terça-feira, 13 de março de 2012

GEOGRAFIA DE RONDONIA

*Osmair Oliveira dos Santos

1. ASPECTOS GEOGRAFICOS

O Estado de Rondônia, criado pela Lei Complementar n° 41, de 22 de dezembro de 1981, originou-se do Território Federal do mesmo nome, criado pelo Decreto-Lei n° 5.812 de 13 de setembro de 1943, com a denominação de Território Federal do Guaporé.
               Mudando a denominação posteriormente para Território Federal de Rondônia, através da Lei n° 21.731, de 17 de fevereiro de 1956, de autoria do Deputado Federal pelo Estado do Amazonas, Áureo de Melo, em homenagem ao Marechal Candido Mariano da Silva Rondon.

1.1  LOCALIZAÇÃO GEOGRAFICA

Rondônia localiza-se totalmente na Amazônia legal e na Região Norte do Brasil, com relação a latitude sul da linha do Equador e longitude oeste de greenwich. Hora Legal – Está a menos 4 horas de fuso horário em relação a Greenwich e 1 hora do horário oficial do Distrito Federal (Brasília).

1.2. AREA TOTAL E PONTOS EXTREMOS

Área Total – 238.512,80 Km². Representa 6,19% da área total da Região Norte e 2,80% da área do Brasil. Rondônia é o 15° estado brasileiro em área, sendo maior que os Estados do Acre, Roraima, Amapá, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal.

Pontos Extremos – Ao norte, a confluência do Igarapé Maicy com o Rio Madeira à 7°55’30” LS;
Ao sul, a foz do rio Cabixi, no rio Guaporé à 13°41’30” LS;
A leste, o salto Joaquim Rios, no rio Iquê à 13°41’30” LS;
A oeste, a paisagem da Geodésica Cunha Gomes no divisor de águas Abuná-Ituxi à 66°15’00” LW.

Fronteira com país limítrofe – O Estado de Rondônia possui 1.342 km de linha divisória com a Bolívia delimitada em sua totalidade por rios. O limite começa na foz do rio Cabixi no rio Guaporé; desce o rio Guapopré até o rio Mamoré; desce o rio Mamoré até o rio Madeira; desce o rio Madeira até o rio Abunã; sobe o rio Abunã até o cruzamento com a linha geodésica Cunha Gomes, no limite com o Estado do Acre.

Município com áreas de interesses específicos – Rondônia possui 52 municípios, dos quais 20 estão situados em faixa de fronteiras.

2. CICLOS ECONÕMICOS

2.1 O PRIMEIRO CICLO DA BORRACHA

A Revolução Industrial ocorrida no século XIX aumentou a demanda do mercado internacional da borracha e provocou um grande estímulo à sua produção na Amazônia, de onde era nativa. Esse fator desencadearia o hoje chamado “Primeiro Ciclo da borracha”, trazendo como efeito o deslocamento de grande contingente de mão-de-obra para a exploração, o que levou a produzir sensíveis transformações na região.
               Os fatores que influenciaram a formação dessa corrente migratória estão associados com a grande seca que assolou o Nordeste entre 1877 e 1880, e a intensa propaganda dos governos brasileiros e regionais, que acenavam com prêmios e facilidades para os migrantes. Por esta época Rondônia recebeu mais de oito mil homens que adentraram os rios e se estabeleceram nos seringais.

2.2 O CICLO DO TELÉGRAFO.

Após o declínio da borracha, Rondônia passa por um período de estagnação, a exemplo de toda a Amazônia, até o ano de 1940. A preocupação governamental com o isolamento e o esvaziamento da região resultou na decisão de implantar uma rede telegráfica entre Cuiabá e Porto Velho, cortando todo o Norte do Mato Grosso. Parte da região atingida por essa rede daria origem a Rondônia.
               À frente dessa missão estava o coronel Cândido Mariano da Silva Rondon, para a implantação da rede telegráfica, concluída em 1915, utilizou mão-de-obra do sul do país. Foram esses homens que, somados aos migrantes eventuais, criaram povoados nas localidades onde os postos telegráficos foram instalados: Vilhena, Marco Rondon, Pimenta Bueno, Vila Rondônia, Ariquemes, entre outros.

2.3 O SEGUNDO CICLO DA BORRACHA

Em 1943, durante a 2ª Guerra Mundial, A Malásia ficou isolada da Europa pela ocupação do sudeste asiático pelos japoneses, o que fez renascer a importância dos seringais da Amazônia. Desta época datam a última grande leva de migrantes para a região, compostas quase que exclusivamente de nordestino vinculados à exploração de seringais, e denominados “Soldados da Borracha”.
               Neste mesmo ano, o Presidente Getúlio Vargas criou os territórios federais, entre eles o Território Federal do Guaporé, desmembrado de terras do Amazonas e Mato Grosso. Em 1945 foram criados os município de Guajará-Mirim, que ocupava toda a região do Vale do Guaporé, e Porto velho Abrangendo toda a região de influências da atual BR – 364.
2.4 O CICLO DA CASSITERITA

Em 1958 foram descobertos os primeiros aluviões de cassiterita em Rondônia, nas áreas de seringais, dando inicio ao extrativismo mineral sob o regime de garimpo. Essa atividade induziu o fluxo de migrantes oriundos de diversos estados brasileiros, que se concentravam em Porto Velho e em alguns povoados que praticamente haviam desaparecido com a desativação da Estrada de ferro Madeira-Mamoré.
               Entre 58 e 70, toda a economia local se desenvolveu à sombra da exploração da cassiterita. Entretanto, em 31 de março de 1971, através da Portaria Ministerial n° 195/70, expedida pelo Ministério das Minas e Energias, ocorreu a proibição sumária da garimpagem manual em favor da garimpagem mecanizada, afirmando ser esta economicamente mais rentável, privilegiando um reduzido numero de empresas.

2.5 O CICLO AGRICOLA

A descoberta de grande manchas de terras férteis e o intenso fluxo migratório dirigido ao Território, tornaram a agricultura a alternativa mais viável à economia rondoniense, praticada por micro e pequenos produtores rurais.
              O processo de ocupação humana de Rondônia ligado ao Ciclo da Agricultura, foi executado pelo INCRA, inicialmente, através dos Projetos Integrados de Colonização – PIC e dos Projetos de Assentamentos Dirigidos – PAD, estrategicamente criados para cumprir a política destinada à ocupação da Amazônia.
               O Ciclo da Agricultura em pouco mais de uma década, proporcionou ao território Federal de Rondônia as condições econômicas, sociais e políticas para que fosse transformado na 23ª Unidade Federada Brasileira.
3. ASPECTOS DEMOGRAFICOS

As tentativas de conquista e colonização do atual espaço limitado pelo Estado de Rondônia, remonta ao século XVII, quando os padres jesuítas nela se instalaram para obra de catequese. Porem a posse, o desbravamento e povoamento, só foram realizados com a exploração da borracha e a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Assim uma região que era densa floresta, tendo apenas uma pequena povoação, Santo Antônio do Alto Madeira, a partir de 1907 a 1909 houve um rápido crescimento populacional e assim sucessivamente conforme a tabela abaixo.

                    Tabela 1: Evolução demográfica do Estado de Rondônia.
Anos
População
Anos
População
1909
3.700
1970
111.064
1911
25.000
1980
491.025
1915
40.000
1991
1.130.874
1950
36.925
1996
1.231.007
1960
69.792
2000
1.377.792
                      Fonte: Governo do estado de Rondônia, 1998, IBGE, Censo Demográfico 2000.

3.1 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA POPULAÇÃO

O Estado de Rondônia com sua área geográfica de 238.512,80 km², tem uma densidade demográfica de 5,8 habitantes por k², relativa a uma população de 1.379.787 (2000).
               A distribuição da população até na década de setenta, apresentava-se linear, localizando-se ao longo dos rios e dos eixos rodoviários. Situação que passou a se modificar com a implantação das empresas de exploração de minérios, de colonização agropecuária e madeireira em expansão afastando-se das margens dos rios e do eixo da rodovia BR-364, na direção do planalto interior, do vale do Guaporé e do Roosevelt. Surgindo no período de 1970/90 núcleos populacionais que se transformaram em cidades de pequeno e médio porte, tais como: Espigão do Oeste, Colorado do Oeste, Alta Floresta, Rolim de Moura, Cerejeiras, Santa Luzia e São Miguel do Oeste. A partir de 1960 o censo demográfico registra os seguintes percentuais:

                 Tabela 2: Evolução da população urbana e rural.
CENSO                  % Pop. Urbana               % Pop. Rural
1960                                56,40                          43,60
1970                                53,64                          46,36
1980                                46,37                          53,63
1991                                58,21                          41,79
1996                                62,00                          38,00
2000                                64,10                          36,90
                                   Fonte: IBGE, 2000.

 4. TRAÇOS DA URABANIZAÇÂO

A rede urbana do Estado é composta basicamente pelos núcleos demográficos ao longo da BR-364, destacando-se, além da capital Porto Velho, as cidades do Centro-Sul do Estado, em função de certo dinamismo agroindustrial.
               É resultante das três gerações urbanas detectadas por Coy(1988). Havia de inicio, apenas os núcleos tradicionais ao norte e noroeste do Estado, respectivamente Porto velho e Guajará-Mirim, oriundos da Ferrovia Madeira-Mamoré. Em seguida surgiram os núcleos pioneiros ao longo da BR-364, em torno dos antigos postos telegráficos (Ji-Paraná, Pimenta Bueno e Vilhena) e/ou por conta dos projetos de colonização (ouro Preto do Oeste). Por último, as cidades que surgem nas novas áreas de assentamentos ao longo dos eixos secundários da expansão colonizatória ( Rolim de Moura).

5. CLIMA

Localizado na Amazônia Ocidental, situado entre os paralelos 7°58’ e 13°43’ de latitude sul  e os meridianos 59°50’ e 66°48’ de Longitude Oeste de Greenwich, o estado de Rondônia não sofre grandes influencias do mar ou da altitude. Seu clima predominante é o tropical, quente e úmido durante todo o ano, com insignificante amplitude térmica anual e notável amplitude térmica diurna, especialmente no inverno.
               Segundo a classificação de Kôppen, O Estado de Rondônia possui um clima do tipo Aw – Clima Tropical Chuvoso, com média climatológica da temperatura do ar, durante o mês mais frio, superior a 18°.
               A média anual da precipitação pluvial varia entre 1.400 e 2.500 mm/ano, e a media anual da temperatura do ar entre 24 e 26°C. A media anual da umidade relativa do ar varia de 80% a 90% no verão, e em torno de 75% no outono-inverno.
                Os principais fenômenos atmosféricos ou mecanismos dinâmicos que atuam no regime pluvial do estado de Rondônia são as Altas Convecções diurnas, a Alta da Bolívia-AB, a Zona de Convergência Intertropical-ZCIT e as Linhas de Instabilidade-Lis.

6. SOLO

Os solos variam de acordo com as condições ambientais, porque são formados a partir da rocha matriz, que através da ação dos elementos do clima , com efeito do tempo e ajuda dos seres vivos vai sendo desfeita, diminuindo de tamanho até transformar-se em grânulos pequenos, soltos e macios. Esse processo é chamado de intemperismo. Portanto o solo é o resultado do intemperismo da rocha.
               O levantamento de solo mais recente em Rondônia foi realizado pela Tecnosolo/DHV/EPTISA, como requisito para a elaboração da segunda aproximação do Zoneamento Sócio-Econômico Ecológico do Estado. O mapa gerado pelo levantamento informa a diversidade de solos com predominância dos Latossolos, Argissolos, Neossolos, Gleissolos e Cambissolos. É predominante a ocorrência de solos em condições de terras firmes e relevo suave ondulados.
 6.1 CONTEXTO GEOLOGICO

O quadro geológico da região abrangida pelo estado de Rondônia compreende unidades de rochas e sistemas estruturais, envolvidos em uma longa historia que se inicia no final do período denominado de Paleoproterozóico (1,8 a 1,6 bilhões de ano), culminando com a deposição das coberturas cenozóica num período mais recente (2milhoes de ano até o recente).
              O Estado de Rondônia foi compartimentado, com base em critérios geológicos nos terrenos Jamari, Roosevelt e Nova Brasilandia, sendo primeiro subdividido em nos domínios Ariquemes/Porto Velho e Central de Rondônia.

7. HIDROGRAFIA

A rede hidrografia do Estado de Rondônia é composta pelo rio Madeira e seus tributários e os lagos de várzeas que interagem com os rios fazendo parte da grande bacia Amazônica. Isto ocorre em função da disposição das chapadas dos Parecis e Paccaás Novos, com sentido predominante de sudeste a oeste, formando o grande divisor da drenagem superficial a nível estadual, com padrão radial-dentritica predominante.
            Os principais rios do Estado são: Madeira, Machado, Mamoré, Guaporé, Jamari, Roosevelt e Abunã.

                                  Tabela 3: Bacias hidrográficas de Rondônia
Nome
Área (Km²)
01. Bacia do Rio Guaporé
59.339,3805
02. Bacia do Rio Mamoré
22.790,6631
03. Bacia do Rio Abunã
4. 792,2105
04. Bacia do Rio Madeira
31.422,1525
05. Bacia do Rio Jamari
29.102,7078
06. Bacia do Rio Machado
80. 630,5663
07. Bacia do Rio Roosevelt
15.538,1922
                                     Fonte: CREA/RO, Governo de Rondônia/MMA/1999.

8. VEGETAÇÂO

A vegetação do Estado de Rondônia é reconhecida pela grande biodiversidade de espécies. Isto se deve ao fato de ser uma área de transição entre o cerrado mato-grossense e a floresta amazônica, apresentando, portanto, três importantes biomas: Floresta Amazônica, Pantanal e Cerrado. Rondônia é constituído de 8 tipos principais de vegetação:
- Floresta Ombrófila Aberta;
: Florestas Ombrófila Abertas Aluvia;
: Florestas Ombrófilas Abertas de Terras Baixas;
: Florestas Abertas Submontana;ç:
: Florestas Abertas com Bambus.

- Floresta Ombrófila Densa:
: Floresta Ombrófila Densa Aluvial;
: Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas;
: Floresta Ombrófila Densa Submontana.

- Floresta Estacional Semidecidual:
: Floresta Estacional Semidecidual Aluvial;
: Floresta Estacional Semidecidual Montana;
: Floresta Estacional Semidecial Submontana.

- Floresta de Transição ou Contato:
: Contato Floresta ombrófila/Floresta Estacional Semidecidual;
: Contato Savana/Floresta Estacional Semidecidual;
: Contato Savana/Floresta Ombrófila.

- Cerrado – Formações vegetais com feições xeromórficas. Recebe também a denominação de savanas.
- Formação Pioneira – Ocorrem em terrenos sujeitos as inundações, apresentando diversas fisionomias. O tamanho das árvores é determinado pela altitude ou pelo grau de inundação.
- Capinarana – São formações não florestais que ocorre em manchas bem pequenas e dispersa por toda a Amazônia. Cresce em solos de areia branca muito pobre. A maioria das espécies é endêmica.
- Umirizal – Tipo de vegetação que cresce em solos pobres, mal drenados e rasos. Localizam-se nas bacias dos rios Guaporé e Madeira.

9. ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS

9.1 população – 1.379.787 (2000). Densidade: 5,8 hab./km2 (2000). Cresc. dem.: 2,2% ao ano (1991-2000). Pop. urb.: 64,1% (2000). Domicílios: 347.194 (2000); carência habitacional: 35.502 (est. 2000). Acesso à água: 30,7%; acesso à rede de esgoto: 20,7% (2000). IDH: 0,82 (1996).

9.2 SaúdeMort. infantil: 32,80 (2000). Médicos: 6,7 por 10 mil hab. (set./2002). Leitos hosp.: 2,4 por mil hab. (jul./2002).

9.3 EducaçãoEduc. infantil: 28.796 matrículas (70,5% na rede pública). Ensino fundamental: 318.707 matrículas (94,2% na rede pública). Ensino médio: 52.883 matrículas (89,9% na rede pública) (prelim. 2002). Ensino superior: 15.651 matrículas (51,9% na rede pública) (2000). Analfabetismo: 11,5%; analfabetismo funcional: 36,7% (2000).

9.4
GovernoGovernador: Ivo Cassol (PSDB). Senadores: 3. Dep. federais: 8. Dep. estaduais: 24. Eleitores: 882.545 (0,8% do eleitorado brasileiro) (maio/2002). Sede do governo: Palácio Getúlio Vargas. Praça Getúlio Vargas, s/nº, centro, Porto Velho. Tel. (69) 216-5024.

9.5 EconomiaParticipação no PIB nacional: 0,5% (2000). Composição do PIB: agropec.: 17,5%; ind.: 23,1%; serv.: 59,5% (1999). PIB per capita: R$ 4.065 (2000).

9.6.1 Agricultura: mandioca (311.069 t), milho (181.471 t), arroz (144.591 t), café (90.416 t), feijão (47.974 t), cacau (15.779 t) (prelim. maio/2002). Extrat.: madeira (647.515 m3), lenha (495.871 m3), castanha-do-pará (6.508 t) (2000). Pecuária: bovinos (5.664.320), aves (5.291.407), suínos (460.868), eqüinos (124.786) (2000). Mineração: areia e cascalho (698.900 m3), pedra britada (532.629 m3), calcário (60.400 t), estanho-cassiterita (7.797.797 kg), água mineral (22.936.896 l) (2000). Indústria: alimentícia, extrativa mineral, madeireira (2000). Export. (US$ 56,8 milhões): madeira (92%), granito (3%), carnes congeladas (2%). Import. (US$ 35,9 milhões): geradores a diesel (85%), malte (5%), trigo (2%) (2001).

9.7 Energia ElétricaGeração: 1.248 GWh; consumo: 1.106 GWh (2001).

9.8 TelecomunicaçõesTelefonia fixa: 339,9 mil linhas; celulares: 295,5 mil (est. 2002).

9.9 Capital – Porto Velho. Habitante: porto-velhense. Pop.: 334.661 (2000). Malha pavimentada: 30% (1999). Vias urbanas iluminadas: 60% (1999). Automóveis: 39.203 (2000). Jornais diários: 3 (2001). Cultura e lazer: bibliotecas públicas (2), museus (2), teatros e casas de espetáculo (2), cinemas (4) (1999). Prefeito: Roberto Eduardo Sobrinho (PT). Nº de vereadores: 21 (2000). Data de fundação: 2/10/1914.

9.10 Aspectos sociais - Rondônia tem 1,31 milhão de habitantes, dos quais 61,93% vivem nas cidades. Cerca de 300 mil, ou um quarto dos habitantes, moram na capital, Porto Velho. Recoberto em sua maior parte por vegetação típica de cerrado, o estado conta com 22.433 km de rodovias, sendo apenas 6,32% pavimentadas. O saneamento básico também é bastante precário. Em 1998, a rede de esgoto alcança apenas 3,5% dos domicílios do estado, segundo o IBGE. Os reflexos dessas condições insalubres aparecem na saúde da População: o estado é considerado pela Fundação Nacional de Saúde (FNS) uma região endêmica de malária, leishmaniose e febre amarela. De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina, conta com 4,59 médicos para cada grupo de 10 mil habitantes, menos da metade do que é considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS).


* Osmair Oliveira dos Santos – Professor de Geografia, licenciado pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR. Pós-graduado em Historia, Geografia e Meio Ambiente, pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas – FACISA. Especialista em Recursos Hídricos pela Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica - FCTH.

3 comentários:

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  2. Mui prezado e estimado amigo. Descobri seu blog fuçando a net. Não me lembro de vossa santidade ter me informado que tomou gosto pela escrita virtual e que havia também "abrido" um blog; Pô meu, nem o "Serginho" sabe disso! Pois é, fiz algo que você ainda não fez por mim por medo ou talvez vergonha, não sei! Tornei-me seu seguidor. Que tal você criar coragem e tornar-se meu seguidor também? Eu ficaria muito lisonjeado com esse ato de bravura da vossa parte! Ficaria feliz se eu visse o Banner do meu blog dentro do seu blog. Mas, será que mereço tal honraria? Só o tempo dirá. Ah, gostei do estilo enxuto dos seus escritos.
    Peixoto.

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    1. Caro Peixoto, Passeando no meu blog percebi que você fez comentários em dos meus escritos no dia 25 de abril/2012. Obrigado pelo cadastro como meu seguidor. Confesso que ainda não sei manuser as ferramentas tecnológicas como você. Valeu, amigo.

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