segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O professor e as novas tecnologias

O tema parece um pouco batido. No entanto, é sempre bom estar falando sobre um assunto que para muitos especialistas é um caminho sem volta para o setor educacional, que é o uso das novas tecnologias em sala de aula.  Atualmente ouvimos falar de muitas experiências sobre o uso desse recursos com os alunos em todos os níveis de ensino da educação básica. O fato é que as experiências bem sucedidas ou não mostraram que, se o professor não procurar no decorrer das suas ações, se apropriar das tecnologias e perceber os ganhos reais para a prática pedagógica em sala de aula, elas se tornam apenas equipamentos que se juntarão a muitos outros já existentes na escola, sem qualquer utilidade. Para o professor Gilberto Lacerda, do Departamento de Métodos e Técnicas da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), o professor é o ator central do processo de inserção das tecnologias na escola.
Interessante porém, é pensar que no contexto atual, onde praticamente tudo é tecnológico, o professor, talvez é um dos únicos profissionais que ainda não assimilou essas ferramentas na sua prática profissional. Quando se comenta o assunto com esses profissionais os argumentos são muitos. O mais significante, ao meu ver é o de que as dificuldades reconhecidas pelos próprios professores está na adaptação do uso das tecnologias às suas rotinas. Isso explica porque fora do ambiente escolar esses cidadão fazem uso de inúmeras ferramentas tecnológicas como: celulares, blogs, redes sociais e, dentro da escola, não sabem como usá-las de maneira pedagógica.
O que está explicito, portanto é o fator pedagógico, ou seja o uso voltado ao ensino e aprendizagem com estratégias eficazes, focado na realidade dos alunos e em conformidade com a proposta da escola. Um debate, por ocasião da Semana de Geografia, na Universidade Federal de Rondônia, me chamou a atenção ao ouvir o relato de uma professora que citou, ao referir-se a escola onde trabalha que para fazer uso desse recurso tem que utilizar seu próprio computador. A final, o que falta então é recursos financeiros? Acredito que não.
O que falta é capacitação para todos os professores, e uma vez preparados as escolas disporão desses equipamentos para todos. Pois atualmente, o que se tem são ações esporádicas, desarticuladas das propostas curriculares das instituições educacionais, e assim sendo não há qualquer interesse por parte dos gestores em disponibilizar tais recursos para uso cotidiano dos professores, mesmos os já existentes, que não é pouco. Uma prova disso, são os laboratórios de informática fechado em pleno horário de aula. Ora, se ninguém utiliza, porque mantê-los abertos.
Acontece exatamente isso, quando um ou outro professor quer utilizar não tem ninguém sequer para abrir a sala desses laboratórios. E a televisão, os dvds, as câmeras digitais, data shows, tabletes, notebooks, mesas educacionais, lousas interativas? Toda prática pedagógica só tem sentido se compartilhada. E dessa forma poderá fazer parte do dia a dia das escolas e a diferença para o aluno, no que se refere a aprendizagem. Afinal, o que tem de ser pensado em um mundo tecnológico é como queremos formar os nossos alunos.
E essa é uma resposta que está na boca de todos, quer seja profissional da educação ou não, os jovens precisam se preparar para o mundo do trabalho. Portanto, o mundo do trabalho hoje significa dominar, alguns recursos tecnológicos que contextualizam o cotidiano das empresas e consequentemente das pessoas.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O uso da tecnologia como ferramenta pedagógica no ensino da geagrafia

 Atualmente toda a sociedade reconhece que as novas tecnologias é um grande diferencial em qualquer atividade humana. Na educação, se tem buscado a cada dia aprimorar ou até mesmo inserir a tecnologia com uma ferramenta aliada do professor, no sentido de melhorar o seu desempenho e tornar as aulas atrativa para os alunos, uma vez que essa condicionante é uma constante na vida de jovens e adolescente na sociedade atua.
 Minha humilde contribuição, neste sentido, diz respeito ao uso dessa nova ferramenta na sala de aula como recurso pedagógico voltado ao ensino e a aprendizagem dos alunos. Ora, se temos tão próximo de nós algo que tanto causa atração  na sala de aula, por que não utilizar isto em nosso favor? Quando falo em tecnologia, que fique claro, não me refiro apenas ao uso do computador. Hoje as unidades escolares já dispõem de muitos recursos nessa área, tal como: Televisão, DVD, Câmera fotográfica digital, GPS, e muitos outros. O alunos, em grande maioria dispõem de uma ferramenta de massa que é o telefone com acesso as redes sociais.
Diante de toda essa situação, o que precisamos refletir é como utilizar essa ferramentas de forma pedagógica, pois o professor não está sendo preparado (capacitado) para lidar com essa situação no seu cotidiano. O aluno, por incrível que pareça está a léguas de distancia em conhecimento neste quesito em relação ao professor. E agora?
Analisando o Programa de alguns governantes, o que dar a entender é que os mesmos estão preocupados é apenas gastar os recursos da educação na aquisição de equipamentos tecnológicos. No entanto, não há um programa de capacitação para o professor que está em sala de aula sobre como utilizar esses recursos tecnológicos que chegam a escola.
O que acontece é que os materiais acabam ficando ultrapassados, sem qualquer uso por quem deveriam realmente utilizar. A escola continua sendo um ambiente desagradável para o alunos e professor, por não saber lidar com essa situação termina por continuar com aulas tradicionais e o aluno cada vez mais se distanciando da escola, por não entender e perceber que os conteúdos ensinados não tem nada a ver com a sua vida prática no dia-a-dia, o seu mundo real.
Veja alguns resultados que obtive, por ocasião da realização da pesquisa que fiz em 2009, quando concluir o mestrado em geografia, na Universidade Federal de Rondônia. Parece distante, pois acredite, fazendo uma atualização das informações,de lá para cá pouca coisa mudou.

1. Importâncias das novas tecnologias na sala de aula: uso pedagógico.

- Despertam maior interesse, curiosidade e atenção dos alunos;
- Debates e interações com maior profundidade;
- Alunos mais atentos e participativos;
- Melhor comportamento individual;
- Diminuição do número de faltas;
- Maior agilidade na execução das atividades.
 
2. O processo ensino-aprendizagem e o uso dos recursos tecnológicos na escola
- O estimulo dos estudantes a desenvolverem habilidades intelectuais;
- Muitos estudantes mostram mais interesse em aprender e se concentram mais;
- As novas tecnologias estimulam a busca de mais informação sobre um assunto e de um maior número de relações entre as informações;
- O uso das novas tecnologias promove cooperação entre estudantes.
 
  3. Principais dificuldades enfrentadas pelos professores
- Número insuficiente de equipamentos para uso na sala de aula;
- O laboratório de Informática não possui máquinas suficientes para uso dos alunos;
- Local inadequado e muita burocracia para usar o Laboratório de Informática;
- Falta de pessoal responsável e qualificado para gerenciar os recursos tecnológicos disponíveis nas escolas;
- Falta de cursos de capacitação que proporcione ou ampliem as possibilidades de uso da informática pelos professores de Geografia;
- Falta de manutenção dos recursos tecnológicos disponíveis nas escolas;
 
4. Aspectos positivos

- Disposição em investir na aquisição de recursos tecnológicos para uso pedagógicos nas Unidades Educacionais, como forma de proporcionar uma escola atualizada, inovadora, atrativa e acolhedora voltada para as expectativas das demandas estudantis, de acordo com a sua realidade;

- Parcerias com o Ministério da Educação, Universidades e Empresas privadas no sentido de buscar recursos financeiros e técnicos para ampliar a rede de Laboratórios de Informática Educativa;

- Entusiasmo dos professores ao se depararem com esses novos instrumentos e a ansiedade de utilizá-los com os alunos;



sábado, 7 de setembro de 2013

HORTA ORGÂNICA

           Durante o Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Cientifica ocorrido nos dias 27/07 e 03, 06 e 10/08/13 os acadêmico do curso de Geografia, Genival Oliveira Brandão e Jucélia Dias, do Pólo de Porto Velho/RO, apresentaram trabalho de pesquisa sobre horta orgânica e os seus beneficios para a saúde. A pesquisa tem como objetivo discutir os beheficios dos produtos cultivados sem o uso de agrotóxico bem como sua aceitabilidade no ambiente escolar.
           Entre os pontos relevantes da pesquisa os acadêmicos citaram a necessidade das instituições de ensino pensarem mais na aquisição desse tipo de alimento para o incremento do cardápio escolar. A saúde dos alunos é  uma condicionate necessária para que as escola começem a pensar no assunto e procurar adquirir cada vez mais produtod órgânicos direto dos agricultores associado a uma politica de valorização desses mesmos produtos por parte dos gestores estaduais e municipais, finalizaram os acadêmicos.
           O event, que já está na sua VI edição, tem como objetivo estimular a integração cientifica entre discentes, docentes e pesquisadores nos Pólos de educação a Distância do Centro Universitário Claretiano.

Acadêmicos de Geografia: Genival e Jucélia

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Governo da Cooperação estará presente na Festa da melancia em Nazaré

 
A secretária-adjunta de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri), Mary Terezinha Braganhol, estará representando o governador Confúcio Moura na 7ª Festa da Melancia que acontece nesta sexta-feira (16), no distrito de Nazaré, localizado na margem esquerda do rio Madeira, distante cerca de 200 quilômetros da capital. As atividades culturais e os festejos começam às 15h estendendo-se até sábado com apresentação do Grupo folclórico Boi Curumim, entre outros.
 
Essa festa que já faz parte do calendário cultural de Rondônia, conta com o apoio do Governo da Cooperação, através da Seagri. Os visitantes poderão conhecer a Tenda da Cultura Ribeirinha, as atividades gastronômicas com suas barracas de alimentação, o concurso como o maior comedor de melancia, quem carrega mais peso, assim como a dança com a melancia na cabeça.

Para o presidente da Associação dos Moradores, Produtores e Amigos do Distrito de Nazaré (Ampan), Jeferson Pinto Tavares, o apoio do Estado foi muito importantepara realização deste evento. Em nome de todos os produtores ribeirinhos e bem como em nome da Associação, “estou satisfeito pelo apoio a nossa festa que vem valorizar o produto e melhorar a vida dos ribeirinhos, só temos agradecer ao governador Confúcio Moura.”



Mais de 70 produtores

Segundo Jeferson Pinto Tavares, mais de 70 produtores de melancia estão aportando em Nazaré para expor seus produtos e participar da festa. Além dos frutos sem agrotóxicos, os visitantes vão conhecer acompota, a geleia de melancia e seus derivados, que terá o concurso para escolha da rainha e princesa da Melancia 2013, além de um bailão no sábado dia do encerramento da festa.

Nazaré é uma comunidade com mais de 500 habitantes na área urbana e 4.000 no meio rural, a maioria descendente de seringueiros nordestinos e índios que ocupam a região desde o século passado, mantendo suas culturas e tradições.A economia de Nazaré também é baseada na pesca e produção de mandioca, milho e banana, que sobra é comercializado em Porto Velho e região.



Texto: José Luiz Alves
Fotos: Divulgação
Fonte: Assessoria Seagri

 
Fonte: DECOM - Departamento de Comunicação Social

domingo, 11 de agosto de 2013

Na outra Margem: o ribeirinho e suas manifestações culturais



O projeto “Na outra Margem: o ribeirinho e suas manifestações culturais” está essencialmente ligado à preocupação com a preservação de valores, tradições e  manifestação cultural das populações tradicionais ribeirinhas. Ao longo da sua história, o homem através de múltiplas experiências e situações vivenciadas, tem alcançado importantes conquistas que o faz avançar e elevar sua dignidade. No entanto, o ritmo das mudanças e a velocidade das descobertas, nos últimos anos, torna obrigatória a consolidação de certos valores e o resgate de outros que apenas são conservados por populações tradicionais; caso contrário, podem ser jogadas ao esquecimento conquistas seculares da humanidade. Essa pesquisa almeja observar e analisar como as ações culturais correlacionadas às práticas e vivências cotidianas, possibilitam aos moradores da comunidade ribeirinha do Distrito e Nazaré, no município de Porto Velho-Rondônia, à experimentação e a ampliação de suas formas de socialização, manifestação e vivência cultural.

Palavras Chave: Cultura, população tradicional, comunidade, ribeirinho.

sábado, 10 de agosto de 2013

Agua: preserve enquanto é tempo

 
A água, elemento essencial para a manutenção da vida no planeta por milhares de ano foi sinônimo de quantidade, uma infinidade dispersa por todo o planeta terra. Afinal, será mesmo que é somente no planeta terra que existe água? Até pouco tempo se falava que á água era um recurso natural infinito. As novas gerações já não mais tem essa certeza. Aliás, a única certeza que todos temos atualmente é que se não houver conscientização por parte da população mundial para a água pode acabar.
Quando digo que a água pode acabar, faço uma ressalva para que haja um claro entendimento da situação e do que se fala. Água tem em grande quanitidade, no entanto é crescente a polição dos rios em todos os lugares. O que pode acabar é a água potável, ou seja a água própria para o consumo humano.
Grande parte da população de um lugar têm histórias para contar de algum rio que conheceu, aonde até mesmo pode ter tomado um belo banho e que hoje não existe mais. Imagine uma cidade, quantos rios foram transformados em esgotos, e o que é mais grave, a maioria desses esgotos sãolançados em outro rio. São milhões de m³ de esgotos que são lançados todos os dias nos corpos de água. Uma situação catastrófica para os seres humanos que pensam em um planeta com vida. Como falei antes a vida depende da água.
Pense nisso e da proximo vez que estiver tomando um banho no chuveiro, lavando a calçada, ver uma torneira pingando, um cano quebrado na rua jorrando água potável. O que você vai fazer? Pense nas próximas gerações e tome uma atitude. Cuide da água, esse bem precioso.
 


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

PRINCIPIO DA EFICIÊNCIA

Prof. Ms. Osmair liveira dos Santos

1. Introdução:
                  Definimos como ambiente de pesquisa a Escola Estadual Nações Unidas, localizada na área urbana de Porto Velho. A Escola Nações Unidas atende alunos do 1º ao 5º ano e sua importância no contexto educacional se faz com o intuito de levar à sociedade, a qualidade do ensino oferecido, relacionando com os recursos do Programa de Apoio Financeiro às Escolas-PROAFI, repassados anualmente pelo Governo do Estado.
                  Consideramos como série histórica o período de 2007 a 2011 e tomamos como indicadores de desempenho: a)  número de alunos matriculados; b) número de alunos reprovados e c) os recursos recebidos e gastos no referido período, para termos a dimensão da eficiência em relação ao uso dos recursos públicos, bem como a eficácia do investimento.
2.Método de estudo
                   Em síntese a eficiência significa a qualidade do processo, ou seja, é a relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e os custos dos insumos empregados para tal, em um determinado período de tempo. Para tanto o que se busca é a otimização dos recursos para maximizar o produto sem perder a qualidade.
                   Estabeleceu-se o período de cinco anos para a verificação da dimensão dos recursos repassados com os produtos gerados (alunos aprovados) para analisar o grau de alcance das metas, neste caso, denominada de eficácia. Tratando-se de uma escola a meta considerada é a aprovação de todos os alunos que foram matriculados nos respectivos períodos.
                   Utilizou-se o método dedutivo em conformidade com os procedimentos de levantamentos estatísticos para apurar os gastos com os recursos do PROAFI, realizados com diversas atividades nas escolas, que foram convertidos em indicadores de desempenho. Para calcular a eficiência e a eficácia, levou-se em consideração o número de alunos matriculados e reprovados. Assim, para o cálculo do indicador de eficiência, utilizou-se a seguinte fórmula.
Total de gastos
Eficiência = --------------------------------
      Número de alunos
 Para o cálculo da eficácia utilizou-se da fórmula abaixo:
Nº de alunos reprovados
                                          Eficácia = --------------------------------- X 100
Nº de alunos matriculados
 Análise dos Resultados
                    Verificados os dados levantados, e tendo realizada a aplicação da formula acima, os resultados nos permitem visualizar a aplicação dos recursos pela gestão da escola, no que se refere a eficiência dos gastos, bem como os resultados advindos da aplicação desses recursos, conforme o quadro abaixo.
 Quadro 1: Eficiência e eficácia dos gastos dos recursos da Escola Nações Unidas
Indicadores
Período/Ano
Média
2007
2008
2009
2010
2011
Alunos Matriculados
400
400
400
480
480
432
Alunos Reprovados
15
04
02
0
0
4,8%
Recursos Gastos
7.800,00
7.800,00
9.200,00
9.200,00
10.400,00
8.880,00
Eficiência
19,50
19,50
23,00
19,16
21,6
20,50
Eficácia
96,2%
99%
99,5%
100%
100%
98,94%
Fonte: Osmair Santos – Adap. de ZUCATTO, L. C. et al. Proposição de indicadores de desempenho na gestão pública.
                       Percebe-se que nos anos de 2007 e 2008 a escola matriculou uma demanda de 400 alunos e recebeu de R$ 7.800,00. Em 2009, com os mesmos 400 alunos os recursos repassados pelo Estado foram de R$ 9.200,00. Um aumento de 15% em relação aos recursos anteriores. Dessa forma o custo de cada aluno foi elevado para R$ 23,00. No ano de 2010, com a ampliação de duas salas de aula, matriculou 480 alunos, no entanto, os recursos foram os mesmos, levando à diminuição dos custos para R$ 19,16 por aluno. Em 2011 houve uma ligeira elevação dos repasses que saltaram para 10.400,00 significando que cada aluno teve um custo de R$ 21,60, uma vez que foi matriculado o mesmo número de aluno do ano anterior.
                   No que se refere a eficiência na gestão dos recursos, percebemos que a Unidade de Ensino manteve uma média de gastos no decorrer do período analisado na ordem de R$ 20,50 em 2007 para R$ 21,6, por alunos em 2011. Mesmo tendo um aumento de recursos no decorrer do período, se considerarmos que no ano de 2007 gastava-se R$ 19,50 e que no decorrer do período a demanda de alunos aumentou em 20% e os recursos em 33%, e compararmos aos índices inflacionários no mesmo período teremos um quadro de eficiência em relação aos gastos na referida instituição.
                   Quanto à eficácia, no mesmo período analisado, ou seja, o alcance das metas que neste caso seria a aprovação de 100% dos alunos matriculados observou-se que nos três primeiros anos não foram alcançadas. O momento mais critico aconteceu no ano de 2007, quando a escola obteve o índice de 96,2% de aprovação. Nos anos seguintes os índices foram melhorando culminando com o alcance das metas em 100% nos anos de 2010 e 2011, respectivamente.
Considerações
                   Concluímos enfatizando que uma boa gestão dos recursos públicos depende do planejamento e na definição das metas a serem alcanças no decorrer de um período. No caso pesquisado verificou-se que no primeiro momento houve dificuldade em alcançar a meta estabelecida, no entanto, o foco nas ações permitiu, sem que houvesse aumento considerável de recursos o alcance dos objetivos estabelecidos.
                  A eficiência neste caso foi alcançada na gestão dos recursos financeiros que se consolidou na geração de um produto (aprovação dos alunos) de satisfação para todos os envolvidos no processo educacional na referida escola, o que denominamos de eficácia.

 

 

PROGRAMA DE EXTENSÃO DA UNIR REALIZA ENCONTRO ESTADUAL EM JI-PARANÁ

O Estado de Rondônia ficou em 2º lugar nacional, no processo de mobilização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – edição 2012, com o tema ECONOMIA VERDE, SUSTENTABILIDADE e ERRADICAÇÃO DA POBREZA, graças à rede de voluntariado (professores e líderes comunitários), que compõem ou colaboram com o ACQUA VIVA REDE UNIR, um programa de extensão da Universidade Federal de Rondônia atuante na maioria dos municípios rondoniense, criado institucionalmente em 2002 e que é coordenado pela Profa. Dra. Catia Zuffo do Grupo Acqua Viva – UNIR.
O X Encontro Estadual de Representantes dos Centros de Difusão do ACQUA VIVA REDE UNIR (EERAVRU) foi realizado nas dependências da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária de Ji-Paraná, que cedeu o auditório e alojamentos entre 19/04/2013 (a noite) a 21/04/2013 (encerramento com almoço no início da tarde).
O principal objetivo do encontro foi realizar uma oficina para avaliação dos resultados alcançados através da SemanaC&T2012  e debater novas estratégias para a edição 2013, uma vez que uma das ações desta rede, desde 2005 é desenvolver atividades com as temáticas propostas a cada ano, pela coordenação nacional do evento, que é ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI.
A programação foi intensa, os representantes de 20 Centros de Difusão presentes ao X EERAVRU participaram de rodas de conversa, palestras e um mini-curso sobre “O uso de Tecnologias e Ferramentas para o desenvolvimento de Atividades on line” a cargo da Profª Esp. Telma Medeiros (EEEFM Heitor Vila Lobos - CD Ariquemes), cuja repercussão foi tão positiva que os presentes solicitaram mais capacitações com temas complementares, em outras oportunidades.
Outro ponto alto do evento foi a apresentação das atividades desenvolvidas pelos Centros de Difusão, que devido às peculiaridades de formação e atuação, tanto em escolas quanto em comunidades, sempre proporcionam uma enriquecedora troca de experiências entre os presentes. Dos temas abordados, destacaram-se na temática economia verde, a agroecologia (Ministro Andreazza); na erradicação da pobreza, iniciativas pela melhoria da qualidade de vida e promoção da saúde (Ji-Paraná e Cacoal) e com maior ênfase a sustentabilidade, seja com ações educativas e práticas em escolas e comunidades relacionadas à preservação (São Miguel) e recuperação de APPs e matas ciliares (Alta Floresta, Alto Alegre dos Parecis, Tarilândia, Nova Califórnia, Novo Horizonte) como na produção de lixo, coleta seletiva e reciclagem de materiais (Nova Brasilândia, Seringueiras, Porto Velho e Guajará-Mirim), entre outros.
A Profa. Catia agradece o empenho de todos e informa que gradativamente estão sendo providenciados e entregues os certificados de participação, pois o total de atividades cadastradas e desenvolvidas através do AVRU na SemanaC&T2012  (mais de 5.000), superou em muito as expectativas da própria coordenação da rede, ao tempo que já repassa o tema para a edição 2013 da SemanaC&T: “Ciência, Saúde e Esporte”, contando com o costumeiro empenho coletivo em prol de uma mobilização que além de produzir bons frutos entre nós, ajuda a elevar a imagem do Estado de Rondônia em nível nacional.
 
Fonte: Rede Unir pelas Águas de Rondônia.

Palestra Educação e Meio Ambiente - VI ENCIC