sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

HIDROGRAFIA DO ESTADO DE RONDÔNIA

Os rios no Estado de Rondônia fazem parte da grande Bacia Amazônia, considerada como a maior bacia hidrográfica do planeta que tem o Amazonas como o principal rio formado pela junção dos rios Negro e Solimões.

          

Toda a rede hidrográfica disposta no Estado rondoniense é formada por uma bacia principal, a do rio Madeira, e por cinco bacias tributarias; Guaporé, Mamoré, Abunã, Jamari e Machado ou Ji-paraná.

Todos os rios que nascem ao longo do estado são afluentes ou sub-afluentes do rio Madeira e a maioria deles tem a foz dentro dos limites geográficos do próprio estado com exceção dos afluentes do rio Roosevelt, que tem suas nascentes no município de Vilhena, na região Sudeste do estado de Rondônia, desse no sentido norte, atravessa o estado de Mato Grosso e tem sua foz no rio Madeira no estado do Amazonas.

 BACIA DO MADEIRA
Área: 31.422,1525 ha

O Madeira, principal rio de Rondônia, é formado pela junção dos rios Mamoré e Beni. Essa junção ocorre na região oeste de Rondônia, próximo à cidade de Nova Mamoré. Os rios Mamoré e Beni têm suas nascentes na república da Bolívia, nas proximidades dos contrafortes dos Andes.
A partir de sua formação, o rio Madeira nasce no sentido norte fazendo fronteira entre o Brasil e a Bolívia até  foz do rio Abunã. A partir daí, ele atravessa o estado de Rondônia no sentido noroeste, norte, até a foz do igarapé Maici, divisa dos estados de Rondônia e Amazonas. Após essa divisa, o Madeira percorre o estado do Amazonas e tem sua foz no rio Amazonas.
O rio Madeira é um dos principais afluentes da margem direita do rio Amazonas, tem uma extensão de aproximadamente 1.056 km de Porto Velho até a foz, no rio Amazonas, sendo aproximadamente 180 km dentro dos limites de Rondônia e 876 km no estado do Amazonas.
Em um trecho de aproximadamente 360 km, a partir de sua formação, o Madeira tem um desnível de declividade de 20 cm/km e passa por dezoito cachoeiras e corredeiras, sendo as maiores: Jiral, Teotônio e Santo Antônio.
Entre a Cachoeira de Santo Antônio e a foz do rio Madeira é navegável durante o ano inteiro, porém com alguns obstáculos, no período de seca, ocasionado por assoreamento no leito do rio, o que não impede a navegação.
No rio Madeira, no curso navegável, encontram-se muitas ilhas, algumas com extensão considerável.
BACIA DO GUAPORÉ
Área: 59.339,3805 ha
O rio Guaporé nasce na região noroeste do estado de Mato Grosso, desce no sentido norte do Brasil e, no percurso que se inicia logo abaixo da cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade (ex capital da capitania de Mato Grosso), até a sua foz no rio Mamoré ele faz fronteira entre o Brasil e República da Bolívia.
Os principais afluentes do rio Guaporé, na margem direita, lado brasileiro, são os rios Gelera, Sararé, Piolinho e Guariterê em território mato-grossense e os rios: Cabixi, Corumbiara, Verde, Mequéns, Massaco, Branco, São Miguel, São Domingo e Cautário, em território rondoniense.
Leia mais http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_guapor%C3%A9
BACIA DO MAMORÉ
Área: 22.790,6631 ha
O rio Mamoré tem suas nascentes nos contrafortes dos Andes bolivianos, desce no sentido leste da Bolívia até a foz do rio Guaporé. A partir daí, ele passa a fazer à fronteira entre o Brasil e a República da Bolívia, até encontrar o rio Beni, que também nasce nos Andes bolivianos. O encontro dos rios Mamoré e Beni formam o rio Madeira.
Os principais afluentes do rio Mamoré, na margem direita, em território brasileiro, são os rios Guaporé e Pacaás Novos, Ouro Preto, Lage e Novo.
BACIA DO ABUNÃ
Área: 4.792,2105 ha
O rio Abunã nasce na região sul do estado do Acre, na fronteira com a República da Bolívia, e tem sua foz no rio Madeira. Seu principal afluente da margem esquerda, lado brasileiro, em terras de Rondônia, é o rio Marmelo.
BACIA DO JAMARI
Área: 29.102,7078 ha
O rio Jamari tem suas nascentes nas proximidades das serras dos Pacaás Novos, no município de Campo Novo de Rondônia e desce no sentido norte do Estado, recebe as águas do rio Candeias e tem a foz no rio Madeira.
No rio Jamari esta instalada a Usina Hidrelétrica de Samuel, que tem potencial de geração de 216 Mw de energia elétrica. A usina de Samuel está situada no município de Candeias do Jamari, e o lago da represa de Samuel abrange o território dos municípios de Candeias do Jamari e Itapuã do Oeste.
BACIA DO ROOSEVELT
Área: 15.538,1922 ha
O rio Roosevelt tem suas nascentes na região sudeste de Rondônia, nas proximidades da cidade de Vilhena, desce no sentido norte e, a partir da foz do rio Capitão Cardoso, atravessa o estado de Mato Grosso, entra pela porção sul do estado do Amazonas e tem sua foz no rio Madeira.
BACIA DO MACHADO OU JI-PARANÁ
Área: 80.630,5663 ha
O rio Machado ou Ji-Paraná é o principal afluente do rio Madeira, dentro dos limites de Rondônia, é também a segunda mais importante bacia hidrográfica do Estado. Ele é formado pela junção dos rios Comemoração ou Melgaço com o Apediá ou Pimenta Bueno, cuja confluência ocorre nas proximidades da cidade de Pimenta Bueno. Os afluentes, formadores do rio Machado, tem suas nascentes na Chapada dos Parecis, no município de Vilhena. Portanto, o rio Machado têm suas nascentes na região sudeste de Rondônia, desce no sentido norte e atravessa as regiões leste, nordeste e tem a foz no rio Madeira, na região norte do Estado.
Os afluentes da margem direita do Machado são poucos e pequenos, os principais deles são: Riozinho, Igarapé Grande e Igarapé Lurdes.
Os maiores afluentes do rio Machado ou Ji-Paraná estão na margem esquerda e os principais são os rios Rolim de Moura, Muqui, Urupá, Jaru, Anari, Machadinho e Rio Preto.

Fonte: rondoniaemsala.blogspot.com/2012/01/hidrografia-ro.html

EDUCAÇÃO AMBIENTAL PRA TODOS

Em tempos de dengue, zika virus e chikungunya é que o país se vê em meio ao dilema da falta de educação ambiental para todos. Parece irrelevante falar desse tema. Até mesmo sem sentido para muitos que nunca se deram conta da diferença que faz um meio ambiente equilibrado. Se todos pensassem e cuidasse para manter o sei ambiente saudável, certamente esse tipo de doença não tivesse alcançado a dimensão que hoje se encontra.
Quando falamos em educação ambiental recorremos ao seu conceito para podermos fazer uma análise sensata. "Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade."
Como podemos observar a educação ambiental pode ser entendida como toda ação educativa que contribui para a formação de cidadãos conscientes da preservação do meio ambiente e devidamente preparados para tomar decisões coletivas sobre questões necessárias para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável.
Deve-se considerar também que sua aplicação não se restringe apenas ao universo escolar, mas a escola deverá ser o ponto de partida para o necessário entendimento do valor, da necessidade e do dever que todos devem ter com o planeta facilitando assim o entendimento dessas questões e suas aplicações no dia a dia.
Uma das alternativas para a inclusão da temática ambiental no meio escolar é "a aprendizagem em forma de projetos". Segundo Capra (2003), essa é uma proposta alinhada com o novo entendimento do processo de aprendizagem que sugere a necessidade de estratégias de ensino mais adequadas e torna evidente a importância de um currículo integrado que valorize o conhecimento contextual, no qual as várias disciplinas sejam vistas como recursos a serviço de um objeto central.
Esse objeto central também pode ser entendido como um tema transversal que permeia as outras disciplinas já constituídas e consegue trazer para a realidade escolar o estudo de problemas do dia a dia.

Além disso, as atividades de educação ambiental precisam extrapolar o âmbito escolar e promover o aprendizado e, até, a transformação de todos nós. Segundo Nalini (2003), proteger a natureza precisa ser tarefa permanente de qualquer ser pensante e aprender a conhecê-la e respeitá-la pode levar uma vida inteira. Não há limite cronológico, em termos de educação ambiental, para que todos estejam em processo de aprendizado constante. Entretanto, como a maioria dos temas transversais, educação ambiental é um muito abrangente e a maioria dos projetos que se propõem a trabalhar o assunto procuram concentrar-se em focos mais específicos dentro deste grande assunto.
O fato é que desde a publicação da Lei nº 9.795/99 - Politica Nacional de Educação Ambiental, Inúmeras conferências nacionais e internacionais discutindo sobre essa temática, poucas ações concretas foram feitas, ou seja,pouca importância foi dado ao assunto. Algumas das consequências começam a aparecer, entre elas, a pauta do dia zika virus e chikungunya.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

LIVRO DIDÁTICO: O AMIGO DA HORA

Nunca me correu que falar sobre o livro didático tivesse tamanha importância diante do momento em que vivemos, onde as novas tecnologias fazem frente às inúmeras ferramentas de trabalho e ensino nas instituições educacionais. Há quem diga que no século 21 não tem mais espaço para o velho livro didático. De velho não tem nada, dizem outros. E a partir da daí nasce a discussão.
O importante é destacar que as ferramentas, ou recursos didáticos com os quais os professores realizam seu trabalho, que são inúmeros, ganham a cada dia novos olhares e perspectivas sobre a forma de utilização. Aí, muitos concordarão que não é o material em si que vai proporcionar um bom desempenho docente e a consequente aprendizagem por parte dos estudantes, mas a forma como esse material é utilizado. A falta de rendimento acadêmico está diretamente ligado a falta metodologia adequada utilizada pelo professor.
Certamente, o livro didático ainda é o melhor recursos a ser utilizado nas salas de aula, no entanto, para que isso ocorra é necessário saber utilizá-lo. Se não há conhecimento sobre uma ferramenta de trabalho é provável que este trabalho também não seja realizado de forma satisfatória. Como alguém pode construir uma casa, pintar uma parede ou qualquer outro trabalho se não conhece a ferramenta que irá utilizar? Como instalar um equipamento se não leu o manual?
Diante destes e de outros questionamentos estão as novas tecnologias com todos os seus discursos de revolução educacional. No entanto, a reflexão que todos os professores devem fazer é pura e simplesmente quanto as metodologias que deverão ser aplicadas na utilização desses novos recursos na sala de aula. Ninguém poderá negar aspectos como atratividade, novidade e inovação que o uso das novas tecnologias proporcionam aos alunos. O desafio é a forma como essas ferramentas entrarão no contexto do dia-adia da sala de aula.
Nesse oceano de discussões, o velho livro didático continua sendo o amigo de todas as horas. Uma fonte inesgotável de conhecimentos que certamente nunca sairá da pauta do dia e do planejamento do mais catedrático dos professores.