Atualmente muito se fala das grandes secas que tem isolado comunidades na Amazônia intensificada pelas mudanças climáticas cada vez mais severas. A região vem sendo atingida por seca meteorológica, período prolongado com pouca ou nenhuma chuva, deixando o solo com pouca umidade.
Conforme pesquisas realizadas pela Rede Mundial de Atribuição (WWA, na sigla em inglês) no período de junho a novembro de 2023, o El Niño reduziu a quantidade de chuvas quase na mesma proporção que as mudanças climáticas. Porém, as alterações climáticas deixaram o tempo mais quente.
“Com cada fração de grau de aquecimento causado pela queima de combustíveis fósseis, o risco de seca na Amazônia continuará aumentando, independentemente do El Niño”, diz Ben Clarke, pesquisador na Imperial College London e um dos autores do artigo.
A destruição da floresta também tem uma parcela de culpa que vai além do fato de que menos árvores interferem negativamente no clima. A falta de vegetação reduz a capacidade da terra reter água, o que torna as áreas devastadas mais suscetíveis à seca. “Embora a taxa de desmatamento tenha diminuído no ano passado, os vários anos anteriores com desmatamento elevado resultaram numa superfície terrestre menos resiliente e mais seca”, diz o artigo.
Fonte: <https://www.oc.eco.br/mudancas-climaticas-pioraram-seca-na-amazonia-mostra-estudo/>.
Acesso em 04/04/2025.
Nenhum comentário:
Postar um comentário