terça-feira, 5 de dezembro de 2017

A construção do objeto de pesquisa em educação

A pesquisa cientifica objetiva fundamentalmente contribuir para evolução do conhecimento humano em todos os saberes, sendo sistematicamente planejada e executada segundo critérios de processamento das informações. A pesquisa cientifica se caracteriza  se for realizada por objeto investigação planejada , desenvolvida e realizada conforma as normas metodológica intitulada pela ciência. Portanto os trabalhos de cunho científico de graduação e pós-graduação, para serem consideradas pesquisas  científicas, devem produzir ciência  ou dela derivar, ou acompanhar seu modelo de tratamento.
      A Era Moderna é considerada aquela marcada pelo triunfo do projeto novo de sociedade, capitaneado pela burguesia em suas diversas etapas, trazendo consigo uma visão científica, crítica, antropocêntrica e racional do universo, do homem e da sociedade.
A arma fundamental da burguesia é o controle econômico, que distancia em contrapartida, o controle das idéias e dos valores. A “modernidade da filosofia” consiste em propor, com relação ao mundo medieval novas categorias de apreensão da realidade e do homem em sociedade. De avançar no progresso tecnológico, a economia inglesa gera uma tradição filosófica capaz de qualificar a realidade material para dela se apropriar.
O problema do conhecimento marca a compreensão primária do Empirismo inglês século XVI, abrindo espaço para uma crítica do idealismo e do racionalismo francês. Tanto o racionalismo de Descartes, como o Empirismo inglês  acabou gerando uma grande influência sobre os ideólogos da revolução francesa.
O Iluminismo, movimento filosófico e cultural percussor da revolução francesa prega a supremacia da razão sobre tudo. A única forma de organizar a sociedade é adquirir novos conhecimentos sobre o mundo racional e empírico. A partir do Iluminismo é que surge o positivismo exacerbado as afirmações racionalistas e empíricas do Iluminismo, aplicando-as às ciências da natureza e do social.
O Iluminismo francês do século XVII, propõe em termos ideológicos, as principais categorias filosóficas da burguesia. Eles serão os formadores da ideologia e do consenso sobre um novo mundo burguês, racional e cientifico.
Desse modo, a filosofia pode ajudar a desenvolvermos uma sociedade articulada, com suas estruturas de pensar, agir, linguagem e valores estabelecidos. Somos personalidades sociais, constituídos como tais. O desenvolvimento da nossa consciência é o desenvolvimento de qualidades reflexivas sobre o exterior que nos é imediato.
       Para compreender o conjunto de relações sociais e histórica  A Era Moderna é considerada aquela marcada pelo triunfo do projeto novo de sociedade, capitaneado pela burguesia em suas diversas etapas, trazendo consigo uma visão científica, crítica, antropocêntrica e racional do universo, do homem e da sociedade.
do ser humano, Marx diz que o agir humano se faz de forma social e histórica produzindo não só o mundo dos bens materiais, mas também o próprio modo de ser do ser humano.
Através de sua atividade sobre os outros elementos da natureza no contexto de um conjunto de relações sociais, constrói bens para satisfazer suas necessidades. Ele é um feixe de necessidades, para satisfazê-las, age sobre o mundo exterior transformando criticamente, fazendo propriamente seu.                   Enquanto harmoniza a natureza pelo seu trabalho, humaniza-se a si mesmo.
E o homem só se realiza no outro, pelo outro e com o outro, mas ainda, no outro superior. A filosofia situa-se no todo, não tem limites e com isso deve ser a base para outras ciências particulares que se prendem aos objetos imediatos.
Portanto, a Epistemologia estuda o conhecimento sua origem, suas formas, e sua produção a partir das relações entre sujeito e objeto. O conhecimento, portanto, é o resultado também da verdade que pode ser subjetiva, objetiva, parcial e total. Com esses elementos a história é constituída pelo homem, pois o objeto sempre foi seu parceiro de estudo. A partir do momento em que o ser torna-se conhecido, necessitando assim do seu conhecedor, produz o conhecimento necessário a construção da história, da ciência. Tudo isto    ajudará, de imediato, a formação do novo Homem e do novo humanismo, mas não lhe será essencial. O essencial estará na atitude do Homem. Uma nova atitude que cumprirá, também sua função, como a que a antecedeu filosoficamente.
Entretanto, o extremismo em que  esquece a origem da filosofia, isto é, o homem, o indivíduo que se torna possível com todas suas pretensões e limitações. A filosofia confrontada à técnica entre outras coisas que oferece a realidade contemporânea. Isto é, a manipulação da natureza,  para dela fazer um instrumento a serviço do homem, uma técnica que pretenda ser cada vez mais precisa , de uma precisão que fez possível o domínio quase fantástico que o homem parecia alcançar sobre a natureza.
Capacidade de domínio que fez da ciência a que a teologia fez da filosofia na idade média , isto é, serva da técnica. Serva que se pretende estender a filosofia ao limitar-se a função da mesma à simples lógica. A uma lógica rigorosa precisa tal como deve ser a técnica capaz de construir os aparelhos dentro dos quais o homem se desloca da terra e pretende alcançar o domínio de novos mundos.
Em outras palavras, o homem, como cinicamente o descrevia Hobbes, continua sendo o lobo do homem . O mundo moderno continua dividido numa humanidade composta de pobres e ricos, de povos desenvolvidos e subdesenvolvidos e povos na plenitude do desenvolvimento. As grandes potências ameaçam entre si , mas são os povos débeis que sofrem  o impacto destas ameaças.
O homem ocidental toma consciência de sua desumanidade e de sua alienação, na medida em que o não ocidental afirma sua liberdade e humanidade. O mundo ocidental como tal não quer mudança, responde com violência à verdade como violência do mundo que ele avassalou. E o único projeto histórico coerente que um francês que é filosofo pode hoje apresentar é desejar a morte de nossa sociedade para que chegue a liberdade.

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