um ponto extremo onde não é possível ter certeza de nada.
CERTO E DUVIDOSO – Principio da evidencia.
Uma ideia e evidente quando se apresenta com clareza e distinção ao intelecto.
ERRO DOS SENTIDOS: As percepções sensoriais nos enganam.
ARGUMENTO DO SONHO: Nada garante que o que esteja ao redor não seja uma ilusão onírica.
AS IDEIAS QUE NASCEM DA RAZÃO: Não depende de objetos externos – a matemática.
ARGUMENTO DO DEUS ENGANADOR: Qualquer ideia vinda dos sentidos ou da razão pode ser enganosa.
DÚVIDA GENERALZADA: (gênio maligno)
Qualquer pessoa se iluda e se engane sobre tudo.
PRIMEIRA CERTEZA: Penso logo existo.
- Existir como coisa que pensa enquanto pensa.

QUESTÕES:
1.      Texto dissertativo sobre dúvida metódica.
Filosofia - Duvida hiperbolica de Descartes - Passo-a-passo


terça-feira, 21 de abril de 2015

A EXPERIÊNCIA DOCENTE COMO FATOR DE MOTIVAÇÃO

Desde os tempos da Antiga Grécia, o professor sempre foi o ícone da sociedade. Seus ensinamentos, seus atos sempre foram o espelho para os discípulos, digo alunos que de alguma forma apesar deste, molda sua forma de pensar e cria perspectivas objetivas para o futuro. Foi assim desde os tempos de Sócrates, Platão e tantos filósofos que dedicaram suas vidas ao ensino. Não apenas ao ensino teórico, mas acima de tudo prático. Pois o filósofo da Antiga Grécia não devia apenas ensinar, mas mostrar as pessoas como fazer na pratica para obter o conhecimento.
Atualmente, embora a sociedade não dê o devido valor ao professor, este ainda mostra seu valor na sala de aula e através das experiências de outros docentes ainda é capaz de provocar discussões sobre grandes temáticas que envolve a humanidade e conduzir os alunos a reflexão, de forma a evidenciar um mundo melhor. A experiência docente é fundamental na construção dos saberes dos professores, pois, segundo Tardif (2002), esses saberes são construídos no processo histórico da formação do profissional. Portanto, é no cotidiano que os saberes são consolidados, e, os saberes experienciais surgem como núcleo vital do saber docente (Susana Soares Tozett, 2011).
Foi neste sentido que a Professora Salizete Freire Soares, autora de vários livros publicados pelas Edições Paulinas, proferiu palestra aos professores do Instituto Estadual Carmela Dutra, em Porto Velho, capital do Estado de Rondônia, no dia 17 de abril de 2015. Ao falar das suas experiências como docente levou o grupo de professores a reflexão sobre suas práticas e a se sentir como alunos para compreender a relação entre ensino, aprendizagem e mediação pedagógica.
É o que enfatiza Tozett (2011), a literatura tem mostrado que os saberes da experiência fundamentam a prática docente e, por meio deles, os profissionais se formam. Os saberes da experiência concedem ao docente uma base para uma atuação mais segura, uma vez que com o passar do tempo vai se adquirindo mais clareza e segurança nas ações, os objetivos vão se tornando mais fáceis de serem atingidos.
 
                                                       Foto: Omair Santos.
 
 
As contextualizações de Elizete mostram que apesar da falta de valorização dos professores na sociedade atual é preciso alimentar a esperança da identificação da comunidade escolar com os desafios impostos à escola. Acreditar que através da educação é possível mudar as pessoas para o alcance da sua autonomia e atuar como sujeito da sua própria história.
O instituto Estadual Carmela Dutra é conhecido pelo seu tradicionalismo no campo educacional sem desprezar a autonomia do docente e desta forma procura investir na capacitação dos professores, uma vez que o seu objetivo é proporcionar aos alunos uma educação de qualidade visando não somente o desempenho acadêmico dos mesmos, mas também sua atuação social que o leve a fazer a diferença na comunidade onde mora e o alcance dos suas metas no que se refere ao ingresso nas melhores faculdades do Brasil.

domingo, 19 de abril de 2015

AVALIAÇÂO BIMESTRAL 2015


AVALIAÇÃO DE FILOSOFIA – 1º ANO (1º BIMESTRE 2015)

 

PARTE 1- CONTEÚDO: FELICIDADE: O BEM QUE TODOS DESEJAM (1,0 pontos cada questão).

 

TEXTO - Embora possamos dizer que todo mundo quer ser feliz, a noção de felicidade já teve muitas conotações desde que a filosofia se ocupou desse tema que permanece inquietando aqueles que tentam defini-la. (Machado, Ana Paula. A felicidade, ZH, 29 de agosto de 2009).

 

1.      Segundo o texto:

A.      É possível afirmar que todo mundo quer ser feliz apesar da inquietude provocada pela filosofia.

B.      A noção de felicidade não é unívoca.

C.      Dentre as áreas do conhecimento, apenas a filosofia ainda não resolveu o impasse conceitual acerca da conotação da felicidade.

D.     Ninguém definiu felicidade a contento.

E.      Todo mundo quer ser feliz, apesar da inquietação gerada por aqueles eu tentam definir a felicidade.

 

2.       A Filosofia possui uma característica peculiar que é compreender o mundo e agir sobre ele. Forma-se um corpo de conhecimentos para dar sentido ao mundo e desvendar a realidade. Desenvolver uma consciência critica é, por excelência, uma das essências da Filosofia, que também tem uma relação direta com a: 

A. Religião.

B. Reflexão.

C. Reminiscência.

D. Revelação.

E. Refutação.

      

3.      Obter respostas para uma experiência filosófica requer a reflexão e a análise de processos básicos de investigação. Das alternativas abaixo, marque a que, sistematicamente destaca esse processo.

A.      Estranhamento, questionamento e resposta filosófica.

B.      Indagação, questionamento e resposta filosófica.

C.      Felicidade, deslocamento e filosofia.

D.     Experiência, deslocamento e ética.

E.      Estranhamento, experiência e resposta filosófica.

4.      Uma resposta filosófica não é qualquer resposta, pois filosofar não é pensar de qualquer maneira. Neste sentido, ao questionamento possibilitado pelo estranhamento, o filósofo precisa formular uma resposta que seja:

A.      Especifica e passiva.

B.      Critica universal e incoerente.

C.      Clara, coerente, elucidativa e que possua caráter universal.

D.     Racional, felicidade e finalidade última.

E.      Racional, coerente e confusa.

 

5.      Os temas filosóficos são os temas fundamentais da existência humana, mas as pessoas muitas vezes têm experiências distintas, suas vidas mudam e as sociedades também. Por isso, costuma-se dizer que a filosofia é uma continua conversação. Portanto, é correto afirmar que em filosofia:

A.      Todas as respostas são positivas.

B.      Nada se pode comprovar definitivamente.

C.      A razão vem somente depois da emoção.

D.     A racionalidade é algo subjetivo.

E.      Não existem respostas definitivas

 

PARTE 2 – A FELICIDADE: COMO VIVER PARA SER FELIZ (1 pontos cada questão)

 

6.      Platão, um dos principais filósofos gregos da Antiguidade, nasceu em Atenas, por volta de 427/28 a.C., foi seguidor de Sócrates e mestre de Aristóteles. Em resumo, Platão considera que a felicidade é o resultado final de uma vida dedicada a um conhecimento progressivo que permita atingir a ideia do bem. Essa definição pode ser sintetizada na seguinte fórmula:

A.      Felicidade > Bem > Conhecimento.

B.      Conhecimento > Virtudes > Bem.

C.      Conhecimento > Bem > Virtudes.

D.     Virtudes > Bem > Felicidade.

E.      Conhecimento > Bem > Felicidade.

7.       Aristóteles foi um dos pensadores com maior influência na cultura ocidental. Elaborou um sistema filosófico no qual abordou e pensou sobre praticamente todos os assuntos existentes, como a geometria, física, metafísica, botânica, zoologia, astronomia, medicina, psicologia, ética, drama, poesia, retórica, matemática, e sobretudo lógica. Segundo Aristóteles, a felicidade só pode ser alcançada pelo homem quando agir conforme a virtude que o distingue dos demais seres:

A.      A lógica.

B.      O sentimento.

C.      A razão.

D.     A paixão

E.      O mundo dos sentidos.

 

  1. Epicuro foi um filósofo grego que teve suas ideias muito difundidas no Egito e na região da Jonia onde, a partir do século I ganhou maiores adepto. Segundo esse filósofo para alcançar a felicidade é necessário fugir da dor. Para isso, é preciso eliminar preocupações religiosas e as superstições que provocam a angústia e a infelicidade. Para Epicuro a felicidade é fundamentalmente:

A.      Prazer.

B.      Ilusão.

C.      Conhecimento.

D.     Ética.

E.      Moral.

  1. Estoicismo é uma escola de filosofia helenística fundada em Atenas por Zenão de Cítio no início do século III a.C. Os estoicos ensinavam que as emoções destrutivas resultam de erros de julgamento, e que um sábio, ou pessoa com "perfeição moral e intelectual", não sofreria dessas emoções. O estoicismo afirma que todo o universo é corpóreo e governado por um Logos divino. Conforme os filósofos estóicos a felicidade é atingida quando o homem:

A.      Busca incessantemente os prazeres do mundo dos sentidos.

B.      Não tendo conhecimento age apenas pela emoção.

C.      Vive de acordo com a ordem cósmica e aceita o destino.

D.     Prioriza as paixões em detrimento do conhecimento e da razão.

E.      Questiona os sentimentos.

  1. No grego antigo, várias palavras traduziam distintos aspectos da felicidade. A principal delas era EUDAMONIA. O que significa?

A.      Trata-se da felicidade entendida como um bem ou poder concedidos pelos deuses.

B.      Tratar-se da felicidade entendida como um bem que advém do pensamento humano.

C.      Tratar-se da felicidade entendida como algo alimentado pelo ego dos seres humanos.

D.     d) Tratar-se da felicidade entendida como fonte de angustia e causa de sofrimento.

E.      e) Tratar-se da felicidade entendida como busca de riqueza e aquisição de bens materiais.

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AVALIAÇÃO DE FILOSOFIA – 2º ANO (1º BIMESTRE 2015)

 

PARTE 1- CONTEÚDO: O TRABALHO (1,0 pontos cada questão).

 

1. A filosofia não procura respostas prontas e acabadas, porém levantar questionamentos. Assim esse levantar de questionamentos tem como objetivo:

A. Levar o indivíduo ao questionamento ingênuo como o das crianças.

B. Formar pessoas briguentas e desajustadas.

C. Formar cidadão com senso crítico e consciente do seu papel social.

D. Criar pessoas neuróticas que a tudo criticam sem fundamentos lógicos.

E.  Incentivar a critica sem fundamentação teórica e método rigoroso.

2. A Filosofia possui uma característica peculiar que é compreender o mundo e agir sobre ele. Forma-se um corpo de conhecimentos para dar sentido ao mundo e desvendar a realidade. Desenvolver uma consciência critica é, por excelência, uma das essências da Filosofia, que também tem uma relação direta com a: 

A. Religião.

B. Reflexão.

C. Reminiscência.

D. Revelação.

E. Refutação.     

 

3. É necessária muita preparação para conseguir desfrutar do que é necessário à sua conservação. Mesmo que todas as condições existissem para que não houvesse necessidade do homem trabalhar, este precisa de ocupações, ainda que lhe sejam penosas. Para Kant, o homem é o único animal votado ao trabalho. Nessa perspectiva, para Kant a ociosidade é considerada:

A. Um tormento para os homens.

B. Uma felicidade.

C.      Uma dádiva dos deuses.

D.     Um caso específico de dialética.

E.      Uma rejeição imposta pela sociedade capitalista.

F.       Uma maneira racional de pensar.

 

4. Para Marx existe sim o trabalho alienado. Este seria o trabalho que a sociedade industrial criou, a sociedade dominada pela produção de mercadorias. O trabalho que rompe a ligação entre o homem e sua atividade vital. Em síntese geral, o termo alienação significa:

A. Racionalidade coletiva em função do ingresso no mercado de trabalho.

B. Transformação do trabalho em capital.

C.      Processo de transformação da matéria prima em um bem de consumo.

D.     Condição psico-sociológica de perda da identidade individual ou coletiva decorrente de uma situação global de falta de autonomia.

E.       Momentos distintos do pensamento filosófico contemporâneo.

       PARTE 1- CONTEÚDO: ALIENAÇÃO (1,0 pontos cada questão)

5.      A Cultura é uma segunda natureza que a educação e os costumes acrescentam à primeira natureza, isto é, uma natureza adquirida, que melhora, aperfeiçoa e desenvolve a natureza inata de cada um. Nesse sentido, podemos considerar o termo cultura, como:

A.      Resultado da formação ou educação dos seres humanos.

B.      Perspectiva de liberdade da alienação cientifica.

C.      Parte da realidade social coletiva.

D.     Desenvolvimento da ação dialética.

E.      Manifestação do poder através das instituições.

6.      Ao acúmulo de conhecimento e experiência das gerações, que propiciaram o avanço tecnológico em várias áreas da atividade humana, denominamos de:

A. Razão.

B. Ciências.

C. Cultura.

D. História

E. Fenomenologia.

7.      Uma das alternativas abaixo NÃO responde a seguinte questão: “o que diferencia o ser humano dos outros seres?”:

A. A cultura, ou seja, costumes, tradições e conhecimentos.

B. A capacidade de relacionar inteligentemente dados.

C. O hábito de comer e beber todos os dias.

D. A linguagem inteligível.

E. A capacidade de agir criticamente.

 

  1. Sujeito e Objeto  em filosofia constitui uma relação mútua e de complementariedade. Sujeito, aquele que pretende conhecer e objeto, o qual será conhecido, de tal forma à produzir o que chamamos de verdade científica, ou verdade parcial. São concepções de sujeito:

A. Constituído, ideal, racional e real.

B. Percebido, construído, ideal e real.

C. Biológico, real e parcial.

C. Cognitivo, social e real.

E. Afetivo, biológico, cognitivo e social.

  1. A compensação que o homem tem pelos seus dotes corporais, relativamente pobres, é o celebro grande e complexo, centro de um extenso e delicado sistema nervoso, que lhe permite desenvolver sua própria cultura. Por esse raciocínio é possível concluir que diferente dos outros animais, os seres humanos não são apenas seres biológicos produzidos pela natureza, são também:

A. Seres que modificam o estado da natureza;

B. Seres incapazes de modificar a natureza;

C. Seres simbolicamente constituído pelo estado inato da natureza;

D. Seres biológicos limitados pelas externalidades da natureza;

E. Seres sem qualquer distinção dos demais, existentes da natureza.

  1. Denominamos de Cultura:

A. Os acontecimentos históricos ocorridos ao longo dos tempos.

B. O acúmulo de conhecimento e experiência das gerações.

C. Os processos técnicos desde seu desenvolvimento na sociedade primitiva.

D. A capacidade de tecer comparações entre os vários períodos da história.

E. O desenvolvimento científico acumulado em séculos de pesquisas e estudos.

 

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AVALIAÇÃO DE FILOSOFIA – 3º ANO (1º BIMESTRE 2015)

 

PARTE 1- CONTEÚDO: O PENSAMENTO DO SÉCULO XX (1,0 pontos cada questão).

 

  1. Procurar compreender que do final do século XVIII até os dias atuais, a contemporaneidade atrai o interesse de muitas pessoas em razão da emergência e do apelo que as questões históricas e filosóficas observadas nesse período trazem à tona tem sido a causa de inúmeras indagações. Em filosofia: doutrinas racionalistas são aquelas que:

A.      Procuram explicar a aquisição do conhecimento pela razão.

B.      Alimentam a ideia de irracionalidade dos seres humanos.

C.      Diverge da razão em função do ser humano ser instável.

D.     Explicam os sentidos.

E.      Mostram a maneira do ser humano agir na natureza.

  1. A filosofia não procura respostas prontas e acabadas, porém levantar questionamentos. Assim esse levantar de questionamentos tem como objetivo:

A.      Levar o indivíduo ao questionamento ingênuo como o das crianças.

B.      Formar pessoas briguentas e desajustadas.

C. Formar cidadão com senso crítico e consciente do seu papel social.

D. Criar pessoas neuróticas que a tudo criticam sem fundamentos lógicos.

E.  Incentivar a critica sem fundamentação teórica e método rigoroso.

3.      A Filosofia possui uma característica peculiar que é compreender o mundo e agir sobre ele. Forma-se um corpo de conhecimentos para dar sentido ao mundo e desvendar a realidade. Desenvolver uma consciência critica é, por excelência, uma das essências da Filosofia, que também tem uma relação direta com a: 

A. Religião.

B. Reflexão.

C. Reminiscência.

D. Revelação.

E. Refutação.

4.      Observe as afirmações sobre ceticismo e assinale a alternativa correta.

A. O ceticismo é sempre ingênuo, pois colocar tudo em dúvida e suspender as certezas já implica uma certeza: duvidamos e, por isso, existimos.

B. O ceticismo afirma que não podemos ter conhecimento sobre a natureza e que só uma psicologia empírica poderia explicar o conhecimento, sobretudo, a partir da noção de hábito.

C. Toda forma de ceticismo se constitui como uma luta contra posições ideológicas e dogmáticas.

D. O ceticismo é indubitavelmente um traço mais marcante da filosofia, por não acreditar em nenhuma forma de conhecimento segura.

E. O ceticismo é uma forma irracional do pensamento filosófico.

  1. O racionalismo, contextualizado por uma filosofia laica surgiu no período que se convencionou chamar de Idade Moderna (Período que vai de meados do século XV ao século XVIII) mostra de modo geral, mais otimismo em relação a capacidade da razão de intervir no mundo, organizar a sociedade e aperfeiçoar a vida humana. Essa nova tendência que tem o ser humano como centro é denominada de:

A.      Teocentrismo

B.      Capitalismo

C.      Antropocentrismo

D.     Feudalismo

E.      Nacionalismo

 

  1. A revalorização do ser humano e da natureza ocorrido na Idade Moderna traz consigo inúmeras transformações nas sociedades europeias, particularmente nos planos econômico, político, religioso e cultural. O movimento cultural inspirado no humanismo e que envolveu artistas e intelectuais de várias áreas caracterizadas por essas ideias, recebeu o nome de:

A.      Renascimento

B.      Feudalismo

C.      Racionalismo

D.     Absolutismo

E.      Modernismo

  1. O Filósofo Descartes pertence à corrente filosófica denominada 

A. Empirismo.

B.     Liberalismo.

C.     Racionalismo.

D.    Existencialismo.

E.     Estruturalismo.

  1. A partir do século XV, uma série de acontecimentos deflagrou diversos processos que levavam a grandes transformações das sociedades europeias. Entre eles, podemos destacar:

A.      A passagem do sistema capitalista para socialista.

B.      O enfraquecimento da burguesia europeia

C.      A eliminação da imprensa em função das ideias renascentista.

D.     As ideias racionalistas dão lugar ao movimento neoliberal.

E.      A passagem do feudalismo para o capitalismo.

  1. A nova metodologia cientifica adotada por Galileu Galilei pode ser sintetizada da seguinte forma:

A.    Realização de experimentação, orientação e observação.

B.     Experimentação e uso da matemática como instrumento capaz de enunciar as regularidades observadas.

C.     Observação dos fenômenos e orientação.

D.    Observação, experimentação e uso da matemática como instrumento capaz de enunciar as regularidades observadas.

E.     Orientação e uso da matemática como instrumento capaz de enunciar as regularidades observadas.

10.  Método indutivo é um processo mental que, para chegar ao conhecimento ou demonstração da verdade, parte de fatos particulares, comprovados, e tira uma conclusão genérica. É um método baseado na indução, ou seja, numa operação mental que consiste em se estabelecer uma verdade universal ou uma referência geral com base no conhecimento de certo número de dados singulares. Um dos filósofos considerado como fundador desse método é:

A.      René Descartes.

B.      Francis Bacon.

C.      Nicolau Maquiavel.

D.     Michel de Montaigne.

E.      Galileu Galilei.